Taxa de desemprego atinge 11,2% no trimestre fechado em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Rendimento médio foi estimado em R$ 1.982, valor considerado estável

Jornal GGN – A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2% no trimestre encerrado em maio deste ano, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado ficou acima dos 10,2% de fevereiro e dos 8,1% do trimestre encerrado em maio de 2015, além de ter sido o mais alto da série histórica iniciada em março de 2012 e o mesmo do trimestre encerrado em abril deste ano.

A população desocupada (11,4 milhões de pessoas) cresceu 10,3% (aproximadamente 1,1 milhão pessoas) em relação ao trimestre dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 e subiu 40,3% (mais 3,3 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2015.

Já a população ocupada (90,8 milhões de pessoas) apresentou estabilidade quando comparada com o trimestre dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 (menos 285 mil pessoas). Em comparação com igual trimestre de 2015, foi registrada queda de 1,4% (menos 1,2 milhão de pessoas). O número de empregados com carteira assinada no setor privado apresentou queda de 1,2% frente ao trimestre dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 (menos 428 mil pessoas). Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a redução foi de 4,2% (menos 1,5 milhão de pessoas).

De acordo com a pesquisa, o contingente de trabalhadores domésticos apresentou-se estável em relação ao trimestre de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 e apresentou elevação de 5,1% frente ao mesmo período do ano anterior (mais 307 mil pessoas). A categoria das pessoas que trabalharam por conta própria registrou queda de 1,3%, em relação ao trimestre de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 (menos 314 mil pessoas).

Na comparação com o trimestre de março a maio de 2015, constatou-se um aumento de 4,3%, o que representou um acréscimo de 952 mil pessoas. O contingente dos empregadores apresentou estabilidade em relação ao trimestre de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016, e uma redução de 5,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, menos 208 mil pessoas neste contingente.

Na análise do contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade , em relação ao trimestre de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016, ocorreu retração de 2,9% na Construção (-227 mil pessoas) e de 1,7% na Agricultura, Pecuária, Produção florestal, Pesca e Aquicultura (-161 mil pessoas). Em contrapartida, na Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais verificou-se um aumento de 1,8% (268 mil pessoas). Nos demais grupamentos de atividade, não se observou variação estatisticamente significativa.

O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimado em R$ 1.982, registrando estabilidade frente ao trimestre de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 (R$ 1.972), e retração de 2,7%, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.037). Na comparação com o período imediatamente anterior, todos os grupamentos de atividade não tiveram variação estatisticamente significativa nos seus rendimentos médios. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, os grupamentos que apresentaram quedas em seus rendimentos médios foram: Outros Serviços (8,2%), Agricultura, Pecuária, Produção florestal, Pesca e Aquicultura (5,5%), e Comércio, Reparação de veículos automotores e motocicletas (3,9%).

A massa de rendimento real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas foi estimada em R$ 175,6 bilhões de reais, mantendo-se estável em relação ao trimestre de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016, e apresentando queda de 3,3% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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