Taxa de desemprego chega a 7,9% em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O desemprego no Brasil atingiu 7,9% no mês de outubro, percentual considerado estável em relação a setembro (7,6%), mostra a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação, no entanto, subiu 3,2 pontos percentuais em relação a outubro de 2014 (4,7%). Foi a taxa de desocupação mais alta para um mês de outubro desde 2007, quando chegou a 8,7%.

Regionalmente, frente a setembro último, a taxa de desocupação só variou em São Paulo, (+0,8 ponto percentual – p.p), ficando estável nas demais regiões metropolitanas investigadas. Em relação a outubro de 2014, porém a taxa cresceu em todas as regiões: Salvador, de 8,5% para 12,8% (+4,3 pp); São Paulo, de 4,4% para 8,1% (+3,7 pp); Recife, de 6,7% para 9,8% (+3,1 pp); Belo Horizonte, de 3,5% para 6,6% (3,1 pp); Rio de Janeiro, de 3,8% para 6,0% (+2,2 pp) e Porto Alegre, de 4,6% para 6,8% (+2,2 pp).

No confronto com outubro do ano passado, a desocupação aumentou em todas as regiões, sendo o maior aumento em São Paulo (86,2%) e o menor em Recife (45,8%). As variações ocorridas na comparação anual para São Paulo (86,2%), Belo Horizonte (82,4%) e o agregado das seis regiões (67,5%) foram as maiores em toda a série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2002.

Em outubro, a população desocupada (1,9 milhão de pessoas) no agregado das seis regiões não teve variação significativa frente a setembro e cresceu 67,5% (mais 771 mil pessoas) no ano. Regionalmente, no mês, o contingente de desocupados aumentou 10,4% em São Paulo e ficou estável nas demais regiões. No confronto com outubro do ano passado, a desocupação aumentou em todas as regiões, sendo o maior aumento em São Paulo (86,2%) e o menor em Recife (45,8%). As variações ocorridas na comparação anual para São Paulo (86,2%), Belo Horizonte (82,4%) e o agregado das seis regiões (67,5%) foram as maiores em toda a série histórica da pesquisa, iniciada em março de 2002.

A população ocupada, que atingiu um total de 22,5 milhões nas seis regiões, em outubro de 2015, recuou em ambas as comparações: -1,0% (menos 230 mil pessoas) no mês e – 3,5% (menos 825 mil pessoas) no ano. Regionalmente, na análise mensal, houve retrações no número de ocupados nas regiões metropolitanas de Recife (-2,6%) e de Belo Horizonte (-2,1%) e estabilidade nas demais.

Em relação a outubro de 2014, houve estabilidade no Rio de Janeiro quedas nas demais regiões metropolitanas: Salvador (7,1%; 137 mil pessoas), Belo Horizonte (4,8%; 121 mil pessoas), Recife (4,6%; 74 mil pessoas), São Paulo (4%; 385 mil pessoas) e Porto Alegre (3,6%; 70 mil pessoas).

No conjunto das seis regiões, no mês, a população ocupada ficou estável em todos os grupamentos, exceto a Indústria (-3,9%). Frente a outubro de 2014, Indústria (-8,7%), Construção (-5,2%) e Serviços prestados às empresas (-3,7%) tiveram quedas.

O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,2 milhões), no conjunto das seis regiões metropolitanas analisadas, ficou estável na comparação mensal e recuou 4% frente a outubro do ano passado houve (menos 470 mil pessoas com carteira assinada). Regionalmente, na comparação mensal, ocorreu estabilidade em todas as regiões. Frente a outubro de 2014, Recife (-8,7%), Porto Alegre (-7%), Belo Horizonte (-6,1%) e São Paulo (-3,3%) apresentaram reduções nesse contingente.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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