Desemprego atinge 14,7% na região metropolitana de São Paulo

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Contingente de desempregados avançou para 1,617 milhão de pessoas

Jornal GGN – A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo (RMSP) subiu em fevereiro para 14,7%, pequena elevação em relação aos 14,% de janeiro, segundo levantamento elaborado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Segundo a pesquisa, o contingente de desempregados foi calculado em 1,617 milhão de pessoas, 68 mil a mais do que no mês anterior. Esse volume é decorrente da redução do nível de ocupação com a eliminação de 133 mil postos de trabalho (-1,4%) e da População Economicamente Ativa (PEA), que registrou 65 mil pessoas deixando o mercado de trabalho, o que equivale a 0,6%.

Os dados indicam que, em fevereiro, o nível de ocupação caiu 1,4% e o contingente de ocupados foi estimado em 9,384 milhões de pessoas. O resultado ocorreu em função da queda de empregados na indústria (-4,6%, equivalente a 68 mil postos de trabalho a menos), comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-3,6% ou a eliminação de 61 mil postos de trabalho) e serviços (-0,4%, com menos 21 mil postos de trabalho). O setor da construção civil permaneceu estável.

Segundo posição na ocupação, o número de assalariados oscilou positivamente (0,3%). No setor privado, cresceu ligeiramente o número de assalariados com carteira de trabalho assinada (0,6%) e retraiu-se o sem carteira (-6,2%), e se reduziram os contingentes de ocupados nas demais posições (-8,8%), autônomos (-4,4%) e empregados domésticos (-4,4%).

O contingente de ocupados nas demais posições caiu 8,8%, enquanto o de autônomos reduziu em 4,4% e o de empregados domésticos, 4,4%. De acordo com a pesquisa, entre dezembro e janeiro o rendimento médio real dos ocupados caiu 0,4%, passando a equivaler a R$ 2.015,00, e dos assalariados ficou estável em R$ 2.057,00.

Ao longo dos últimos 12 meses, a taxa de desemprego alcançou 14,7% em fevereiro deste ano, enquanto no mesmo mês do ano passado chegou a 10,5%.  Na comparação com fevereiro do ano passado, o contingente de desempregados aumentou em 479 mil pessoas. As causas foram a eliminação de 312 mil postos de trabalho e a entrada de 167 mil pessoas no mercado.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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