Taxa de desemprego chega a 10,2% no trimestre fechado em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Índice chega aos dois dígitos pela primeira vez desde o início da pesquisa

Jornal GGN – A taxa de desocupação apurada no mercado brasileiro chegou a 10,2% no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2016, ficando acima da taxa do trimestre móvel encerrado em novembro de 2015 (9%) e superando, também, a do mesmo trimestre do ano anterior (7,4%). Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em sua PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua. O índice atingiu seu maior patamar desde o início da pesquisa, em 2012, e é a primeira vez em que a taxa ultrapassa os dois dígitos.

A população desocupada (10,4 milhões de pessoas) cresceu 13,8% (mais 1,3 milhão pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e subiu 40,1% (mais 3 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2015.

Já o total da população ocupada (91,1 milhões de pessoas) caiu 1,1% quando comparada com o trimestre de setembro a novembro de 2015 (menos 1 milhão de pessoas). Em comparação com igual trimestre de 2015, foi registrada queda de 1,3% (menos 1,2 milhão de pessoas).

Por posição na ocupação, o contingente de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada caiu 1,5% frente ao trimestre de setembro a novembro de 2015 (-527 mil pessoas). Na comparação com igual trimestre do ano passado, a redução foi de 3,8% (-1,4 milhão de pessoas).

A categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada apresentou redução de 3,8% (-382 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e retração de 4,8% (-493 mil pessoas) quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior.

A participação de empregadores apresentou redução de 5,8% (-233 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e, em relação ao mesmo trimestre de 2015, caiu 5,4% (-215 mil pessoas). Já a categoria dos trabalhadores por conta própria registrou aumento de 3,0% (676 mil pessoas) em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015 e, na comparação com o mesmo trimestre de 2015, constatou-se um aumento de 7,0% (1,5 milhão de pessoas).

Na análise do contingente de ocupados segundo os grupamentos de atividade, em relação ao trimestre de setembro a novembro de 2015, ocorreram retrações na indústria geral (-5,9%), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-2,5%) e administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais (-2,1%) e aumento na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (1,9%). Nos demais grupamentos de atividade não se observou variação estatisticamente significativa.

Frente ao trimestre de dezembro de 2014 a fevereiro de 2015, foram verificados aumentos em serviços domésticos (3,9%); transporte, armazenagem e correio (5,3%) e alojamento e alimentação (4,3%). Houve quedas na indústria geral (-10,4%), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-7,7%). Nos demais grupamentos de atividade não se observaram variações significativas.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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