Criação de empregos tem crescimento discreto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontam uma abertura de 94.893 vagas de trabalho em outubro, um crescimento de 0,23% em relação ao mês anterior, segundo o Ministério do Trabalho. Na comparação com igual período do ano passado, o avanço chegou a 29,4%. No ano, foram gerados 1,464 milhão de postos de trabalho formais no país, um crescimento de 3,7% no nível de emprego. 
 
De acordo com o ministério, os dados demonstram um maior dinamismo do mercado de trabalho formal comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, quando se verificou um saldo positivo de 66.988 novos postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, a elevação foi de 2,59%, um acréscimo de 1,037 milhão de postos de trabalho, sendo que no período de janeiro de 2011 a outubro de 2013 houve uma geração de 4.8 milhões de empregos formais. 
 
O desempenho favorável do mês de outubro originou-se da expansão de seis dentre os oito setores de atividades econômicas, com cinco deles evidenciando saldos superiores frente a outubro de 2012. 
 
Os principais setores responsáveis pela geração de empregos no mês foram o Comércio, com geração de 52.178 postos, ante 49.597 no mesmo mês do ano anterior; Indústria de transformação, com acréscimo de 33.474 postos, ante 17.520 postos em idêntico mês do ano anterior; e o setor de Serviços que gerou 32.071 postos , ante 32.724 em outubro de 2012. 
 
Os setores com mais perdas foram a Agricultura – que por motivos sazonais apresentou uma perda de 22.734 postos, número um pouco maior do que o registrado em outubro de 2012, quando o setor perdeu 20.153 postos de trabalho – e a Construção Civil que registrou uma redução de 2.152 postos, ante uma diminuição de 8.290 postos no mesmo mês do ano anterior. 
 
No recorte geográfico, ocorreu expansão do emprego em todas as regiões do país, com destaque para o Nordeste (+ 40.334 postos, o terceiro maior saldo para o período), o Sul (+ 29.793 postos) e Sudeste (15.789 postos). Das 27 Unidades da Federação, em 21 delas o nível de emprego cresceu, sendo que em três delas ocorreram saldos recordes de geração de emprego: Alagoas (+15.953 postos), devido às atividades relacionadas à cana-de-açúcar, São Paulo (+12.854 postos) e Santa Catarina (+12.050 postos). 
 
Em nota, o ministro Manoel Dias afirma que o resultado positivo demonstra que o país tem respondido as políticas de geração de emprego implantadas pelo governo. “Mesmo com a crise, o Brasil tem mostrado que está no caminho certo”, frisou o ministro
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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