Taxa de desocupação totaliza 8,2% em fevereiro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Rendimento médio habitual foi estimado em R$ 2.227,50

Jornal GGN – A taxa de desocupação (proporção de pessoas desocupadas em relação à população economicamente ativa) foi estimada em 8,2% em fevereiro de 2016 para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o que corresponde a um avanço de 0,6 ponto percentual frente ao mês anterior. Em relação a fevereiro de 2015, a taxa subiu 2,4 pontos percentuais (passando de 5,8% para 8,2%) no período de um ano.

Regionalmente a taxa de desocupação subiu na Região Metropolitana de São Paulo (de 8,1% para 9,3%) e ficou estável nas demais regiões na comparação com janeiro de 2016. Frente a fevereiro de 2015, houve crescimento da taxa em todas as regiões. Em Recife, foi de 7% para 10,4% (3,4 pontos percentuais – pp); em São Paulo, de 6,1% para 9,3% (3,2 pp); em Belo Horizonte, de 4,9% para 7,2% (2,3 pp); em Salvador, a taxa passou de 10,8% para 12,6% (1,8 pp); em Porto Alegre, de 4,7% para 6,4% (1,7 pp) e no Rio de Janeiro, de 4,2% para 5,2% (1,0 pp).

O contingente de desocupados foi estimado em 2 milhões de pessoas no agregado das seis regiões em fevereiro de 2016, registrando acréscimo de 7,2% (136 mil pessoas) frente ao mês anterior. Na comparação com fevereiro de 2015, ocorreu acréscimo de 565 mil pessoas em busca de trabalho (39%).

Na análise regional, o contingente de desocupados, frente a janeiro, apresentou elevação estatisticamente significativa na Região Metropolitana de São Paulo (13,5%) e não variou nas demais regiões. No confronto com fevereiro de 2015, a desocupação ficou estável em Salvador e aumentou nas demais regiões, tendo a maior elevação ocorrido em São Paulo (52,7%) e a menor, no Rio de Janeiro (22,1%).

Já o nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa), estimado em fevereiro de 2016 em 49,8% para o total das seis regiões, apresentou queda de 0,9 pp em relação a janeiro (50,7%). No confronto com fevereiro de 2015 (52,3%), também se observou redução nesse indicador (2,5 pontos percentuais).

Regionalmente, na comparação mensal, foi registrada estabilidade no nível da ocupação em Salvador e Recife. Em Porto Alegre (-1,2 pp), São Paulo (-1,0 pp), Belo Horizonte (-0,9 pp) e Rio de Janeiro (-0,9 pp) o quadro foi de queda. Frente a fevereiro do ano passado, houve retração em todas elas, com destaque para Belo Horizonte onde o indicador diminuiu 4,2 pontos percentuais.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.227,50. Este resultado ficou 1,5% menor do que o estimado em janeiro (2.262,51) e 7,5% abaixo do apurado em fevereiro de 2015 (R$ 2.407,53). Em relação a janeiro de 2016, o rendimento médio apurado apresentou retração em Recife (-4,6%), São Paulo (-2,9%) e Rio de Janeiro (-0,6%). Houve alta em Belo Horizonte (2,5%) e Salvador (0,6%) e não variou em Porto Alegre. Frente a fevereiro de 2015, o quadro foi de queda em todas as regiões, sendo a maior delas em Salvador (-12,5%) e a menor em Porto Alegre (-5,3%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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