Taxa de desocupação atinge 6,8% no trimestre fechado em janeiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A taxa de desocupação no trimestre encerrado em janeiro de 2015 ficou em 6,8%, acima dos 6,6% registrados no trimestre anterior encerrado em outubro do ano passado, de acordo com dados divulgados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado interrompe a trajetória de queda e estabilidade que vinha sendo observada nos três trimestres móveis anteriores, encerrados em outubro, novembro e dezembro de 2014.

Os dados disponibilizados pelo IBGE indicam que, no trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desocupação ficou em 6,5%, com queda de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em setembro (de 6,8% para 6,5%). Em novembro, a taxa de desocupação trimestral também ficou em 6,5%, nesse caso com queda de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em agosto. Em outubro, a taxa ficou em 6,6% — queda de 0,3 ponto percentual em relação aos 6,9% de julho.

De acordo com a pesquisa, a população desocupada no trimestre encerrado em janeiro mostrou aumento na comparação com o trimestre encerrado em outubro, passando de 6,6 milhões para 6,8 milhões de pessoas (200 mil pessoas desocupadas a mais). Já população ocupada foi estimada em 92,7 milhões, permanecendo estável em relação ao trimestre encerrado em outubro (92,6 milhões). O nível de ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) ficou em 56,7%, apresentando retração em relação ao trimestre encerrado em outubro (56,9%).

Pela primeira vez, as informações de rendimento de trabalho estão sendo divulgadas na Pnad Contínua. A estimativa referente ao rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos foi de R$ 1.795,53, denotando acréscimo de 1,0% em relação ao trimestre encerrado em outubro (R$ 1.777,66). A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos pelos ocupados foi estimada em R$ 161 bilhões em janeiro de 2015, crescendo 1,0% na comparação com o trimestre encerrado em outubro de 2014 (R$ 159 bilhões).

Inicialmente concebida para ser um indicador com divulgação trimestral, a Pnad contínua, passará a ser divulgada mensalmente com caráter trimestral, anunciou hoje o IBGE. Dessa forma, a divulgação dos indicadores de janeiro de 2015 são calculadas a partir das informações coletadas em novembro de 2014, dezembro de 2014 e janeiro de 2015; os de fevereiro a partir dos dados de dezembro de 2014, janeiro de 2015 e fevereiro de 2015; em março serão consideradas as informações de janeiro, fevereiro e março de 2015, e assim sucessivamente.

A Pnad Contínua foi criada para substituir, a partir de 2016, a tradicional Pnad Anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), por meio de metodologia mais abrangente, envolvendo número maior de domicílios, municípios e estados da Federação.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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