Nanotecnologia inspirada na romã

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Enviado por Antônio Francisco

Do Estadão

Bateria inspirada na fruta romã promete durar mais

Inspirados pela estrutura de uma romã, designers da Universidade de Stanford desenvolveram uma bateria recarregável que promete ter uma vida mais longa do que a de outros itens similares disponíveis no mercado.


“Experimentos mostraram que essa bateria opera com 97% da capacidade mesmo depois de mil ciclos de carga e descarga, o que a coloca bem dentro da faixa desejada para a operação comercial”, disse Yi Cui, professor associado na Universidade de Stanford, líder do grupo que desenvolveu o produto.

Segundo o pesquisador, essa inovação poderá futuramente ser usada em baterias menores, mais leves e mais potentes que vão alimentar produtos como telefones celulares, tablets e até carros elétricos.

O site da Fast Company informa que o grupo trabalha há oito anos nesse projeto de baterias que usam nanopartículas de silício. Como se fossem as sementes do romã, só que embaladas dentro de  uma ‘casca de carbono’.

Imitar a estrutura da fruta foi a forma que os designers de Stanford encontraram para resolver o problema de proteger o silício, que historicamente tem se mostrado difícil de usar em baterias, porque fica frágil e quebra facilmente.

Além disso, a substância costuma reagir com outros produtos químicos. Mas essa membrana de carbono a protege, assim como as sementes de romã ficam alojadas dentro de uma polpa mole.

Essa novidade, entretanto, pode levar alguns anos para chegar ao consumidor. Os desenvolvedores afirmam que ainda estão aperfeiçoando o projeto para torná-lo acessível para o mercado.
 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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