Construção brasileira fecha 483 mil empregos em 2015

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

 
Jornal GGN – A construção civil brasileira perdeu 483 mil postos de trabalho em 2015, segundo pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego. O setor encerrou o mês de dezembro com 2,835 milhões de trabalhadores formais, retornando ao nível registrado de maio de 2010.
 
Em dezembro, na comparação com o mês anterior, foi apurada queda de 3,98% no nível de emprego, com o fechamento de 117,6 mil postos de trabalho, considerando os fatores sazonais. Desconsiderando efeitos sazonais, o número de vagas fechadas em dezembro foi de 10,5 mil (-0,36%).
 
Por segmento, preparação de terrenos teve a maior retração (5,41%) em dezembro em comparação a novembro, seguido de imobiliário (4,53%) e pelo segmento infraestrutura (4,47%). No acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, o segmento de infraestrutura apresentou a maior queda (14,52%), seguido pelo segmento imobiliário (13,38%).
 
A deterioração do mercado de trabalho afeta todas as regiões do Brasil, sendo que os piores resultados foram observados no Norte (-6,45%), e no Centro-Oeste (-5,40%).
 
Apenas em São Paulo, o emprego registrou queda de 3,08% em relação a novembro, considerando efeitos sazonais, com o corte de 23,9 mil vagas. Desconsiderando a sazonalidade, o declínio no período foi de 0,50% (-3.907 vagas). Em 2015, a redução do número de empregados no estado foi de 7,97% em relação ao mesmo período de 2014, sendo que o segmento imobiliário respondeu pelo pior desempenho (-10,32%). O estoque de trabalhadores caiu para 752,4 mil.
 
Em 12 meses, entre as regionais, Presidente Prudente apresentou a maior queda, de 23,93%. Na capital, que responde por 46% do total de empregos no setor, a retração no mesmo comparativo foi de 11,73%.
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Se a cada milhar de

    Se a cada milhar de trabalhadores despedidos um procurador da Lava a Jato tivesse o mesmo destino e a cada centena de milhar se colocasse no “olho” da rua um juiz com salário de R$ 50 mil(fora as vantagens) e premiadíssimo pelas Organizações Globo, talvez essa tragédia refreasse. 

    1. Fora de foco

      E porque não todo o legislativo sanguessuga, e essa cambada de políticos entreguistas, e aos ministros vendidos por votos ao governo? Vamos tirar essa gente e devolver o dinheiro aos trabalhadores demitidos!

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador