Desemprego avança para 9% no trimestre fechado em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – A taxa de desocupação no mercado de trabalho brasileiro subiu para 9% no trimestre encerrado em outubro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  No trimestre anterior, maio-junho-julho, a taxa de desocupação ficou em 8,6%, com um crescimento de 0,6 ponto percentual na comparação com os três meses anteiores. Em 2014, a taxa de desocupação fechou o trimestre agosto-setembro-outubro em 6,6%.

A população desocupada (9,1 milhões de pessoas) cresceu 5,3% (mais 455 mil pessoas) em relação ao trimestre de maio a julho e subiu 38,3% (mais 2,5 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2014. O número de pessoas ocupadas foi estimado em 92,3 milhões, não apresentando variação estatisticamente significativa quando comparada com o trimestre de maio a julho de 2015 e também frente ao mesmo trimestre de 2014.

Segundo a pesquisa, o número de empregados com carteira assinada recuou 1% (menos 359 mil pessoas) frente ao trimestre encerrado em julho e caiu 3,2% (menos 1,2 milhão de pessoas) frente a igual trimestre de 2014.

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.895) ficou estável frente ao trimestre de maio a julho (R$ 1.907) e em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 1.914). A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos para o trimestre encerrado em outubro (R$ 169,6 bilhões) também não apresentou variação estatisticamente significativa em ambos os períodos de comparação.

Por posição na ocupação, frente ao trimestre de maio a julho de 2015, os empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada apresentaram recuo de 1,0% em seu contingente (359 mil pessoas a menos). Na comparação com igual trimestre de 2014, a redução foi mais acentuada, -3,2% (1,2 milhão de pessoas a menos). Por outro lado, os empregadores e trabalhadores por conta própria registraram 5,7% e 4,2%, respectivamente, de acréscimo em seus contingentes, frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

Na análise do contingente de ocupados segundo os grupamentos de atividade, em relação ao trimestre de maio a julho de 2015, ocorreu retração de 2,6% na indústria geral (336 mil pessoas). Frente ao trimestre de agosto a outubro de 2014, os grupamentos construção e agricultura não apresentaram variação estatisticamente significativa no contingente de ocupados.

A indústria geral (-5,6%), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias profissionais e administrativas (-4,0%) e outros serviços (-4,0%) apresentaram redução; enquanto os grupamentos referentes ao comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,3%); transporte, armazenagem e correio (4,6%); alojamento e alimentação (4,7%); administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,6%) e serviços domésticos (3,3%) registraram alta.

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.895) ficou estável frente ao trimestre de maio a julho (R$ 1.907) e em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 1.914). A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos para o trimestre encerrado em outubro (R$ 169,6 bilhões) também não apresentou variação estatisticamente significativa em ambos os períodos de comparação.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador