38,4 milhões de pessoas sobrevivem com emprego informal, aponta PNAD

Empregados sem carteira assinada também subiram 4% na média anual, ou 446 mil pessoas em 2019 sobre 2018.

Jornal GGN – Mesmo apontando para uma queda da taxa de desemprego, terminando em 11% em 2019, o PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado hoje, dia 31, mostra que o trabalho informal atingiu seu maior contingente desde 2016, 41,4% da força de trabalho, ou 38,4 milhões de brasileiros, vivendo de bicos. Os dados são do último trimestre de 2019.

A queda na taxa de desemprego a coloca como a menor desde dezembro de 2015, que atingiu 8,9%, porém sem o contingente declarado no trabalho informal.

Natal e início do verão costumam amansar o número de desempregados, porém os dados mostram que, mesmo assim, houve um registro alto no número, com 11,6 milhões de brasileiros sem ocupação. Mas houve uma queda em relação ao trimestre anterior, de 7,1%, equivalente a 883 mil pessoas.

A média anual de desemprego ficou em 11,9%, recuando com relação ao ano anterior, que foi de 12,3%.

Trabalhadores por conta própria aumentaram 4,1%, atingindo 24,2 milhões.

Empregados sem carteira assinada também subiram 4% na média anual, ou 446 mil pessoas em 2019 sobre 2018.

E, por fim, o trabalho informal alcançou seu maior contingente desde 2016, com 41,4% da força de trabalho, o que equivale dizer que 38,4 milhões de pessoas estão fazendo bicos.

Redação

2 Comentários

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  1. Pois é reclamavam da concorrência desleal de países com trabalho escravo, e qual foi a solução que encontraram sem o trabalhador perceber?
    Transformar o brasileiro em semi- escravo…..cadeia multinacional de trolha-food pagando 600 reais por mês e outros abdurdos….. manipulados pela mídia bandida e genocida…..

  2. Uma boa oportunidade desses empregados informais (34,milhões) , o por conta própria (24,2 milhões) ocuparem as ruas para protestar. Dia 31 de março será uma grande oportunidade . Tem que dar um basta a esse governo. Temos que estar presente.

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