Oi tem lucro 70% menor no terceiro trimestre

Jornal GGN – A operadora de telecomunicações Oi apresentou uma queda de 70,7% no lucro líquido do terceiro trimestre, ante igual período de 2012, totalizando R$ 172 milhões. 

Segundo comunicado divulgado ao mercado financeiro, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou R$ 2,139 bilhões entre julho e setembro, queda de 2,3% sobre igual período do ano passado.  

Em contrapartida, o lucro líquido da Portugal Telecom, que anunciou em outubro uma fusão com a Oi no Brasil, caiu 66,4%, segundo anúncio realizado em Lisboa. O investimento da companhia, em relação a 2012, também caiu. O negócio com a operadora brasileira deve gerar um aumento de capital de R$ 7 bilhões, de acordo com a própria Portugal Telecom.

A empresa foi pressionada por aumento de resultado financeiro negativo e aumento de custos enquanto promove um plano de reestruturação sob o comando desde junho do presidente-executivo Zeinal Bava. Porém, o lucro de R$ 172 milhões obtido entre julho e setembro, reverteu a perda de R$ 124 milhões apurada no segundo trimestre deste ano. A margem encerrou o trimestre em 30,1% ante 31,1% no terceiro trimestre de 2012 e 25,4% no segundo trimestre. 

A empresa afirmou no balanço que, diante do menor crescimento da economia e do aumento da inadimplência, adotou desde o segundo trimestre um perfil mais conservador para “melhorar a qualidade da base de clientes e, consequentemente, os índices de inadimplência e de desconexões, visando maior rentabilidade”. 

Porém, a base de unidades geradoras de receita com serviços fixos ficou praticamente estável nas comparações anual e trimestral, em R$ 18,34 milhões. Na telefonia móvel, a base cresceu 3,9% contra o terceiro trimestre de 2012 e 0,9% sobre o segundo trimestre deste ano, para R$ 47,34 milhões. 

A Oi terminou o terceiro trimestre apurando receita líquida de R$ 7,1 bilhões, praticamente estável sobre os resultados de um ano antes e do segundo trimestre, com perda de faturamento no segmento corporativo, mas crescimento no residencial. 

A dívida líquida teve alta anual de 19,7% ao final de setembro, atingindo R$ 29,295 bilhões. Enquanto isso, o caixa caiu 31,1%, para R$ 4,758 bilhões, embora a empresa tenha mantido o volume de investimentos em aproximadamente R$ 1,5 bilhão.

 

Com informações da Reuters e Infomoney

 

Redação

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