OIT: América Latina terá desemprego estável até 2016

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A taxa de desemprego apurada na América Latina e no Caribe durante o ano de 2013 chegou a 6,5%, pouco acima do total geral de 6% contabilizado no período, segundo relatório elaborado pela OIT – Organização Internacional do Trabalho. No Brasil, a taxa ficou em 6,7%, no ano passado e, para 2014, a estimativa da organização é 6,6% e, até 2016, de 6,5% de desemprego entre os brasileiros.

De acordo com o levantamento, o desemprego vem sendo reduzido na América Latina e no Caribe: o percentual chegou a 7,3% em 2010. A estimativa da organização é que, até 2016, o índice deve se manter em 6,5%. O desemprego diminuiu, apesar de a atividade econômica ter crescimento abaixo do esperado na região, que teve crescimento de 2,7% no ano passado.

Contudo, o relatório afirma que a fraca recuperação da economia global não foi suficiente para conduzir a uma melhoria nos mercados de trabalho, com o desemprego global em 2013 chegando a quase 202 milhões de cidadãos (o quer representa uma taxa de desemprego mundial de 6%), ao passo que um grande número de potenciais trabalhadores segue fora do mercado de trabalho. Pelos dados da entidade, o número de desempregados em nível global aumentou 5 milhões no ano de 2013, e estima-se que o número de pessoas que busca trabalho vai aumentar em mais de 13 milhões até o ano de 2018.

Dentre o total de desempregados, cerca de 74,5 milhões são pessoas entre 15 e 24 anos, o que representa uma taxa de desemprego juvenil de 13,1%. Além disso, cerca de 839 milhões de trabalhadores viviam com suas famílias com menos de US$ 2 diários em 2013, e 375 milhões de trabalhadores viviam com suas famílias com menos de US$ 1,25 por dia em 2013.

“Muitos setores estão produzindo ganhos, mas estes são investidos sobretudo nos mercados de ativos e não na economia real, prejudicando assim as perspectivas de emprego no longo prazo”, diz a OIT. Caso a atual trajetória se mantenha, serão criados 200 milhões de empregos adicionais em 2018, um número considerado abaixo do necessário para absorver o número crescente de trabalhadores que ingressam no mercado laboral.

Em nota, o diretor geral da OIT, Guy Ryder, afirmou que as políticas precisam ser repensadas com urgência. “Devemos intensificar nossos esforços para acelerar a geração de empregos e apoiar as empresas que criam empregos”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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