Jornal GGN – Nesta quarta-feira (25), faleceu a atriz norte-americana Mary Tyler Moore, aos 80 anos, devido a complicações do diabetes.
Do El País
Tyler Moore começou a carreira como bailarina e com pequenos papéis na televisão, mas o que lhe deu seu primeiro reconhecimento foi seu papel de esposa do protagonista (com 24 anos, era 11 mais nova do que seu companheiro) na clássica sitcom The Dick Van Dyke Show (1961-1966), em que apareceu em 158 episódios. Seus três nomes lhe valeram para que o produtor se lembrasse de sua imagem espevitada quando a escolheram. Laurie Petrie deu o primeiro dos seus seis Emmys (de 14 indicações) e um dos seus três Globos de Ouro. “Sei que isso não acontecerá novamente”, disse em seu primeiro discurso.
A fama da série autobiográfica de Carl Reiner, a última inteiramente em preto e branco, serviu para que ela se diplomasse na televisão em cores em seu próprio seriado, The Mary Tyler Moore Show, exibida no Brasil pela Globo, no qual James L. Brooks (outro grande pioneiro) a transformou em Mary Richards, uma jovem solteira e moderna que trabalhava numa rede de televisão. A personagem foi talhada para ela. A série não só durou sete temporadas como foi responsável por três spin-offs: Phyllis, com Cloris Leachman (1975-1976); Rhoda, com Valerie Harper (1974-1978) e, especialmente, Lou Grant (1977-1982), um drama derivado da comédia que girava em torno do personagem irascível de Ed Asne
Tyler Moore, que passou sua vida intercalando sua carreira com a Broadway, fez quase tudo em televisão, desde interpretar a Mary Todd Lincoln em uma minissérie sobre o presidente norte-americano a protagonizar numerosos especiais de variedades onde dava mostra de seus dotes para o baile e a canção. Nenhuma outra série deu-lhe, no entanto, o reconhecimento daquelas comédias pioneiras da telinha, embora também tenha participado de de The Ellen Degenere show ou Frasier, por exemplo.
Sua grande conquista, no entanto, foi abrir as portas da televisão às atrizes cômicas que vieram depois: “Era a única série pela qual eu ficava sem dormir quando criança”, recordava Tina Fey em um especial dedicado a ela em 2015.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Menos uma…
Adorável Mary Tyler Moorre ! Revi a série há alguns anos e percebi como era um humor inteligente, prova de que não é preciso tripudiar para fazer rir. Uma aula de roteiro e diálogos numa série que se passava, basicamente, num único cenário ( o estúdio de TV onde Mary trabalhava).
(infelizmente nao sou de
(infelizmente nao sou de televisao e posso confesssar que nunca vi nada do trabalho dela; porem, a unica coisa que vi dela foi… “Ordinary People”, que foi indicado pro Oscar, ganhou, e eu detestei o filme em cada e toda cena)