Magistrados da Justiça do Trabalho fazem campanha contra a terceirização

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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https://www.youtube.com/watch?v=QfHdC0d1ZTg width:700 height:394

Jornal GGN – A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) manifestou-se nesta terça-feira (7/4) contra o projeto de lei que amplia a terceirização em todas as atividades empresariais, inclusive nas atividades-fim, incluindo também os serviços prestados ao poder público. Liderados por Eduardo Cunha (PMDB), a Câmara dos Deputados votou a urgência do PL 4330/2004 na noite de terça, e nesta quarta-feira (8) começa a discussão em plenário.

Em nota, a Anamatra posiciona-se desfavoravelmente ao PL da terceirização. “A terceirização indiscriminada ofende a Constituição Federal, na medida em que discrimina trabalhadores contratados diretamente e os prestadores de serviços contratados por intermediários, regredindo garantias conquistadas historicamente.”

“Os juízes trabalhistas, que lidam com a realidade do trabalho no Brasil, sabem que a prestação de serviços terceirizados no Brasil é fonte de rebaixamento salarial e de maior incidência de acidentes de trabalho”, relata a Associação, que lançou uma campanha com colaboração de artistas para defender a rejeição do projeto de lei.

“A proposta em tramitação, além de comprometer seriamente os fundos públicos como o FGTS e a Previdência Social, não protege os trabalhadores, trazendo apenas preocupações e perplexidades diante do quadro atual, já delicado por razões conjunturais.”

No mesmo dia, o procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, afirmou que o PL 4330 cria “uma possibilidade significativa de destruir todo um sistema de proteção e de normas do direito do Trabalho”.

“Caso o projeto venha a ser aprovado da maneira como está, representará, na prática, mais acidentes de trabalho, mais rotatividade no mercado, mais precarização, menos direitos, menos salário e menos respeito aos trabalhadores”, informa em nota o Ministério Público do Trabalho.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

15 Comentários

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    1. Você não sabe?
      Quanto maior o

      Você não sabe?

      Quanto maior o salário, menor o lucro.

      Não é ódio, é cálculo econômico.

  1. É isto ai. O maldito do

    É isto ai. O maldito do Paulinho da Força é a favor e diz que defende os trabalhadores. Embusteiro de primeira! Se é amigo do Skaf não pode ser amigo do trablahador. Se ele e o Sakf estão juntos nesta, você acredita que esta idéia é boa para o trablhador? pense…

    1. Pauzinho do Dantas
      Esse pelego “calibrado” é cria de outro pelego das antigas, o Medeiros.

      Não passa de um Stephen, do Jango Livre.

    2. Pauzinho do Dantas
      Esse pelego “calibrado” é cria de outro pelego das antigas, o Medeiros.

      Não passa de um Stephen, do Jango Livre.

  2. E a Força Sindical?

    E esse pseudo sindicato criado para contrapor àqueles que lutavam junto com a massa trabalhadora por melhores condições salariais? Como explicar que não davam para os que iam à greve, mas davam para os que não iam. Que situação mais exdrúxula e ninguém buscava explicação.

    Nunca foi questionado, de maneira contundente, quanto a suas verdadeiras intenções desde sua criação. Um sindicato que é mais patronal do que dos trabalhadores, hoje assume sua posição em favor do empresariado e contra os trabalhadores que carregam esse país nas costas.

    O tal Paulinho da Força, que se aliou àqueles que venderam todo nosso patrimônio conseguido a duras penas, agora mostra sua verdadeia cara ao se tornar o artífice dessa tungagem dos direitos trabalhistas, pois já nas atividades meio a terceirização se mostrou uma verdadeira armadilha para os trabalhadores, com diminuição de salários e piora das condições de trabalho. Esse é o farsante lider de trabalhadores, que na verdade, por trás das camêras, atua junto ao patronato. Investiguem a ascensão social e economica dos sindicalistas dessa facção, que tem o displante de passar seus lugares até para filhos como se cartório fosse a atividade sindical.

    Sairam finalmente do armários os verdadeiros pelegos e traíras da classe trabalhadora. Que sejam expurgados do sindicalismo e da vida pública como essa anomalia chamada Paulinho da Força.

  3.  A Associação Nacional dos

     A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra)  se posicionou de que forma sobre os “mais médicos cubanos”?

    “A Anamatra, que combate cotidianamente os efeitos nocivos da terceirização no Brasil, não poderia deixar de apontar, também nesse caso, a impropriedade tanto de intermediação quanto da retenção do fruto do trabalho por qualquer ente, inclusive estata”

    Mais Médicos legitima discriminação injustificável

     

    Por Paulo Luiz Schmidt – Presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra)

     

    Ganha o país um grande debate público sobre os méritos do programa Mais Médicos, do Ministério da Saúde. Pelas regras da Medida Provisória 621/2013, ante a carência de profissionais para o SUS em locais onde é necessário fortalecer os serviços básicos de saúde, poderão ser para lá destinados, na condição de “bolsistas”, tanto médicos formados em instituições nacionais (ou com diplomas aqui revalidados), como os chamados médicos intercambistas (habilitados no exterior).

     

    Apesar das boas intenções, a iniciativa parece não ser a de melhor eficácia, inclusive no que se refere aos direitos trabalhistas dos profissionais de saúde que estarão envolvidos no projeto. O programa Mais Médicos peca, primeiramente, por não fazer parte de uma solução definitiva do problema da saúde no Brasil, funcionando como paliativo, vocacionado que está tão-só para levar profissionais médicos a regiões onde inexistem as mínimas condições materiais para a prática  da medicina. Pode-se com isso criar para a comunidade a ilusão de que o direito à assistência estará atendido, como se o médico fosse um missionário e não um profissional que necessita de estrutura minimamente qualificada de trabalho. Mais que isso, soa estranho que, para as comunidades mais carentes do Brasil, seja pensado um programa incompleto e desaparelhado, sem recursos materiais para o efetivo socorro às pessoas assistidas.

     

    Tudo indica que seria mais eficaz investir em projetos integrais de promoção da saúde que associassem, à própria alocação de médicos, financiamentos dirigidos para a instalação de infraestruturas de atendimento nas comunidades mais carentes, especialmente no enfrentamento do principal gargalo do sistema público de saúde que está na estrutura regionalizada e hierarquizada dos procedimentos de média complexidade. O equacionamento da grave crise da saúde, que deixa milhares de usuários do SUS sem atendimento e sem leito até mesmo nos grandes centros urbanos, não passa só pela presença de médicos nas comunidades desassistidas.

     

    No contexto dessa discussão e na perspectiva da valorização do trabalho humano, chama especial atenção o caso dos médicos oriundos de Cuba. O salário de R$ 10 mil que o Estado brasileiro pagará a cada médico contratado para o programa será repassado ao governo daquele país, que remunerará ao próprio médico aquilo que entender conveniente.

     

    A Anamatra, que combate cotidianamente os efeitos nocivos da terceirização no Brasil, não poderia deixar de apontar, também nesse caso, a impropriedade tanto de intermediação quanto da retenção do fruto do trabalho por qualquer ente, inclusive estatal.

     

    Sem entrar no mérito do respeito à autodeterminação dos povos e, por conseguinte, sobre o direito que o povo cubano tem de viver do modo como achar mais adequado, não parece razoável que o Brasil celebre contratos em desconformidade com os princípios de sua própria Constituição e dos documentos internacionais que subscreve.

     

    Nesse sentido, é de se registrar que, segundo dados do Escritório Nacional de Estatística e Informação  de  Cuba,  o  governo  cubano  arrecadou,  em  2011,  cerca  de  US$  7,8  milhões, oriundos das atividades laborais especializadas desempenhadas por profissionais cubanos em missão oficial no exterior. A marca superou, por exemplo, as divisas obtidas por Cuba com a exportação de commodities. Ora, se o resultado econômico do trabalho humano é apropriado por terceiro e inclusive contabilizado como item do balanço de pagamentos, não se está a admitir, no próprio discurso, a mercancia do trabalho humano?

     

    Chancelando esse modelo em território brasileiro, o Brasil está violando compromissos históricos com a Organização Internacional do Trabalho e, inclusive, com a própria Organização das Nações Unidas, organismo que tem por finalidade manter a paz e a estabilidade das relações internacionais. O compromisso entre Brasil e Cuba agride, em especial, a premissa mais basilar que uma organização laboral como a OIT já disciplinou em seu acordo constitutivo: a de que o trabalho humano não pode ser mercadoria de venda e compra ou de qualquer relação de caráter comercial. A verdade é que estamos comprando, de Cuba, o trabalho de seus médicos e, no tratamento dispensado aos profissionais estrangeiros, legitimando uma injustificável discriminação baseada na nacionalidade dos contratados: enquanto alguns percebem diretamente seus salários, outros, em idênticas condições, não terão a imediata disponibilidade de seus salários (e, no repasse indireto, auferirão bem menos que os demais). Ora, reza o artigo 23, 2, da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, que “toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho”. No Mais Médicos, todavia, não será assim.

     

    Em suma, o que se percebe nitidamente é que o novo “modelo” traz soluções paliativas para a saúde do país e precarizantes para o trabalho médico, do modo como apontado. Enfim, Mais médicos, mais saúde?

    http://www.amatra3.com.br/uploaded_files/Mais%20M%C3%A9dicos%20legitima%20discrimina%C3%A7%C3%A3o%20injustific%C3%A1vel.pdf

     

    1. parece… mas é troll

      O defensor dos galináceos gordos emplumados tucanos não pode gozar de folga. Peça os direitos trabalhistas garantidos, por enquanto, pelo PT.

      Tá na lista do hsbc? Acho que não, muito bagrinho por lá estar, mas bastante bobo por defender quem nela está.

      Tá na lista da operação “zelote”? Acho que não, muito bagrinho por lá estar, mas bastante bobo por defender quem nela está.

    2. Médicos Cubanos: Um estranho

      Médicos Cubanos: Um estranho silêncio. 

       “Nem só de charutos vive a exportação cubana. Talvez o produto mais lucrativo seja a de escravos, mais aperfeiçoado que o comercio dos chefes africanos de outrora que apenas vendiam o produto. A ditadura dos Irmãos Castro não vende, aluga escravos dóceis graças a manutenção da família dos mesmos como reféns na Ilha.” (pamarangoni.blogspot.com.br)

       

               Há três meses atrás, o “Estadão” publicou um artigo do professor José Pastore, com o título: “Médicos Cubanos – sustos trabalhistas – em que  chamava à atenção para o preço final que o governo brasileiro teria de assumir, com a locação da mão de obra cubana, se receber o mesmo tratamento que recebem as empresas brasileiras.  Estranhava o Professor,  o silêncio, sepulcral, dos, auto-considerados, paladinos da “defesa” dos trabalhadores, ANAMATRA, associação que representa os Magistrados do trabalho; a CUT e o MPT – Ministério Público do Trabalho –  que invariavelmente são implacáveis, muitas vezes até surrealistas, a prejudicar enormemente o setor produtivo nacional, utilizando-se até de mentiras, reiteradas, como tem acontecido nas discussões envolvendo o PL 4330/2004, que visa a regulamentação da terceirização. Pois bem, como concordo com o Professor, e já  se passaram três meses daquela denúncia, e não vi nenhuma resposta, trago a tona o assunto, porque, entendo, inadmissível o silêncio daquelas “zelosas” organizações.

               A ANAMATRA, a CUT e o MPT, há muito tempo, não aceitam e fazem  críticas violentas a intermediação de mão de obra, tratando-a até como atividade semelhante ao trabalho escravo. A pressão tem sido tão grande que conseguiram, mesmo fazendo uma enorme oposição, incluir no PL 4330/2004 a sua proibição explícita. A verdade é que a Cessão de Mão de Obra, desde o inicio da década de 80 tem sido uma realidade no sistema de gestão de recursos humanos nas empresas. No inicio porque, à época,  as empresas estrangeiras, principalmente, as americanas, eram obrigadas, por suas matrizes, à manter um quadro fixo de funcionários, e depois, como não podia deixar de acontecer, a fenomenal burocracia do sistema legal brasileiro.

               Pouco se comenta por aqui, mas a intermediação de mão de obra, no campo internacional é regulamentada pela Convenção 181 da OIT, aprovada em 06/1997, inclusive com os votos de nossas lideranças sindicais, e é bom lembrar que a mesma reconhece, já no caput, a liberdade sindical.  Neste diapasão, é de bom alvitre enfatizar, que apesar da ferrenha oposição, a própria Constituição da República permite esta atividade, (art. 170) e ainda temos, pelo menos, dois diplomas legais que à autorizam: a Lei 6.019/74 que trata do trabalho temporário e a Lei 9.601/98 que trata do contrato por prazo determinado, ambas corroboradas fortemente pelo disposto no artigo 31 da Lei 8.212/91, que trata da Lei Orgânica da Seguridade Social.         

               Sem dúvida, o maior responsável pela concretização deste tipo de prestação de serviços, é a extraordinária burocracia das normas legais, agravado pela tendenciosa jurisprudência, fatos anômalos que obrigam as empresas a optarem por dividir atividades, notadamente nas atividades consideradas meios. Hoje praticamente quase todas as atividades de uma empresa competitiva, são consideradas meio, por força da tecnologia da informação e pela exigência de focar naquilo que é essencial para elas; seu produto e a sua subsistência no mercado. Este conceito moderno, administrar e não mais produzir, tem sido o maior entrave para se aprovar o PL 4330, na medida em que as mesmas entidades, insistem em conceituar o que seria atividade fim de uma empresa contemporânea; algo praticamente impossível nos dias de hoje,  na medida em que as empresas mais competitivas do mundo, não têm, sequer pátria, exigências de um mundo globalizada e altamente competitivo.

               Portanto, equivoca-se quem acredita que a intermediação de mão de obra, é um mal para o sistema econômico e social do Pais. Como sabemos, administrar recursos humanos é algo muito complexo, não só por tratar-se de seres humanos, mas principalmente pela alta burocracia que o emprego formal  traz no seu bojo, fato terrivelmente agravado pela  mão pesada e exagerada do Estado. O Estado, além de ser o maior sócio das empresas, leva mais de um terço de tudo que ela produz, ainda é um sócio maquiavélico, tipo dormindo com o inimigo, pois trata muito mal o seu “parceiro”, que é quem o sustenta por conta e risco. É algo estranho e até surrealista, mas é exatamente assim que acontece na prática. O Estado é ao mesmo tempo “sócio” e, por incrível que pareça, age como adversário, tamanha as dificuldades que ele cria.

               Pois bem, a chamada intermediação de mão de obra, nada mais é do que gerenciar os recursos humanos de um determinado setor das empresas, normalmente aquele intensivo em mão de obra e que tem menos influência no seu negócio principal.  Também não é verdade que a intermediação de mão de obra tira direitos dos trabalhadores, a favorecer os empresários, pois neste tipo de atividade, as empresas contratantes, invariavelmente, determinam o salário a se pagar, como aliás fez o governo no caso dos Médicos cubanos, – com uma grande diferença como veremos a seguir –  sendo que sobre esse valor, soma-se todos os demais encargos trabalhistas, sociais e previdenciários, em torno de 110%,  além do custo de administração e lucro. Uma boa empresa de prestação de serviços de cessão de mão de obra, que procura cumprir com todas as suas obrigações, não consegue mais do que 10% de lucro, e quando se trata de licitação pública este percentual cai ainda mais, pela alta competitividade do setor, e até pela economia de escala.  Sem dúvida este tem sido o grande gargalo da terceirização no setor público, pois basta um atraso no pagamento da fatura e a não manutenção do equilíbrio econômico e financeiro do contrato, para colocar a empresa contratada em sérias dificuldades.

               Pois bem, neste diapasão, o Governo brasileiro, contratou, sem licitação, através da ACOREC – Agencia de Contratación a Representaciones Extranjeras en Cuba – o fornecimento, ao todo, de 10,4 mil médicos a um custo de  R$. 10 mil mensais por médico. Deste valor, o “doutor terceirizado” receberá R$. 700, a família, para não se perder o vínculo com Cuba, R$. 2.300 e a agência do Governo Cubano R$. 7 mil. Os médicos também não terão direito a férias, 13º salário, FGTS, horas extras, etc. Ou seja, por tudo que foi exposto alhures,  esta sim é uma intermediação de mão de obra perversa e maquiavélica, que agride violentamente a dignidade da pessoa humana, fundamento multiforme utilizado reiteradamente pela Anamatra, pelo MPT para criticar a terceirização no Brasil, pois alem da tediosa exploração, ainda beneficia a  mais antiga ditadura do mundo, que há mais de 50 anos mantém o seu povo na mais cruel miséria, – a média salarial em cuba é de US$ 20,00 por mês – e ainda continua a torturar e a matar seus opositores. A sociedade brasileira, não pode compactuar com a exploração dos miseráveis médicos cubanos, temos de exigir que sejam respeitadas as leis brasileiras, dando dignidade àqueles trabalhadores, que não tem nada a ver com as idiossincrasias e a enfermidade crônica do sistema totalitário stalinista, que por onde passou, além de calar o povo, deixou como herança a mais absoluta miséria.

               Agora vai entender o governo do PT; ao mesmo tempo em que investe impiedosamente contra os “malfeitos” da ditadura militar, defendem e apoiam a ditadura dos irmãos Castro, com um histórico de crueldade, infinitamente maior  do que foi regime militar.  Em tempo, o governo do PT,  está investindo em Cuba US$ 900 milhões, dos quais US$ 682 estão sendo financiados pelo BNDS, e o intercâmbio bilateral entre os dois países, saltou de US$ 375 milhões para 625 milhões em 7 anos.

               Por tudo que foi exposto, pergunta-se: qual mesmo foi atitude da ANAMATRA, do MPT e da CUT sobre esta mefistofélica exploração? realmente um estranho silencio…

      http://www.terceirizacao.blog.br/2014_01_01_archive.html 

  4. Estão esquecendo de algo tão perverso como o citado.

    A terceirização tira a capacidade de inovação das empresas, continuando estas a ser meras importadoras de tecnologia até o dia que os exportadores de tecnologia resolvam eles mesmos ocuparem o espaço.

    Este tipo de problema já ocorre em empresas de projeto de engenharia que trabalham em projetos para o setor público. A maior parte destas empresas nos dias atuais não tem corpo técnico, contratando em caráter precário ou mesmo obrigando os profissionais criarem empresas individuais e outras soluções completamente fora da lei.

    Como estes profissionais, vencido o prazo do projeto eles tem que trabalhar em qualquer outro serviço não há o mínimo interesse na atualização (que sai caro) como na introdução de rotinas inovadoras (que dá trabalho). 

    Um dos problemas que se verifica nos dias atuais é que estamos em muitos pontos REGREDINDO tecnologicamente e erros de projetos que não eram feitos há quarenta anos são correntes nos dias atuais.

    A terceirização serve para setores que não desenvolvem tecnologia, vivendo mais de expedientes e reservas de mercado do que a inovação tecnológica.

  5. Mais um “drible” nos cidadãos brasileiros.

    Já ouvi e li muito à respeito deste assunto.

    Vi , inclusive,  uma importante audiência pública realizada no TST, salvo engano, em 2011. Lá tínhamos ( latiam) representantes de todos os “interesses”.

    Os argumentos contrários e a favor foram apresentados. Sugiro para os que ainda nao tiveram a oportunidade, que procurem ver primeiro essa audiência pública. Acho que encontrarão facilmente o video no you tube.

    Depois disso, fui ler  vários livros do Ricardo Antunes, ( o marxista! ooohhh!) do Pochman, ( o petralha! oohhh) também procurei compreender os argumentos do Pastore( o coxinha! ooohhhh)  e de outros petralhas e coxinhas.

    Leiam também e depois, por favor debatedores,  saiam deste manÉqueismo.

    Aliás, sugiro-lhes a leitura dos argumentos de sua excelência Maurício Godinho( contrário a terceirização das atividades fim)  Li também os do colega dele, Dr. Caputo que , salvo engano, posiciona-se favoravelmente à terceirização.

    Estou com o notório saber jurídico do Dr. Godinho.

    *****

    O tema é complexo. Complexo não no sentido de “racional”. Não no sentido de  se resolver um equação econométrica ( uma baboseira, portanto.)

    Complexo no sentido de atender “aos interesses” em jogo.  Este é o ponto.

    Quais interesses estão em jogo? Resposta:_______________(completem a lacuna)

    E quando estamos tratando de “interesses” o melhor a fazer é esquecer das BABOSEIRAS econômicas, ou de estudos “técnicos” que comprovam que a “produtividade” vai aumentar com a “especialização” da mão de obra e blá blá blá….

    Pura enganação para cooptar os otários desavisados que  ficam sonambulando por ai.

    Eu, como dito, tomei o cuidado de ler os argumentos de ambos os lados. Meu objetivo incial foi inteirar-me do debate. Conhecer os argumentos. Compreendê-los. Perceber o que se busca com o tal projeto. Aliás, li o projeto também. 

    Pode-se dizer que  estamos numa república federativa   democrática dentro de um estado de direito, não é mesmo? Nossa  república , salvo melhor juizo, tem como fundamento a dignidade da pessoa humana, o pluralismo e, sobretudo,  mais vinculado  ao tema, os VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INCIATIVA, não é mesmo? E a partir daí, buscamos erradicar a pobreza, construir uma sociedade livre justa e solidária, garantir o desenvolvimento nacional( vejam bem! nacional!) promover o bem de todos sem discriminações de qualquer natureza. Certo?

    Não foi isso que combinamos , ops, que combinaram INDIRETAMENTE  para nós?

    Agora me lembrei do Saula Ramos…

    Voltemos.

    Eu concordo com essa “combinação”, mesmo que INDIRETA!

    Enfim, caros debatedores, procurei fazer o meu dever de casa para  formar a minha opinião sem a necessidade de ouvir um “formador” de opinião de meia tigela à moda brasileira. Sabem? Destes que a gente liga a TV e fica vendo e achando que prestam para alguma coisa além do umbigo dele e do “patrão” dele.

    A propósito, no brasil temos “formadores de opinião” demais. Pra mim, basta de “formadores de opínião” para enganar otários!

    ****

    Após este estudo que fiz,  a conclusão que cheguei( até agora e não é exaustiva;  pode ser mudada)  foi a seguinte:

    O Brasil do século XXI é a caricatura do Brasil dos séculos passados.

    Somos um bando de idiotas que ainda acredita que isso aqui, essa terrinha aqui, é uma nação.

    Ora, nação coisa nenhuma! Aguardem para ver a “nação” de intervencionistas constitucionais militares no próximo domingo. Francamente, vá entender de onde esses  néscios, aécios,  panelas, frígidos, frígidas , frigideiras,  tiraram essa pérola….

    Ora, ora, Isso daqui é terra da fartura dos “recursos naturais” sem controle de natalidade e “produzindo” pobres ( notem bem)  como disse ( e eu vi no roda viva) o senhor Roberto Campos. “Temos de parar de produzir pobres”. Vejam vocês.

    Pobre qualifica o ser humano. É mole ou querem mais?

    Aqui é palco de “programas” – de normas programáticas – que só ficam NO PAPEL. Lula e Dilma com seus erros e acertos, mudaram um pouco a situação. Mas, para mudar, não se enganem, há um custo…

    Não há rerum novarum , nem encíclica, nem  OIT que nos ajudem  a não ser, é claro, só no papel; só  “em tese”.

    Na prática a coisa é outra.

    Veremos até onde vai o “racionalismo” dos “homens racionais” mentecaptos que vieram para essa terra prometida em busca de ouro!

    Veremos até onde vai… a tal  caricatura.

    O video acima, se não me engano, é antigo. Francamente, não gosto muito deste video. Suponho que o efeito é o hale”.

    Coisa para desorientados. Frases ditas por “artistas da “grobo” para quê? Para convencer a  quem?

    Quer dizer então que  “artistas” que não conhecem  do assunto  pois NÃO ATUAM na área, ao lerem  um texto vai nos convencer de alguma coisa?  Ah, convenhamos. Basta dessa baboseira também.

    Temos sérios problemas SINDICAIS espalhados por ai e isso também é grave.

    Por último, sou a favor da sugestão:

    Ora, terceirizem também as atividades fim. No problem. Afinal, nesse mundo globalizado com a china sendo o “paraíso” dos “empresários” industriais mundiais, na mais profunda realização de seu pig spirituals aninals temos de nos enquadrar mano. É nois na fita meu!

    Não tem probllemas. Terceirizem.

    Só que a RESPONSABILIDADE vai ser SOLIDÁRIA. Tá bom assim? É nóis fita assim? kkkk

    ***

    Desculpem-me, deixei o bolo do Defin no forno. Cheira queimado. Ouço uma música.

    Fui…

    “Sou latino americano, e nunca me engano. Nunca me engano.”

    Chego sempre atrasado, mas eu não corro perigo

    Quem devia dar o exemplo, chega atrasado comigo….

     

     

    Saudações

     

    1. É bananada

      Hahaha. Comédia. Realmente, um país onde os formadores de opinião precisam apresentar uma PL de 2004, sobre um assunto desses, novidade para os militantes. Que esquerda é essa nossa. Compartilho o Antunes e o Godinho, e acrescento o Souto Maior nas situações conexas (estágio, unicidade). 

      Responsabilidade solidária, alegria de advogado seja formal ou material. 

  6. Taj Mahal e o jeitinho brasileiro

    O predio da justiça do trabalho aqui em s.paulo, aquele cosntruido pelo lalau que desviou  por volta de 160 milhões de dolares e que parece com o Taj Mahal, desde sua inauguração foi palco de extorsão generalisada contra empresarios, gerando uma vergonhosa jurisprudencia, onde o infeliz empresario que lhes caisse nas garras não tinha chance alguma de evitar o prejuizo. A maior parte das ações trabalhistas foram mantidas baseadas no mal intencionado do que verdadeiramente em algum prejuizo de fato de um trabalhador.

    Leis imperfeitas mal elaboradas e discutidas pela sociedade, geralmente beneficiam grupos em detrimento da maioria.

    A tercerização é um fato as grandes empresas e até mesmo o proprio governo se livram da excessiva regulamentação atraves dela. Só mesmo os pequenos que continuam refens da jurisprudencia canibal dos tribunais da justiça do trabalho.

    Não adianta espernear, para sobreviver financeiramente no Brasil onde as dificuldades são imensas, somente o jentinho brasileiro, que tambem os grandes tubarões utilizam, ou vcs acham que soemnte o zé pé no chão descobriu para viver?

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