Índice antecedente de emprego retoma tendência positiva

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Indicadores apontam dificuldades para o mercado de trabalho

Jornal GGN – O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) encerrou o mês de março com alta de 1,8%, alcançando 73,8 pontos, segundo avaliação da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado representa uma retomada da tendência positiva, interrompida pela queda de 1,1% em fevereiro. Com o resultado, o indicador sinaliza atenuação do ritmo de queda do total de pessoal ocupado na economia brasileira ao longo dos próximos meses.

Embora o resultado sinalize uma atenuação do ritmo de queda do total de pessoal ocupado na economia brasileira ao longo dos próximos meses, o indicador ainda permanece em um patamar muito baixo, na avaliação do economista da FGV Fernando de Holanda Barbosa Filho, e sinaliza para um mercado de trabalho bastante difícil nos próximos meses.

Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 0,2%, para 97,5 pontos. Esta é a terceira queda consecutiva do indicador, sinalizando acomodação da taxa de desemprego neste primeiro trimestre.

“O IAEmp mostrou recuperação, mas ainda se encontra em patamar muito baixo, sinalizando um mercado de trabalho ainda fraco nos próximos meses”, afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, Economista da FGV/IBRE. “De forma, similar, a queda observada no ICD nos últimos meses não indica forte recuperação, nem redução da taxa de desemprego no curto prazo. Os indicadores indicam um mercado de trabalho ainda bastante difícil”, continua o economista.

O IAEmp é constituído por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, tendo capacidade de antecipar os rumos do mercado de trabalho no país. Ele é construído a partir de dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, do quesito da Sondagem do Consumidor, que capta a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho.

Em março do ano passado, o Indicador Antecedente de Emprego chegou a cair 8,6%, na série livre de influências sazonais (ou seja, comparativamente a fevereiro do mesmo ano) retraindo para 64,9 pontos. Foi em setembro do ano passado, no entanto, que o indicador atingiu o menor patamar dos últimos doze meses ao cair 3,4% frente a agosto (queda de 2,6%), indo a 62 pontos.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador