PNAD contínua aponta desemprego de 8,3% no segundo trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A taxa de desocupação foi estimada em 8,3% durante o segundo trimestre de 2015, o que representa uma elevação de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (7,9%) e a maior taxa da série histórica iniciada em 2012, segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) contínua elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Quando comparada com o registrado no segundo trimestre de 2014 (6,8%), o avanço chega a 1,5 ponto percentual.

No enfoque regional, foram verificadas diferenças de patamares relativos à taxa de desocupação ao longo de todos os trimestres analisados, sendo que a região Nordeste foi a que apresentou a maior taxa, 10,3%, e a região Sul ficou com o menor patamar, de 5,5%. Na região Centro-Oeste, na passagem do segundo trimestre de 2014 para o segundo trimestre de 2015, foi observada elevação de 1,8 ponto percentual na taxa de desocupação e na região Norte, de 1,3 ponto percentual.

A taxa de desocupação para o contingente de pessoas com ensino médio incompleto (13,8%) era superior à verificada para os demais de níveis de instrução. Para o grupo de pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi estimada em 9,7%, mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo (4,1%).

O nível da ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) no Brasil foi estimado em 56,2%, patamar considerado estável em relação ao trimestre anterior e 0,7 ponto percentual abaixo do registrado em igual trimestre de 2014 (56,9%).

No cenário regional também foram verificadas diferenças de patamares no nível da ocupação. As Regiões Sul (60,5%) e Centro-Oeste (60,4%) foram as que apresentaram os maiores percentuais de pessoas trabalhando entre aquelas em idade de trabalhar. A Região Nordeste apresentou o menor nível da ocupação (51,3%).

As análises também apontaram diferenças no nível da ocupação entre homens e mulheres. No 2º trimestre de 2015, o nível da ocupação dos homens, no Brasil, foi estimado em 67,1% e o das mulheres, em 46,2%. O comportamento diferenciado deste indicador entre homens e mulheres foi verificado nas cinco Grandes Regiões, com destaque para a Norte, onde a diferença entre homens e mulheres foi a maior (cerca de 26,1 pontos percentuais), e a Sul com a menor diferença (cerca de 19 pontos percentuais).

No 2º trimestre de 2015, o nível da ocupação do grupo etário de 25 a 39 anos foi estimado em 74,9%, para o grupo etário de 40 a 59 anos em 69,5%. Entre os jovens de 18 a 24 anos, esta estimativa era 55,3%. Entre os menores de idade, de 14 a 17 anos, esta estimativa foi 15,4%, enquanto entre os idosos (60 anos ou mais) ficou em 22,3%.

“Em geral, as análises mostraram que nos grupos com níveis de instrução mais altos, o nível da ocupação era mais elevado. Destaca-se, ainda, que, no 2º trimestre de 2015, 31% das pessoas sem nenhuma instrução estava trabalhando. No grupo das pessoas com nível superior completo, o nível da ocupação chegou a 78,9%”, diz o IBGE.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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