Internet no Brasil não está defasada, diz ministro

Do G1

Internet no país deve se igualar à de desenvolvidos até 2014, diz ministro

Qualidade do serviço no Brasil ‘não está tão defasada’, segundo Bernardo.
Oferta reduzida do PNBL tem gerado ‘muita reclamação’, afirmou.

Fábio Amato
Do G1, em Brasília

Internet no país deve se igualar à de desenvolvidos até 2014, 

“A Itália e a França licitaram celular de quarta geração agora, setembro, outubro. Nós vamos fazer [a licitação] em abril do ano que vem. A tendência é que até 2014 nós vamos estar equiparados com esses países [na qualidade e velocidade da internet]”, afirmou, em entrevista ao G1.

“Não estou dizendo que a nossa internet é uma maravilha. Mas ela não está tão fora assim”, disse o ministro. “As pessoas têm direito de reclamar e nós temos que cobrar cada vez mais. Agora, eu não acho que nós estejamos tão defasados em relação aos outros lugares.”

Bernardo disse que o governo está empenhado em promover a melhoria do serviço de internet no país, e ressaltou que o plano de metas de qualidade, em discussão na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), vai obrigar as empresas a garantir ao cliente percentual maior da velocidade contratada – hoje não existe regra sobre velocidade, e as empresas chegam a fornecer apenas 10% do contratado.

Para o ministro, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que passou a oferecer em outubro internet de 1 Mbps por R$ 35 ao mês, e a expansão do serviço de TV a cabo e a licitação da quarta geração da telefonia celular, programada para 2012, também vão ajudar na melhoria desse serviço.

‘Muita reclamação’ sobre o PNBL
O ministro disse que está havendo uma “grande procura” pela assinatura de internet pelo PNBL junto às empresas de telefonia, e que a oferta reduzida do serviço tem gerado reclamações.

“Está muito grande a procura, e como as empresas estão escalonando, estão oferecendo em alguns municípios e em outros ainda não, tem muita reclamação por conta disso”, disse Bernardo. Ele afirmou que pediu à concessionária Oi que acelere a expansão da oferta do serviço.

A oferta do serviço começou no dia 1º de outubro. A meta do programa é oferecer internet de alta velocidade com assinatura máxima mensal de R$ 35 em todo o país até o final 2014.

O ministro também defendeu a opção feita pelo governo de oferecer conexões do PNBL via empresas de telefonia ao invés de usar a Telebrás, como estava previsto inicialmente.

“Uma empresa pública tem muito mais amarras no sentido de começar e desenvolver os seus investimentos. O PNBL não é só esse plano nacional de internet popular. Nós temos programa de investimento, programa de competitividade, obrigar o compartilhamento de linha”, disse.

Luis Nassif

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