Discussão em torno de Bolsa Família digital

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

Ref. ao post: A oportunidade do Bolsa Família digital

Por Theo Lopes

Nassa, acorda! Dilma tem 1 dúzia de gols escancarados na sua frente, mas nunca vai chutar:

– reforma tributária: reduzir o peso dos impostos embutidos faz a economia bombar. Lembra da queda do IPI dos carros? Dilma poderia fazer o mesmo, mas across the border e definitivamente.

– crime: A questão está tão largada que qualquer programinha de prevenção de assassinatos tem potencial de ser um Mais Médicos da violência (programa Menos Mortes?), gerando grandes resultados com pouco gastos

Há várias outras áreas onde um pouco de trabalho geraria enormes resultados.

Mas Dilma não fará. Desse mato não sai coelho, Nassa!

Todo mundo sabe o que precisa ser feito. Saber é fácil. Basta ler o blog do Nassif.

O duro é delegar, articular equipe, se engajar com o público, vender o programa para, consequentemente, ganhar a reputação de criadora quando o povo começar colher os benefícios.

Ela não vai fazer nada. A muié caiu em depressão porque o PIB regrediu um pouquinho. Era fácil bancar a dama de ferro quando a economia estava voando.

Quero ver dar cara a tapa e unir o país no meio de uma crise. Dilma tem capacidade para isso, mas não tem carisma nem auto-estima.

 

Por Fabiana C.

A presidente Dilma precisa urgentemente ter visão de Estadista: utilizar o mesmo sistema da Argentina, criar uma TV pública de qualidade e usar os recursos das escolas técnicas federais, do sistema S de ensino (Senai, Sesc) do Coluni (uma das melhores escolas do ensino médio do Brasil), ligado à Universidade Federal de Viçosa (MG) para serem utilizados na Programação da TV ESCOLA, que atualmente é fraquíssima, com conteúdos desconectados da realidade do aluno, com raríssimas exceções, como a Sala do Professor, por exemplo.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

4 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Não se deixe enganar por informações falsas

     

    Theo Lopes,

    Não se deixe enganar pelas aparências. Há um mundo imenso de informações que nós os leigos recebemos que não têm amparo na realidade e como não temos o conhecimento para as refutar acabamos incorporando a falsa informação como verdadeira.

    Na década de 80 Arthur Lafer ficou conhecido pela curva de Lafer que de certo modo defendia esta idéia de reduzir os impostos para aumentar a receita. Ronald Reagan utilizou o argumento de Arthur Lafer para reduzir os impostos. A economia sob Ronald Reagan cresceu, mas as razões foram outras. Antes é preciso lembrar que as ideias de Ronald Reagan no campo econômico eram conhecidas como Economia Voodoo. E quem a denominou de Economia Voodoo foi George Hebert Wqalker Bush, o pai.

    É verdade que houver crescimento da economia americana no período de Ronald Reagan, mas isso mais porque ele trabalhou com os dois imensos déficits gêmeos: o orçamentário e o da Balança Comercial. Com o juros elevado o déficit na Balança Comercial não causava problema aos Estados Unidos porque todo o dinheiro do mundo ia para os Estados Unidos para lucrar com o juro cobrado pelo FED. O déficit público ajudava a economia a crescer e ai sim houve crescimento de receita. E depois de certo tempo a redução do juro interno americano permitiu crescimento mais forte da economia.

    Luis Nassif gosta também de defender esta idéia porque ele precisa fazer palestras para pequenos e médios empresários e esse discurso chega como música aos ouvidos deles.

    Não sou economista, mas asseguro a você que se você for perguntar em um grupo de 3 economistas civilizados sobre esta idéia de Arthur Lafer, os três vão dizer que ela é maluca.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 05/04/2015

  2. Só é preciso avaliar se as idéias boas são novas

     

    Theo Lopes,

    Ideias boas devem ser sempre objeto de análise. Talvez você seja alguém da área de combate à criminalidade o que não é o meu caso. É como leigo que avalio que é boa a sua ideia de se combater o crime via programas de prevenção. É preciso sempre estar atento aquela maldição quando alguém traz várias idéias como propostas: as idéias propostas são avaliadas então como havendo dentre elas idéias boas e ideias ruins e ideias novas e ideias antigas, mas infelizmente só as antigas são boas.

    Provavelmente as polícias militares e civis de todos os estados membros da federação já fizeram o mapeamento das regiões de maior ocorrência de criminalidade e vêm trabalhando com esses mapeamentos com o objetivo de reduzir a criminalidade.

    A União tem pouco espaço de atuação. Talvez caiba a União algum esforço de coordenação o que provavelmente também vem sendo feito há um bom tempo.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 05/04/2014

  3. União nacional é ideia pouco utilizada no mundo atual

     

    Theo Lopes,

    Cuidado com a ideia de união nacional. Veja no mundo todo onde há esta proposta de união nacional. Se você não conseguir dar um exemplo, talvez o melhor seria não tomar a dianteira. E se você conseguir um exemplo onde a união nacional foi posta em prática veja se ela não acoberta alguma idéia fascista. Em geral é com a vestimenta de união nacional que o fascismo encontra maior espaço para se espalhar.

    Como você disse é fácil ser considerada a tal quando a economia está voando. Então, o melhor que a presidenta Dilma Rousseff faz é tirar ares de humilde durante um ano e só então, quando a economia começar a se deslanchar, ela passar a se dizer a tal.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 05/04/2015

  4. Uma TV pública de qualidade não faz um Estadista

     

    Fabiana C.,

    Não creio que criar uma TV pública de qualidade venha conferir à presidenta Dilma Rousseff visão de Estadista. Uma visão de Estadista seria mais provavelmente uma visão superior a visão que nós míseros mortais temos. Se nós podemos ter esta visão um governante que também a tenha é como nós apenas medíocre.

    Ainda assim seria desejável que tivéssemos uma TV escola equiparável em qualidade a uma TV Escola de primeiro mundo, e que fosse capaz de atender as nossas necessidades de país ainda bastante atrasado.

    Talvez o primeiro passo seria observar modelos de TV Escola no mundo e verificar quais tem boa qualidade, quais tem boa audiência e quais são eficientes no sentido de repassar para os telespectadores o conteúdo da programação. Verificar entre as que sobressaíram como conseguiram chegar ao patamar superior de qualidade, audiência e eficiência e ver se descobre algum talento que se possa importar, para ajudar a realizar o mesmo trajeto aqui no Brasil. E observar as diferenças físico-geográficas, populacional e cultural existindo entre os países. Há que se analisar bastante para se saber até que ponto um modelo aplicado com sucesso na Dinamarca seja válido no Brasil.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 06/04/2014

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador