Jornal GGN – O avião que levava a equipe da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana em Medellín, na Colômbia, caiu sem “uma gota de combustível”, afirmaram autoridades da Aeronáutica Civil da Colômbia. 71 pessoas morreram no acidente e seis ficaram feridas entre jogadores, integrantes da comissão técnica, jornalistas e tripulantes.
Fredy Bonilla, secretário de Segurança Aérea da Aeronáutica Civil explica que a pane seca teria apagado os motores. “Motores são a fonte elétrica. Você pode ter uma turbina adicional, mas se não tinha combustível, vai ter uma pane elétrica”, afirmou.
A tese da pane seca se fortaleceu com a divulgação de áudios que mostram a comunicação entre a Torre de Controle do aeroporto de Medellín e Miguel Quiroga, o piloto da aeronave.
“Senhorita, LaMia 933 está em falha total, falha elétrica total, sem combustível”, disse o comandante pouco antes da queda.
Bonilla ressaltou que as regras internacionais exigem que uma aeronave precisa ter combustível suficiente “para chegar ao aeroporto de destino, mais 30 minutos e ainda mais 5 minutos ou 5% da distância, que é o combustível reserva”.
A LaMia afirmou que o Avro RJ 85 tinha autonomia de até 2.965 quilômetros, sendo que a rota realizada tinha 2.940 quilômetros e o consumo pode variar de acordo com o peso total e das condições do vento.
O secretário colombiano também ressaltou que o pilotou não relatou imediatamente que estava em um situação de emergência e que ele deveria ter alertado antes a Torre de Controle.
Gustavo Vargas, diretor da LaMia, disse que o piloto deve ter avaliado que o combustível era suficiente para chegar ao destino, já que havia a opção de fazer uma escala em Bogotá para reabastecimento. “Trata-se de um piloto com muita experiência, treinado na Suíça”, disse Vargas.
As autoridades da Colômbia trabalham junto com especialistas brasileiros, da Bolívia, técnicos do Reino Unido (onde foi fabricado o avião) e a Agência Nacional de Investigação de Transporte Aéreo dos Estados Unidos para esclarecer o acidente.
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O autor parece ser um mecânico de vôo que arrasa com a LAMIA, seu dono, e o piloto.
[video:https://www.youtube.com/watch?v=iVE2Ijd9rHc align:center]
A falta de combustível ocorrida parece ser fato recorrente com este avião.
Resumo da tragédia
Não foi um vôo, mas sim uma roleta russa. Inacreditável.
Se as investigações forem sérias…
vão achar muito boi na linha…
Pior
1* Pior que a tragédia é constatar a falta de fiscalizaçao devido a desregulamentaçao dessas cias, para se montar uma cia aerea basta locar as aeronves em contratos de leasing que nem sempre incluem manutençao e pessoal tecnico treinado.
2* Aguentar os ´´especialista´´ ning5uem sabe daonde eles vem ,nem pra onde vao ,mas sempre aparecem , ao levantar as primeiras suspeitas de pane seca um deles afirmou que era descartada essa hipotese pois o aviao voa planando sem combustivel .
Irresponsavel
Como aparentemente nem o piloto nem a co-pilota eram suicidas em potencial, nem o despachante da aeronave um “serial killer “, esta irresponsabilidade conjunta deve ser atribuida a uma unica palavra : Grana.
Voar no limite da resposabilidade é comum em pequenas empresas aereas, ainda mais nas especializadas em “charters”, decolar com a aeronave nos ” 75 – 80% ” das condições dela, ( flight-check in 75%) é usual, mas querer economizar em combustivel já é demais, completamente absurdo.
Falha elétrica total : Eufemismo aeronautico que significa ” sem combustivel “, pois se a energia principal cai, a que vem dos motores, comanda-se a APU que irá manter alguma energia para o cockpit e sistemas hidraulicos, mas sem combustivel a APU não opera, e sem dados na cabine, sem nada de hidraulico, avião vira tijolo.
Primeiro alarme : Quando for degravada o voice record poderá – caso estivesse operando – o primeiro alarme de falta de combustivel, que no caso de um BAE 146-200 significaria aproximadamente uns 20 minutos de voo, ou seja a possibilidade de alternar em Bogotá para abastecer, o que salvaria o voo, mas significaria uma multa, até emso a possibilidade de cassação do registro de seus certificados ( empresa e tripulação ), alem do que o combustivel em Bogotá é mais caro que em Medellin, portanto por uma economia porca e irresponsavel, morreram tantas pessoas..
Muito obrigado por compartilhar tanto conteúdo de valor. Vou continuar seguindo o blog / site e compartilhando