produtos
Por foo
Do ZD Net
Parallella: o supercomputador Linux de $99
Não, não estamos falando de mais um computador Linux de baixo custo. Estamos falando de umsupercomputador Linux de baixo custo!
A empresa Adapteva anunciou em 15 de abril no Linux Collaboration Summit, em San Francisco, Califórnia, que eles construíram sua primeira placa de processamento paralelo para supercomputação Linux, e que vai enviá-la para seus 6.300 apoiadores no Kickstarter e outros clientes deste verão.
O Linux tem sido o sistema operacional número um para supercomputadores. Mas enquanto você pode construir seu próprio supercomputador Linux usando produtos comerciais off-the-shelf (COTS), o resultado não seria terrivelmente rápido. Você precisaria de hardware especial que poderia suportar computação massivamente paralela – a pedra angular da supercomputação moderna.
O que Adapteva fez foi criar uma placa de processamento paralelo do tamanho de um cartão de crédito. Esta placa vem com um processador dual-core ARM A9 e um acelerador Epiphany 64-core multi-chip, juntamente com 1GB de RAM, um cartão microSD, duas portas USB 2.0, Ethernet 10/100/1000, e uma conexão HDMI. Se tudo correr bem, por si só, esta placa deve entregar cerca de 90 GFLOPS de desempenho, ou – em termos usuários de PC entendem – o mesmo que uma CPU 45GHz.
Este computador vai usar o Ubuntu Linux 12.04 para o seu sistema operacional. Para fazer tudo isso funcionar, o design de referência da plataforma e os drivers estão disponíveis.
Por que você quer um supercomputador $ 99?
Bem, além do fato de ser muito legal, o CEO da Adapteva Andreas Olofsson explicou:
“Historicamente a computação convencional processamento serial melhorou tão rapidamente que, para a maioria das aplicações, não havia necessidade de processamento paralelo em grande escala. Infelizmente, o desempenho de processamento em série já atingiu seu limite, e o único caminho prático para o desempenho de escala no futuro é através de processamento paralelo. Para fazer aplicações de software paralelas onipresentes, teremos de fazer hardware paralelo acessível a todos os programadores, criar métodos muito mais produtivos de programação paralela, e converter todos os programadores de computação em série para programadores de computação paralela.”
E, claro, Olofsson acrescentou, para “tornar a computação paralela acessível a todos para que possamos acelerar a adoção de processamento paralelo na indústria”, o Parallella teve de ser criado. Olofsson admitiu que sua empresa não poderia ter feito isso por si só. O projeto exigiu, e conseguiu, com o apoio de outros hardware OEMs, incluindo Xilinx, Analog Devices, Intersil, Micron, Microchip, e Samtec. As empresas permitiram que a Adapteva trouxesse a produção de suas primeiras placas para San Francisco, e logo, aos seus ansiosos clientes.
Faça login para comentar ou Registre-seVocê pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
