Desemprego fica estável em 7,6% em relação a agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A taxa de desemprego no mercado brasileiro foi estimada em 7,6% em Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em setembro de 2014, a taxa era 4,9%. A taxa de desocupação em setembro, no entanto, ficou estável em relação a agosto deste ano. Contudo, a variação é a maior para os meses de setembro desde setembro de 2009, quando atingiu 7,7%.

Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação, frente a agosto, apresentou variação estatisticamente significativa no Rio de Janeiro (aumentou de 5,1% para 6,3%) e em São Paulo (caiu de 8,1% para 7,3%). Nas demais regiões, ficou estável. Contudo, na comparação com setembro de 2014, houve variações significativas em todas as regiões: em Recife, a taxa passou de 6,7% para 10,4 (+3,7 pp); no Rio de Janeiro, de 3,4% para 6,3% (+2,9 pp); em São Paulo de 4,5% para 7,3% (+2,8 pp); em Salvador, de 10,3% para 13,0% (+2,7 pp); em Belo Horizonte, de 3,8% para 5,9%; (+2,1 pp); e em Porto Alegre, de 4,9% para 6,3% (+1,4 pp).

O contingente de desocupados foi estimado em 1,9 milhão de pessoas no total das seis regiões investigadas, não registrando variação frente a agosto. Na comparação com setembro de 2014, ocorreu acréscimo de 56,6% (representando mais 670 mil pessoas em busca de trabalho). Na análise regional, o contingente de desocupados em relação a agosto aumentou 25,7% no Rio de Janeiro, caiu 10,4% em São Paulo e ficou estável nas demais regiões pesquisadas. No confronto com setembro do ano passado, a desocupação aumentou em todas as regiões, sendo o maior aumento no Rio de Janeiro (86,5%) e o menor em Salvador (25,1%).

A população ocupada em setembro foi estimada em 22,7 milhões para o conjunto das seis regiões, refletindo um quadro de estabilidade na análise mensal. Quando comparada com setembro de 2014, essa população registrou declínio de 1,8% (menos 420 mil pessoas). Regionalmente, a análise mensal mostrou que não houve variação significativa em nenhuma das regiões pesquisadas, exceto em Belo Horizonte, onde apresentou queda de 1,6% (menos 40 mil pessoas). Quando se comparou com setembro de 2014, houve redução no número de ocupados em Salvador (73 mil pessoas, 3,8%), em São Paulo (239 mil pessoas, 2,5%) e em Belo Horizonte (53 mil pessoas, 2,1%). Nas demais regiões o quadro foi de estabilidade.

Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade, de agosto para setembro, foi observada estabilidade em todos os grupamentos. Frente a 2014, os grupamentos da Indústria (-4,3%) e dos Serviços prestados à empresas (-3,8%) apresentaram queda em seus contingentes. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, em setembro de 2015, foi estimado em 11,3 milhões no conjunto das seis regiões metropolitanas analisadas. Na comparação mensal, este resultado não variou. Frente a setembro do ano passado, houve redução de 409 mil pessoas com carteira assinada (-3,5%). Regionalmente, na comparação mensal, ocorreu estabilidade em todas as regiões. Frente a setembro do ano passado, Belo Horizonte (-5,6%) e São Paulo (-3,5%) apresentaram queda.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores, para o conjunto das seis regiões pesquisadas, em R$ 2.179,80, 0,8% menor que o verificado em agosto (R$ 2.196,54) e 4,3% abaixo do apurado em setembro de 2014 (R$ 2.278,58). Regionalmente, em relação a agosto, o rendimento subiu em Belo Horizonte (5,7%), Recife (1,9%) e São Paulo (0,8%); e caiu no Rio de Janeiro (-5,1%), Salvador (-3,2%) e Porto Alegre (-1,7%). Frente a setembro de 2014, o rendimento diminuiu em cinco regiões: Porto Alegre (-7,7%); Recife (-7,1%); Rio de Janeiro (-5,5%); São Paulo (-4,4%); Salvador (-1,3%). Em Belo Horizonte, o rendimento ficou estável.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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