Jornal GGN – A taxa de desemprego entre as mulheres no quarto trimestre de 2020 chegou a 16,4%, bem acima dos 11,9% apurados entre os homens, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados também superam o visto no começo de 2020, quando o percentual era de 14,5%.
Contudo, o número que chama mais a atenção é o total de pessoas fora do mercado de trabalho, que avançou de forma expressiva. Dentre as pessoas mais afetadas por tal conjuntura (sair da atividade por doença ou outros motivos, e não voltar de forma imediata) estão as mulheres, em especial as mães solo.
Entre o quarto trimestre de 2019 e o quarto trimestre de 2020, 6,6 milhões de mulheres deixaram a força de trabalho, enquanto 4,2 milhões de homens deixaram o mercado.
“Essa não é uma característica do Brasil; é do mundo inteiro”, diz a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Joana Costa, em entrevista ao jornal Correio Braziliense, ressaltando que isso ocorre por conta da sobrecarga do trabalho doméstico e o cuidado com os filhos por conta das escolas e creches fechadas e, por uma questão social, a maior parte desses cuidados acabam ficando sob responsabilidade das mulheres.
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