Jornal GGN – Cerca de 25% dos acordos entre patrão e empregado para encerramento de contrato são barrados pela Justiça, segundo um levantamento do Tribunal Superior do Trabalho. A reforma trabalhista do governo Temer abriu a possibilidade desse tipo de ajuste mas o “alcance dos acordos é o grande impasse”, diz reportagem da Folha deste domingo (6).
Os juízes têm se recusado a homologar o acordo quando tem a chamada “cláusula de quitação geral”. Esse dispositivo “impede o trabalhador de fazer qualquer questionamento no futuro, como pedir indenização por uma doença ocupacional” ou por “hora extra e diferença salarial por desvio de função”, entre outros casos.
A reforma trabalhista não diz claramente que os acordos entre patrão e empregador “devem ter quitação geral, ampla e irrestrita”, ressalta a reportagem.
O TST criou uma comissão de ministros para estudar a aplicação da reforma e, até 18 de maio, ela deve se pronunciar sobre as regras e se as mesmas devem valer apenas para novos contratos.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.