Taxa de desemprego avança e atinge 6,9% em junho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O desemprego no mercado de trabalho brasileiro chegou a 6,9% em junho, resultado 2,1 pontos percentuais maior que o de junho do ano passado (4,8%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior taxa de desemprego para o mês desde 2010, quando o índice chegou a 7%. Em relação a maio deste ano, a taxa de junho é 0,2 ponto percentual maior.

Em junho deste ano, havia 1,7 milhão de pessoas desocupadas, resultado estável em relação a maio. No entanto, a pesquisa mostra aumento de 44,9% (mais 522 mil) no percentual de pessoas desocupadas em relação a junho de 2014. Já a população ocupada em junho deste ano era 22,8 milhões, também estável em comparação a maio. No entanto, houve um recuo de 1,3%, ou menos 298 mil pessoas ocupadas, na comparação com junho do ano passado.

Em junho, a população não economicamente ativa manteve-se em 19,3 milhões de pessoas. População não economicamente ativa é um conceito elaborado para designar a população que não está inserida no mercado de trabalho ou que não está procurando exercer algum tipo de atividade remunerada.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 11,5 milhões no mês passado. Na comparação com junho de 2014, houve queda de 2%, menos 240 mil pessoas.

Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação não se alterou em nenhuma das regiões em relação a maio último. Contudo, houve crescimento em todas as regiões na análise em relação a junho de 2014: em Recife, passou de 6,2% para 8,8% (+2,6 pontos percentuais – pp); em Salvador, de 9% para 11,4% (+2,4 pp); em São Paulo de 5,1% para 7,2% (+2,1 pp); em Porto Alegre, de 3,7% para 5,8% (+2,1 pp); no Rio de Janeiro, de 3,2% para 5,2% (+2,0 pp) e em Belo Horizonte, de 3,9% para 5,6% (+1,7 pp).

A pesquisa indica que o rendimento médio real habitual do trabalhador subiu 0,8% de maio para junho, ficando em R$ 2.149,10. Mas recuou 2,9% em relação a junho do ano passado. Já a massa de rendimento médio real habitual ficou estável de maio para junho, R$ 49,5 bilhões. Em relação a junho de 2014, a massa de rendimento caiu, tendo ficado em 4,3%.

Já a avaliação regional mostra que, ante o apurado em maio, o rendimento médio real habitual subiu em Recife (2,2%); Belo Horizonte e Porto Alegre (1,1%, ambos); Rio de Janeiro (0,8%) e em São Paulo (0,7%). Em Salvador houve queda (-0,7%). No ano, o rendimento caiu em quatro regiões: Rio de Janeiro (-5,0%); Salvador e São Paulo (-3,1%, ambos) e Belo Horizonte (-2,5%), com alta em Recife (0,5%) e estabilidade em Porto Alegre.

No mês, o rendimento médio real habitual caiu em dois dos sete grupamentos de atividade analisados (Construção e Outros Serviços), cresceu em dois (Comércio e Serviços prestados às Empresas) e ficou estável nos demais. No ano, todos os sete segmentos pesquisados recuaram.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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