A malandragem viária de João Dória Jr, por Luis Nassif

João Dória divulgando marca da sua campanha 'Acelera SP', Foto da Agência Brasil
 
Atualizado às 17h45
 
João Dória Jr não é um político esperto. Sua última jogada será desvendada em três tempos pela imprensa – que há muito deixou de blindá-lo.
Dória deu dois aumentos para as empresas de ônibus.
O explícito, foi o aumento da passagem para R$ 4,00.
O sub-reptício foi um remanejamento das linhas de ônibus e dos prazos de validade do bilhete único. Foi um aumento pelo avesso. As empresas rodarão menos e, certamente, receberão o mesmo. 
Valeu-se do período escolar e da cidade meio esvaziada para implementar seu plano. Agora, os passageiros começaram a montar o quebra-cabeças. Na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, por exemplo, os alunos começaram a mapear as linhas que sumiram.
Dado o primeiro grito de alerta, se seguirá uma atoarda infernal de uma população que se sentirá enganada.
Em Minas costuma-se dizer que o excesso de esperteza engoliu o homem.
É o caso de Dória
 
A assessoria da SPTrans entrou em contato para se defender. Segue resposta na íntegra: 
 
“Em atenção à matéria publicada pelo Jornal GGN, com o título “A malandragem viária de João Dória Jr”, a SPTrans esclarece que: 
 
O reajuste na tarifa de ônibus foi feito após dois anos de congelamento. O valor atual de R$ 4 ficou abaixo da inflação acumulada no período. O aumento não tem qualquer reflexo na remuneração das operadoras do sistema municipal de transporte público coletivo. As empresas recebem de acordo com uma cesta de índices, que inclui custos como mão-de-obra, manutenção, material rodante, combustível, entre outros. Já a receita proveniente da tarifa é utilizada para cobrir os custos do sistema. Mais: o novo edital de licitação, que está em consulta pública, prevê que as empresas receberão por serviço prestado. Será a primeira vez em que a opinião do passageiro será levada em conta no cálculo da remunerarão das empresas.
 
Sobre as mudanças de linhas incluídas no edital de licitação, vale lembrar que o documento não é definitivo e está disponível para receber dúvidas e críticas da população. As sugestões de melhorias de trajetos estão sendo feitas para tornar o sistema mais racional e eficiente para os passageiros, reduzindo a sobreposição de linhas e, consequentemente, o intervalo entre os ônibus. As mudanças que forem efetivamente implantadas serão feitas de forma gradativa, em até três anos após a assinatura dos novos contratos.
 
Especificamente sobre a Cidade Universitária, qualquer eventual mudança proposta manterá o atendimento atual de transporte público no local. Nenhum ponto será desatendido.
 
Não houve qualquer mudança na validade do Bilhete Único durante o ano de 2017. Além disso, as empresas operadoras não tem qualquer gerência ou influência no funcionamento do sistema de bilhetagem eletrônica que é todo administrado pela SPTrans.”
 
Luis Nassif

44 Comentários

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    1. Contra mão.

      O  “paulistano” sabe votar tanto quanto votam nas outra capitais. Ou seja: vota mal, usa critérios burros de escolha.

      Tão “normal” aqui eleger um Dória quanto no Rio eleger um Crivella.

      O brasileiro é terrivelmente despolitizado, na contra mão dos outros povos de América Latina.

      A ignorância tem origens sim. E secularmente cultivada, com esmero, por que de interesse..

  1. “Aquilo que é tem muita força”

    Nassif, certamente você conhece essa famosa sentença de Guimarães Rosa, de seu livro mais famoso. Uso-a constantemente, por acreditar nela!  O ser humano não pode jamais “driblar” por muito tempo o seu “aquilo-que-é”, é sua verdade, afinal, um dia as máscaras dos demagogos e cínicos caem, e sua face verdadeira é revelada.  Nos mais afoitos, caso de Dória Jr., vaidoso e arrogante como poucos, isso é quase natural.  Poucas vezes vi um homem público se queimar diante de todos com tanta rapidez e intensidade, um suicídio político e pessoal.

    É mais uma ação a desmascará-lo, mais um vexame, mais uma decepção para seu eleitorado.  Não fosse São Paulo o que é, arriscaria dizer que nunca mais se elegeria para nada. Abraço!

    1. Se me permite complementar

      Se me permite complementar seu comentário, minha opinião é que uma das misturas mais explosivas existentes é a combinação da arrogância com a ignorância; na vida pública é devastadora, com custo altíssimo para a sociedade. Doria é, para mim, exemplar nos quesitos. Péssimo para São Paulo, que mais uma vez resolveu apostar no desvario. Mas, enfim, como diz meu irmão: a boa educação custa caro. Vai que os paulistanos resolvem aprender dessa vez. Abraço

      1. é uma combinação explosiva,

        é uma combinação explosiva, sim…  Só não tenho muita esperança que os paulistanos aprendam tão cedo! Abraço!!!!

  2. Constatei isso esta semana

    Pesquisei no GOOGLE MAPS e fui atras da linha de onibus COHAB FAZENDA DO CARMO no terminal de onibus itaquera , para chegar até o local onde precisava ir , e quando cheguei ao terminal fui informado que a linha não existe mais. 

    Como no caso da RAÇÃO HUMANA , onde a proposta é conceder incentivos fiscais a empresas que fornecem comida estragada – as quais seriam jogadas no lixo de qualquer forma , isto é , representam um prejuizo para as empresas – DORIA mais uma vez se mostra um excelente gestor. 

    GESTOR do lucro privado sustentado com dinheiro publico . 

  3. E o tal do MPL não percebeu
    E o tal do MPL não percebeu isso? Assim como não se manifestou tb nos aumentos de tarifas nas gestões de serra/Kassab, Kassab/serra desde 2003, ano este acredito de fundação do MPL. Eu já havia postado isso aqui em 2013. Ou seja, o MPL levou 10 anos pra se indignar com o aumento de tarifas justamente em um governo petista. E neste período de 10 anos o aumento de tarifa nominal foi alto, assim como o aumento indireto, afinal o tempo do bilhete era de 4 horas, reduzido pra 2, pelo.serra, além de tirar o benefício do usuário de não considerar as horas do bilhete nos terminais de ônibus, forçando assim de utilizarmos o.bilhete em até 2 horas tb, com isso os ônibus nos terminais saiam lotados,pois não se poderia arriscar em esperar o próximo e expirar.as.2 horas do bilhete.

    1. Desculpe, mas não sabe o que

      Desculpe, mas não sabe o que fala. Não fui nos protestos de 2013, mas os primeiros que fui na vida foram do MPL durante a gestão Kassab, inclusive em frente ao apartamento dele em Pinheiros. Dia 11 teve protesto no centro de São Paulo com uma repressão forte no seu final. Dia 17 tem protesto na casa do Dória.

      https://www.facebook.com/passelivresp/photos/a.690225141033740.1073741840.176309402425319/1609922462397332/?type=3&theater

  4. O contrário do gestor. É um INdigestor inábil. Vai ter de recuar

    E manchar mais seu curriculum de político. Dória é da geração do marketing de enganação que ainda acredita que ter uma carinha bonita muda tudo. É mesma mentalidade mesquinha que quer fazer comida velha e de venda recusada nos supermercados, virar farofa para alimentar pobre. 

  5. a malandragem….

    A maior lavanderia de dinheiro de Prefeituras por todo o Brasil. Não à toa a reação violenta, imediata, raivosa contra Aplicativos de Transporte. O que já havia acontecido contra Lotações Suburbanas que ousaram tentar quebrar o monopólio do crime no Transporte Público. Mas o melhor serviço, mais limpo, mais rápido ao menor preço não deveria ser o norte das políticas  públicas de locomoção? Lotações foram um fenômeno de gente da periferia, Brasileiros natos. Foi fácil jogar a perseguição da burocracia, a Polícia, o Poder Judiciário, Indústria de Multas, sobre gente da periferia. Aplicativos, geralmente  internacionais, podem movimentar bons Advogados e a mídia. A conversa então é outra. Mas a ABERRAÇÃO: Ficou escrachado entre o Governador do RJ, Prefeituras, Ministros de STF, Desembargadores, Asssembleías Legislativas,…que o monopólio do Transporte Público, no caso os Ônibus de Baratas, paga regiamente ao Poder Público para defender seus interesses e monopólios. A extorsão e corrupção ficaram descaradas. Como descaradas ficaram que tarifas de ônibus são infladas em mais de 80% do seu valor, para este propósito ( a fila da mamata do transporte público é longa, não é mesmo Gilmar Mendes?!). Quer dizer, a miséria do Povo Brasileiro, que tantos dizem querer resolver, já seria em muito resolvida, com transporte público que poderia custar cerca de 1 real a passagem. Se a tal passagem é praticamente idêntica em todo o país, é muito fácil entender (até para Nós Brasileiros) que o crime e a mamata são iguais, inclusive em São Paulo. Fala aí Dória, é diferente? Em São Paulo ainda existe outro agravante, fora a extorsão de passagens tão absurdamente caras, a Prefeitura ainda diz investir R$ 2.500.000.000,00 (Dois bilhões e quinhentos milhões de reais) em subvenção para o transporte continuar funcionando. Se não o serviço quebraria a um preço tão módico !!!!  Como a política e ações para elevar preços dito controlados em serviços públicos é tão eficaz e ráoida? Como as desculpas são sempre tão fáceis? Como inflação tão absurda, inflada por estes preços, são sempre contrabalanceadas pela miséria de agricultura familiar com tomates, batatas, pepinos, que estes tais Progressitas, juravam que defenderiam. Então Estatisticas Inflacionárias dizem o que seus Torturadores, querem ouvir: INFLAÇÂO BAIXA !!!  O Brasil é de muito fácil explicação.     

    1. Nos EUA, de San Francisco a

      Nos EUA, de San Francisco a Nova York, o transporte publico por onibus é estatal, é considerado serviço publico.

      Se é para ser privado, existem no Brasil companhias de concessões de aeroportos, portos, rodovias, poupa tempo, de capital aberto e administração moderna que pela logica teriam interesse em transporte coletivo MAS nem chegam perto porque é campo minado. com o que seis grandes grupos controlam empresas de onibus desde Belem até Porto Alegre em um sistema

      nada claro, de participações cruzadas e onde a base do negocio é o acordo com os Prefeitos, porisso companhias modernas

      não entram no negocio, que movimento masi que todas as concessões de aeroportos e rodovias somadas.

    1. a…

      Caro Leo V, esta correto quanto à Haddad que ainda inventou a subvenção ao transporte de ônibus que este ano será de R$ 2.500.000.000,00 (Dois bilhões e quinhentos milhões de reais), caso contrário a passagem não poderia ser ‘tão barata’. De ‘tão Barata’, o RJ está naquela latrina, também. Mas o que considero mais inacreditável em 40 anos redemocratizantes. A modesta cidade de São Paulo tornou-se uma Megalópole interligada por ferrovias que faziam o Transporte Público. Nada disto foi recuperado, mesmo com a capaciade de investimentos multuplicado mil vezes.  As vias Marginais Tiête e Pinheiros interligam toda a capital, de extremo a extremo. Grande parte da Marginal Pinheiros tem ferrovia fazendo transporte público. Onde é mais crucial, na interligação com a Marginal Tiête e por toda sua extensão não existe o mesmo serviço. É inacreditável. Como inacreditável é que tais vias absolutamente planas, como as Marginais, não tenham CICLOVIAS por toda sua extensão que resultaria em 120 Kms de liberdade, cidadania, mobilidade, exercicio, lazer. Do Aeroporto Internacional de Guarulhos, passando por Parque Ecol. Tiête, USP/Leste, Parque Piqueri, Corinthians, Shoppings, Term. Rodov. Tiête, Canindé, Sambódromo, Campo de Marte, Club de Baseball, Policia Federal, Ceagesp, USP/Butantâ, Hebraica, Jóquei Clube, Casa do Bandeirante, Represa Guarapiranga, Autódromo de Interlagos,…Tudo de Bicicleta. O Brasil é muito simples. Suas discussões e soluções também. Só ao atraso e ao crime, interessam complicar. 

      1. herança
        ze sergio, tudo o que vc acabou de mencionar é consequência de uma política urbana e de mobilidade que se mantém a mesma há muito tempo. Os interesses que formaram tal política ainda são dominantes.
        Obviamente a ideologia do rodoviarismo é o que norteia essa política. Isso ocorre desde o plano de avenidas do pref. Prestes Maia mas se intensificou depois da instalação das montadoras no ABC e, principalmente, com a ditadura militar, que representou mais fielmente os interesses dessas empresas, unidos com o típico elitismo paulista excludente.
        As grandes vias expressas da capital são obras que datam dessa época – Marginais, 23 de Maio, Elevado João Goulart, foram inauguradas entre o fim dos anos 60 e o inicio dos 70, junto com uma série de outras. Vendia-se a idéia de que o crescimento econômico alguma hora atingiria todas as classes e a sociedade brasileira seria motorizada como a estadunidense. Porém tal disparidade só fez aumentar nos anos 70, ao mesmo tempo em que o poder público sucateava os investimentos em transporte público, cancelava os bondes e se concentrava no Metrô que já atrasava suas obras. A situação do sistema de ônibus no fim dos anos 80, a julgar pelos videos e fotos disponíveis, era de chorar.
        Na minha opinião, apesar da mesquinharia neoliberal que gerou esse modelo terrível das concessionárias, os governantes da era democrática, de uma forma ou de outra pressionados pelos eleitores, foram obrigados pelo menos a fingir uma melhoria nos ônibus. Isso ocorreu especialmente nos governos petistas. Haddad, por exemplo, surfou em uma tendência global para aumentar o espaço viário dedicado aos ônibus e às bicicletas. Mas estruturalmente a cidade ainda roda toda em função dos carros.

        1. herança….

          Caro Luis Fuji: anos 60, 70, 80 ? Isto é outro século. Isto é antes de Redemocratização. Constituição Cidadã, Governos Pseudo-Progressistas. Estou falando de 2018. Quem nasceu e andou de ônibus neste seu tempo mencionado já é avô. Onde estão os resultados de mais de 40 anos? Fatalismo? Culpar Regime Militar? Falta de democracia? Esta conversa fiada de medíocres não tem mais eco. O que funciona´ainda é exatamente aquilo feito nestas décadas passadas. Na redemocratização só incompetências e tragédias. O que é absolutamente lamentável. De desculpas o Povo Brasileiro cansou. As ruas estão dizendo isto. Fora Medíocres !!!!     

  6. chocado mas não surpreso

    Nada de nov o no reino do DorianGray.

    Quando alguns colunistas do PIG e os alucinados do PSDB vendiam o Dorian como potencial candidato da “grande esperança branca” eu já escrevia neste blog que 2 anos seriam tempo demais para desmascarar o Dorian.

    Dito e feito.!!!

    O  homem é oco por dentro!

  7. Quando vejo este tal dória eu

    Quando vejo este tal dória eu me pergunto: o que levou um camrada da periferia de São Paulo a votar num caboclo destes?

  8. Dória foi uma das maiores

    Dória foi uma das maiores farsas anunciadas da história. Só não digo que foi a maior por causa do Pitta, que conseguiu abandonar a cidade mais que o alcaide atual.t

    1. O caso Pitta foi

      O caso Pitta foi completamente diferente. Ele foi eleito pela maquina malufista e depois rompeu com ela, pagando caro por isso.

  9. só no futebol…

    Jô Soares foi entrevistado num programa esportivo da ESPN. Estava na cara, todos os entrevistadores eram seus fans. Entre uma e outra pergunta sobre a seleção brasileira de futebol, perguntaram ao Jô se ele era amigo do prefeito de São Paulo. Jô não queria tocar no assunto, mas ficou numa sinuca de bico e acabou abrindo o jogo: Ele conhecia Dória Jr. de restaurantes e amigos em comum. Sabia que ele tinha sido nomeado presidente da Paulistur (órgão de turismo da Prefeitura paulistana) pelo Mário Covas, a quem ele (Jô) admirava ou era amigo, não entendi. Jô relatou que tinha um contrato com a EMBRATUR, faria seis comerciais em troca de passagens aéreas para si e sua equipe, em shows por todo o Brasil. Na verdade, as passagens saíam a custo zero para a EMBRATUR. Alguém da empresa ligava para as companhias e obtinha as passagens de graça. Nada mau, ter um homem famoso como Jô fazendo propaganda a custo zero. Jô relatou que no início do governo Sarney, coincidiu de estar no mesmo voo que o Ministro do Turismo, que ele conhecia. Perguntou ao ministro se ele já tinha candidato para a EMBRATUR. O ministro disse que não, Jô recomendou João Dória Jr., “um político jovem e iniciante”.. Pouco tempo depois, Dória foi nomeado, mas Jô não soube informar se tinha sido por causa de sua recomendação.

    Como seu contrato com a EMBRATUR ia vencer e tinha interesse em renová-lo, achou que seria muito fácil, pois já conhecia Dória Jr. Entrou no gabinete do presidente da EMBRATUR e manifestou seu desejo de renovar o contrato, negociação mais que rotineira. Dória respondeu-lhe que na EMBRATUR não se faziam negociatas. Indignado, Jô subiu na mesa de Dória e ia baixar a porrada quando a turma do deixa-disso interveio. Jô saiu do gabinete muito contrariado, dizendo que não precisava daquilo. Alguns

    anos depois, 1989, Jô estava na fila para vota nas eleições presidenciais. Por coincidência, Dória votava na mesma seção. Quando viu Jô, foi em sua direção e deu-lhe um forte abraço, Jô desvencilhou-se e foi para longe do malandro. Um amigo do Jô, que também estava na fila, perguntou-lhe se ele iria votar no Collor. Respondeu que não, seu candidato era o Covas, Mário Covas. Então, disse-lhe o amigo, o Dória pregou-lhe uma propaganda do Collor nas suas costas. Jô chamou a esposa, que lhe retirou o selo das costas. Jô ficou pensando, o cara foi nomeado pelo Covas e vai votar no Collor no primeiro turno? Jô confessou que jamais tinha tocado nesse assunto, que aquela era a primeira vez. O programa, “Bola da Vez”, foi ao ar há uma semana, apresentado pelo competentíssimo João Carlos, o “Canalha”, parece que é esse o endereço do apresentador no twitter.

     

  10. O Governador Geraldo Alckmin

    O Governador Geraldo Alckmin é um gentleman da melhor cepa paulista. Homem muito educado e refinado, todos os estrangeiros que tiveram o primeiro contato com ele ficaram encantados com sua gentileza e postura de alto nivel.

    Porissoo acho inexplicavel o Governador ter bancado Doria inves de Andrea Matarazzo, um potencial candidato a Prefeito

    em 2016, perfeitamente conhecedor da mquina da Prefeitura e ainda mais, conhecedor da cidade e de sua alma.

    Andrea tem um pedigree real, verdadeiro, de homem publico, bisneto de Francisco Matarazzo, que foi o mais importante industrial do Brasil, Alckmin preferiu jogar a maquina do PSDB a favor de Doria, cujo perfil era perfeitamente conhecido em

    São Paulo pelas pessoas bem informadas da politica e da sociedade, Doria sempre foi o que é e nunca enganou.

    O Governador Alckmin, homem da eleite antiga de São Paulo, tem um fascinio inexplicavel pela franja do “CARAS society”,

    dos alpinistas do novoriquismo rastquera de São Paulo, gente frivola e sem um pingo de visão nacional e de interesse verdadeiro pelo Brasil, por seus problemas, desafios e carencias. Já no passado tinha essa ligação com o pessoal da DASLU, loja preferida por esse grupo social do novoriquismo paulista, que se apresentava como “exclusiva” com heliporto onde madames do interior podiam ver coleções sem sair do helicoptero, isso saiu como um “plus” na VEJINHA SP, era o

    simbolo dessa franja social arrivista e alpinista que infesta São Paulo, passando ao largo da scoiedade tradicional paulista.

    Doria criou uma carreira e um negocio vendendo aparencia e fantasia, o conteudo real é nada, ele deve acreditar piamente que marketing é tudo na vida, deu certo com ele. É a ilusão de muita gente que chega a um certo patamar da vida  usando certas ferramentas e a partir dai acredita que os mesmos instrumentos podem leva-los ao topo do mundo.

    É o advogado que nunca sera jurista, é o medico que nunca será um grande cirurgião, é o artista que nunca terá o papel principal, casos extremamente comuns na vida real. As ferramentas do marketing de aparencias vão até certo ponto, depois não funcionam mais. Muitos politicos operam nessa ilusão e ou fracassam ou conseguem mas a sociedade pago um preço altissimo pelo engano. Na politica mais complexa só marketing não resolve, atrás da cortina precisa ter alguma verdade.

    Doria foi um brutal engano, bancado por Alckmin e esse conta lhe será apresentada em algum momento.

    Infelizmente sou obrigado a concordar, muito a contragosto, que os paulistanos não sabem votar.

     

    1. Se fosse refinado como diz

      Se fosse refinado como diz não teria essa atração pelo novoriquismo paulista. Alckmin é provinciano, sem visão nacional e politicamente medíocre.

    2. André, os iguais se atraem. 

      André, os iguais se atraem.  O Alckmin é um político do interior que precisava da benção da elite paulistana e conseguiu.

      Essa elite a qual vc se refere, já foi, não existe mais. Basta olhar pra FIESP, o cara que preside não tem um indústria. O Skaf se mantém  no poder por lá, por que os outros devem ser muito piores que ele.

      Então é melhor manter um boquirroto falastrão que almeja ser governador, do que botar a mão na massa pra desenvolver uma política industrial de fato. Enquanto não estiver atrapalhando, vão manter ele lá.

    3. Esse AA me aparece com cada

      Esse AA me aparece com cada uma do peru.Gostaria que lesse meu comentario sobre a parceria Geraldinho + Doria= no maximo a 8% das intenções de voto.Não sei extamente se Geraldinho é um “gentleman da maior cepa paulista”.É,Mauricinho nessa idade pega mal.Na Terra onde Geraldinho for culto,eu sou gênio da raça há uma distancia equivalente Terra/Lua.Aliás AA,as vezes você troca a Terra pela Lua num piscar de olhos.

  11. Estou “curiossissímo” para
    Estou “curiossissímo” para saber quantos motoristas e cobradores perderam o emprego em nome da “boa gestão”,a privatização da Eletrobrás vai ser mais ou menos a mesma pegada,encarecerá a energia,inviabilizará a indústria, perderemos milhares de empregos e indústrias para o Paraguai,Uruguai e etc…ESTOU COM MEDO,acham q os Brasileiros vão se virar só no setor de serviços,comércio não vai ter emprego para todo mundo,e tiro a base por SP/SP,não tem como absorver todos !

    1. Estou “curiossissímo” para

      Estou “curiossissímo” para saber quantos motoristas e cobradores perderam o emprego em nome da “boa gestão.     Pois é…. muitos ai bateram panelas e encheram o saco de passageiros com conversa fiada sobre a “dilmanta, Lulaladrão” bla, bla,bla,,,, agora a conta esta chegando para todos. sem dó nem piedade.

  12. A extinção de linhas já começou
    em 1o de janeiro.

    Essa história de mudanças gradativas em até 3 anos é fakenews da assessoria de imprensa do prefeito.

    Se fossem honestos seriam transparentes, avisaram com antecedência, como Haddad ou qualquer gestor de 1o mundo faria.

  13. Nassif checa o painel de
    Nassif checa o painel de controle,liga os botões de partida,verifica a previsão do tempo com a torre de comando,dá a largada para fazer aquilo que mais gosta e sabe conduzir com maestria impar:Desvendar safadezas,molecagens,descarações a se perder de vista,tendo como figurantes politicos componentes dessa verdadeira ORCRIM que tomou de assalto o País:Nenhum outro jornalista brasileiro tem essa capacidade como Nassif.Posso afirmar peremptoriamente,isso custou quase sua brilhante carreira quando mergulhou no pântano do Caso de Veja,apinhados de serpentes das mais venenosas e letais,crocodilos gigantes,conseguiu chegar vivo do outro lado do pântano, sobreviveu,detonou literalmente a Editora Abril e adquiriu régua e compasso para lidar como tipos dos mais asquerosos como esse João Doria e suas roubalheiras intermináveis,levando-me a crer que seja hoje o mais capadocio,amolecado e desprezível dos políticos brasileiros.Entrou no radar de Nassif dificilmente escapará,além do que estamos falando de um suicida em potencial.Nassif terá o trabalho de acionar o botão vermelho para ejeta-lo definitivamente da política brasileira,e confina-lo definitivamente no Pavilhão dos bandidos mais perigosos.

    1. Essa vai para você arkx,que

      Essa vai para você arkx,que desvenda certos misterios.Devemos trocar imediatamente o cognome Pavão Misterioso para Pavão Hum Por Cento.Outra para o seu caderno de anotações.Geraldinho não atingirá,se candidato a Presidente for,os tão sonhados dois dígitos de percentuais por ter nos empurrado guela abaixo,o mais salafrario dos politicos brasileiros de todos os tempos:João Doria.Nem Adehmar de Barros chega perto dele.Uma excrescência humana.  

  14. É tucanagem, Nassif, pura tucanagem…
    Nassif, acho que você quis dizer “tucanagem”, uma vez que “malandragem” é elogio em prosa e verso para gerações e gerações de despossuídos, um Robin Hood que tirava dos ricos para dar aos pobres, um Pedro Malasartes do imaginário luso-tapuia ou aquele estereótipo de Disney, o Zé Carioca, que era um papagaio, jamais tucano!, que vivia de pequenas espertezas. Dória jamais teria inspirado Chico Buarque a compor “Ópera do Malandro” ou Bezerra da Silva a encarnar aquele malandro que Chico Anysio interpretava como Azambuja. Era pejorativo em priscas eras de pleno emprego, quando não trabalhar era sinônimo de vagabundo e não de pária social, como hoje, quando existe até o insulto – “pejota intermitente” – à espera de bom compositor desses aziagos tempos neoliberais. Dória, não nos esqueçamos, é o herdeiro político de Alckmin que ao tentar roubar a candidatura à presidência do próprio progenitor confirma de vez sua linhagem e herança partidária – o que já havia provado aos vinte e pouco anos, quando presidente da Embratur, ao criar linhas turísticas para os ricos verem os pobres nos bolsões de seca nordestinos (algo similar às visitas da nobreza aos leprosários na Idade Média). De resto, antes de me espremer no ônibus porventura remanescente, não posso deixar de repetir aos que debocham dos paulistas e paulistanos por nossas infelizes escolhas políticas que estão rindo de si próprios, uma vez que SP está entranhado em cada grotão existente do Oiapoque ao Chuí, via bandeiras colonizadoras e todo caldeamento racial que modelou a nação desde que começamos a ser essa locomotiva alucinada que puxa os vagões-estados para sabe-se lá onde; berço de todos principais partidos políticos presentes e pretéritos; capital econômica imemorial e metrópole-cosmópolis plasmada pela justaposição de todas nacionalidades e DNA’s. Mas só aqui , desse veneno, pôde surgir o antídoto aos males que nos consomem, esse líder político que nasceu no chão de fábrica do ABC e chegou à presidência. Melhor seria dizer – dada à prevalência de bandidos no Congresso e Senado – que não sabemos, brasileiros, votar.
    Sim, é certo que se SP fosse Roma, “omnibus” (“para todos”, em latim) seria sinônimo de “para poucos”, pois dos 24 milhões de deslocamentos diários que acontecem em São Paulo, 30,5% deles são feitos a pé, 28,5% de ônibus, 28% de carro particular, 10,1% de metrô ou trem, 1,7% de moto, 0,6% de bicicletas, 0,3% de táxi e 0,1% de helicóptero ou outros meios. São dados da pesquisa de origem e destino da Companhia do Metrô em 2007 que continuam atuais, assim como sua principal consequência a meu ver, que vem a ser o desgaste à saúde pública causado pelas três horas diárias perdidas nesse eterno ir-e-vir responsável pelo emprego de R$ 15 bilhões anuais nesses deslocamentos, sendo que RS 3 bilhões deles à título de repasse ou subsídio como o que Dória irá conceder este ano às empresas que controlam nossos 15 mil ônibus. Nos anos 70 e 80 do século passado, tivemos várias comissões de inquérito sobre a então chamada “máfia dos ônibus”, ouvindo os representantes dos 47 grupos empresariais que controlavam essa frota sobre os preços escorchantes e péssimos serviços prestados, mas os planos de ampliação das linhas de metrô funcionavam como remédio, a esperança de nos livrarmos dos engarrafamentos monstruosos e das três horas diárias neles perdidas. E tudo ficou como estava ou pior ainda, com a privatização da CMTC por Maluf em 93/94 e com o abandono da expansão do metrô nos últimos 23 anos e o ainda impune superfaturamento dos vagões que substituíram os que começaram a rodar em 75. Dos 400 quilômetros de linhas de metrô que deveríamos ter, nos conformamos com 65 quilômetros e seguimos em frente, bombardeados por intensa propaganda sobre inaugurações de novas estações que já deveriam ter ocorrido há décadas. Tais números nunca foram debatidos pelo MPL, que ao invés de cobrar a solução – metrô para todos – investiu em 2013 contra o aumento de centavos para não cobrar os milhões de dólares perdidos na paralisia da expansão metroviária. Em 2013, paralisou a cidade por vinte centavos e agora simula desalentada reação aos novos aumentos, para não perder a condição de interlocutor auto-empossado entre a população e a Prefeitura, sem ao menos informar à periferia e aos grupos que incendeiam ônibus em sinal de protesto que o custo dos veículos queimados só aumenta o subsídio da Prefeitura ao cartel dos 47 grupos que lucram com essa nossa dependência – a mesma que Haddad tentou quebrar em 2013, ao propor ao BNDS uma linha de financiamento que criaria uma frota municipal em uma das oito áreas ou bolsões explorados pela iniciativa privada, encarregada de servir como parâmetro para reajustes ou subsídios. Foi quando a campanha contra sua administração atingiu o pico e se manteve até sua deposição. Ou melhor, até a semana passada, quando Dória mandou destruir as últimas ciclovias vermelhas por ele implementadas, à falta de maiores recursos para demonstrar à população que o fim da CMTC nos transformou em reféns desse cartel e que a tão propalada benfeitoria da privatização total resultou nesse atual sequestro do direito de ir e vir de que somos vítimas, sem que o MP, como fiscal da lei, nos defenda. Sem que a população que vive nos 96 distritos da capital saiba ao menos que a USP constatou que há uma diferença de 25 anos entre quem vive em Cidade Tiradentes (aonde a expectativa de vida é de 53,8 anos) e no Alto de Pinheiros, aonde a expectativa de vida é de 79,6 anos de vida, talvez por não se despender três horas diárias em ônibus, metrô e ferrovias da CPTM concebidas “para poucos”, ou seja, para aumentar sua lucratividade criminosa ou genocida…

  15. O produto Dória
     

    Dória foi eleito como um produto,  em grande campanha publicitária.

    “Dória, novo estilo em margarina”

    Como um grande vaselina que é, elegeu-se como um produto alternativo,  facilitador de introduções profanas.  Uma espécie de  ” Ultimo Tango em São Paulo”

    Palatável, embalagem atraente e altamente prejudicial à saúde sob todos os aspectos, presta-se ao que se propõe, ou seja: causar prejuizo.

    Em linguagem rasteira: “ferrar a população”

     

  16. Comentário.

    Não sei se espumo de raiva ou se digo “bem feito”.

    Sou paulistano e, segundo parece, é possível vc criar “tipos” – quem sabe ao gosto de Max Weber – paulistanos.

    Mas nunca, nunca!, diga que tem paulistano que sofre de uma estupidez abissal. Não encaixa com a ideologia da locomotiva do país (embora, sendo sobre o estado, vai a cidade de quebra). É grosseiro, só permite empertigar o cafona e te chamar de mau educado.

    A impressão que passa é que se vota à esquerda meio a contragosto, ou em qualquer oposição. O fulano se dana o tempo todo, mas não abre mão de sua tolice. Incapaz de considerar uma proposta em si, um programa de governo (à direita ou à esquerda).

    Por outro lado, políticos e pessoas ligadas a cargos públicos têm se esmerado em todo tipo de traquinagens, desafiando o tempo e a paciência da população que ainda liga o tico e o teco; só saem dali na marra.

    Ainda tenho pra mim que Doria sobrevive. Não é saudável subestimar a tolice provinciana de um pseudocosmopolita.

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