Empresas não contratam com aval de reforma trabalhista, por Fernando Brito

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
[email protected]

Sugerido por Webster Franklin

Por Fernando Brito

Empresas não contratam, de olho na reforma trabalhista

Do Tijolaço

Os economistas ouvidos pelo jornal Valor previam 26 mil empregos a mais em novembro.

Já era um quase nada.

O resultado, porém, foi pior: mais de 12 mil vagas fechadas.

A contratações de “trabalhadores intermitentes”, aquela vergonha que leva pessoas a terem remuneração mensal de menos de R$ 200 foi um fiasco: apenas três mil contratações, em todo o país.

Das duas, uma, ou ambas: ou as empresas esperam antes de correrem os riscos de uma legislação que está mais do que questionada judicialmente ou a tal “retomada da economia” é uma marolinha, apesar do foguetório da mídia com as vendas de Natal.

Propaganda não faz progresso econômico.

Escravidão também não.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. um caso de sucesso, 12.000 empregos a menos!

    viva o golpe!

    hoje examinando umas facas campeiras de aço de mola, me perguntaram se com elas dava pra matar o presidente. de bate pronto respondi: só com estaca no coração!

  2. Só as agências de propaganda
    Só as agências de propaganda com contratos milionários com o governo devem estar contratando. Aumentando a equipe para dar conta do esforço impossível de convencer a população de que tudo vai indo bem.

  3. Agora ė bater às portas da Globo
    ė um escårnio incluir horista, agora chamado de “empregado intermitente” como empregado…este termo foi inventado pelos golpistas…jamais serå reconhecido pela OIT como categoria de empregado

    Lavajateiros desempregam mais trabalhadores:

    Agora ė bater às portas da Globo e Sejomoro ă procura da vaga de emprego cortada pela Lava Jato, leia-se desmonte da engenharia nacional, construçāo civil, indústria do petroleo e gás….os lavajateiros cortaram vagas tmbm no setor agropecuário, lembram-se do ensandecido delegado Moscardi Grillo alardeando ao mundo suas prisoes por ter encontrado papelāo na carne que depois descobriu-se ser carne em embalagens de papelāo, enfim, agradeçam ao golpe
    “Dos oito setores pesquisados, sete registraram saldo negativo em novembro, com destaque para indústria da transformação (-29.006 postos), construção civil (-22.826) e agropecuária (-21.761).

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador