Dados da FGV apontam piora do mercado de trabalho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os dois indicadores de situação do mercado de trabalho da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentaram piora na passagem de outubro para novembro. O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), que busca antecipar tendências futuras sobre geração de emprego com base em entrevistas a empresários e consumidores, caiu 0,3% em novembro.

Segundo Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador da FGV/IBRE, “o Indicador Antecedente de Emprego permanece em nível historicamente baixo sem tendência de forte recuperação no futuro próximo. Embora os dados mostrem otimismo – ou reversão do pessimismo – em alguns setores, o índice reflete um cenário de baixa expectativa na geração de vagas no próximo ano”.

Dentre as variáveis que mais contribuíram para a variação do IAEmp está a avaliação menos pessimista dos industriais sobre a situação atual dos negócios, com variação de 10,8%, que de alguma forma foi compensada pelos outros indicadores que compõem o índice e em especial pela percepção dos consumidores sobre a disponibilidade de emprego no futuro, que variou -10,1%. Cinco dos sete componentes contribuíram negativamente para o indicador.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que avalia a percepção dos consumidores sobre o mercado de trabalho, piorou 3% em novembro, em relação ao mês anterior. O índice atingiu seu menor patamar desde abril de 2010.

“Os resultados de novembro confirmam a desaceleração do mercado de trabalho doméstico na visão das famílias. A variação acumulada em três meses é negativa para todas as faixas de renda analisadas desde agosto de 2014, mostrando que a situação atual do emprego é bem menos favorável hoje.”, afirma Barbosa Filho.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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