Após auditoria, Haddad pode cobrar redução da tarifa de ônibus

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Atualizado às 12:00:00 de 14/12

Jornal GGN – Uma auditoria contratada por Fernando Haddad (PT) apontou que o preço da passagem do transporte público pode ser reduzida a partir de uma nova licitação na cidade, programada ainda para este ano. O relatório do pente fino indica que a Prefeitura pode rever os custos pagos pelo serviço na cidade.

Com os números em mãos, Haddad pode cobrar que a passagem seja reduzida – ou pelo menos evitar que seja majorada para R$ 3,40, como publicam os jornais – e cobrar que o sistema funciona em sua plenitude. O estudo comprovou que de cada 10 viagens programadas, uma não é realizada, o que faz com que o usuário fique mais tempo esperando o ônibus, ou viajando apertado. 

Mesmo reduzindo os custos totais do sistema ou a TIR (Taxa Interna de Retorno) a ser fixada na próxima licitação, ainda assim a tarifa de ônibus continuará sendo subsidiada.]

Atualmente a proporção é de cerca de 20% subsídio, 80% tarifa.

A forma de equilibrar subsídio e tarifa é uma decisão política, que não estava no escopo da auditoria. Hoje em dia o subsídio pevisto é de R$ 1,4 bilhão no orçamento.

Custo total do transporte coletivo em São Paulo pode ser 7,4% menor, diz consultoria

Da Rede Brasil Atual

A verificação das contas do transporte público de São Paulo, divulgada hoje (11) pela empresa de consultoria Ernst&Young, indica que a prefeitura poderia reduzir em 7,4% o valor pago para as empresas e concessionárias do sistema, se utilizar parâmetros de mercado para contabilizar os gastos com combustível, equipamentos e mão de obra, além de garantir que todas as viagens programadas sejam realizadas.

Outra mudança está na Taxa de Remuneração de Investimento (TIR) – o lucro – de 18% estipulada em 2003, que embora tenha sido considerada correta, deve ser adequada ao cenário atual, que é de aproximadamente 7,2%. O estudo foi encomendado pela própria administração municipal para servir de base a futuros ajustes na política de mobilidade.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), considerou o resultado satisfatório e afirmou que possibilitará maior controle e transparência aos novos contratos. “Essa será a base para o novo edital de licitação. Os contratos têm brechas a ser resolvidas. A partir de semana que vem vamos começar a discutir as novas licitações”, afirmou. O relatório completo será publicado na próxima semana no Blog da Verificação da SPTrans.

A consultoria percebeu que os valores pagos para manter os ônibus em circulação são diferentes dos verificados nas notas fiscais repassadas pelas empresas. Do total de 7,2%, cerca de 2% correspondem a viagens não realizadas. Segundo a Ernst&Young, uma em cada dez viagens programadas não é realizada, o que faz com que os coletivos rodem mais cheios e o cidadão fique mais tempo no ponto esperando.

Outros 3,5% correspondem à demando por mão de obra de motoristas e cobradores, cujo custo é computado contando períodos de ociosidade e de hora extra, antes mesmo de serem aferidas tais condições. Se o trabalhador cumpriu um horário de almoço mais curto ou não realizou horas extras compatíveis com o valor pago, a prefeitura remunera a empresa ou cooperativa da mesma forma.

Por fim a consultoria indicou que é preciso ajustar o valor pago pelo combustível ao preço de mercado, o que representaria uma redução de 1,3% no custo desse item. Além disso, o contrato de 2003 previa que as empresas iriam adquirir garagens para os coletivos, consideradas um investimento. Mas acabou-se percebendo que era mais vantajoso, financeiramente, alugar os espaços, o que levou a um custo extra ao sistema.

Na prática o resultado da verificação das contas do sistema de transporte é que a prefeitura pode reduzir os custos gerais do sistema na próxima licitação, que deve ser realizada esse ano. Considerada sobre a remuneração total do sistema paga em 2012, de aproximadamente R$ 5,6 bilhões, o valor corresponde a cerca de R$ 392 milhões.

O montante de subsídios utilizados pela prefeitura sistema ao longo de dez anos (2003-2013) foi de R$ 5,7 bilhões. Isso porque a tarifa somente não é suficiente para custear o sistema. O valor equivale a 15% de todos recursos financeiros do Sistema de Transporte Urbano por Ônibus do Município. Porém, o valor gasto também poderia ter sido menor, se observadas as recomendações feitas agora pela consultoria

Tantos descompassos podem ter levado a outros erros, até mesmo dentro da São Paulo Transportes (SPTrans). Foram percebidas divergências entre registros da Conta Sistema no Livro Razão da SPTrans e nos Relatórios Financeiros elaborados por suas equipes técnicas. A diferença observada entre as movimentações do Livro Razão e do Relatório Financeiro foi de aproximadamente 9%.

Quanto ao lucro obtido pelos empresários, a consultoria considerou que os valores da Taxa de Remuneração de Investimento em 18% estão compatíveis com a situação do mercado na época em que os contratos foram elaborados. Na média, o retorno em dez anos foi de 18,61%. O relatório não aponta o índice exato de lucro, pois não foi realizada auditoria nas contas das empresas e cooperativas. O número corresponde ao melhor cenário possível estimado pela Ernst&Young.

A consultoria recomendou que a prefeitura insira cláusulas de revisão desses valores ao longo do tempo de validade das concessões, para garantir uma remuneração adequada ao mercado. Hoje, a taxa de retorno que deve balizar os novos contratos é de 7,2%, cerca de 11% menor. O índice foi referenciado no utilizado na concessão de pedágios da ponte Rio-Niterói, no Rio de Janeiro.

“É claro que estamos falando do sistema de transporte da maior cidade do país, que é um dos maiores do mundo. Não podemos comparar com um pedágio. Vamos discutir com os empresários, com a sociedade e tentar chegar em um valor justo”, ponderou o secretário Municipal dos Transportes, Jilmar Tatto. Ele já adiantou que a secretaria vai realizar, pelo menos, 36 audiências públicas a partir de janeiro de 2015, para discutir o novo modelo de contrato.

Tatto disse que o relatório “aponta para mudanças nos contratos”, mas não quis adiantar se isso pode representar alguma alteração no valor das tarifas. “Isso não está sendo discutido no momento”, afirmou. Sobre a taxa de lucro, Tatto apenas garantiu que “não será de 18%”.

Para a Ernst&Yooung, alguns pontos também devem ser cuidados para evitar que os novos contratos repitam os problemas do edital de 2003. Entre eles, que as empresas tenham fluxo de caixa do projeto – prestação de serviço de transporte – e não do acionista, pois ele pode ter diversas outras atividades, o que dificulta a apuração.

Junto a isso, as empresas devem fundar Sociedades de Propósito Específico (SPE), um modelo de organização empresarial em que se constitui uma nova empresa com um objetivo determinado, para facilitar a gestão de contratos, as compras de materiais e combustíveis e a captação de recursos. Isso pode beneficiar, por exemplo, as cooperativas, que hoje não podem acessar recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Também é preciso haver mecanismos de avaliação de prestação do serviço das empresas, com impacto positivo e negativo sobre a remuneração das empresas. Por exemplo, controlar de forma eficiente as viagens determinadas e as realmente realizadas com uso de GPS.

A consultoria recomendou ainda a definição de um valor máximo pago pelo transporte de passageiros e o estabelecimento de revisões periódicas das cláusulas contratuais de remuneração.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

19 Comentários

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  1. Esta auditoria é uma grande

    Esta auditoria é uma grande vitória progressista para combatermos as sanguessugas do transporte, mas vamos a algumas observações:

    “Quanto ao lucro obtido pelos empresários, a consultoria considerou que os valores da Taxa de Remuneração de Investimento em 18% estão compatíveis com a situação do mercado na época em que os contratos foram elaborados. Na média, o retorno em dez anos foi de 18,61%.”

    Importante ressaltar que o período de dez anos mencionado na matéria expirou em 2013, ou seja, daí pra frente as empresas estão apenas dando continuidade ao contrato de forma emergencial. Um dado interessante é que depois que o contrato acabou a idade da frota aumentou, ou seja, muitos ônibus que por força do contrato deveriam estar aposentados ainda estão em operação, desonerando as empresas e aumentando o lucro total desde o início da concessão. Isso sem mencionar a eliminação dos cobradores nos microônibus (ignorando a lei!!!) etc.

    “a taxa de retorno que deve balizar os novos contratos é de 7,2% […] O índice foi referenciado no utilizado na concessão de pedágios da ponte Rio-Niterói, no Rio de Janeiro. […] ‘Não podemos comparar com um pedágio. Vamos discutir com os empresários, com a sociedade e tentar chegar em um valor justo’, ponderou o secretário Municipal dos Transportes, Jilmar Tatto.”

    Ora bolas secretário, se a comparação é descabida devolvam o resultado da auditoria e peçam outro estudo, apropriado! Mas não né, o importante é conciliar o interesse do povo com o dessas sanguessugas do transporte, até porque o $$$$$$ de campanha vem deles! Compreendo que enfrentar essa máfia de frente é correr risco de morte, mas é obrigação da imprensa séria denunciar este maldito conchavo e fazer o devido estardalhaço.

    E se alguém se interessar em saber mais sobre o caráter do ilustre secretário é só perguntar ao Dep. Carlos Zarattini, que o antecedeu na gestão Marta. Felizmente ele ainda está entre nós para responder, mas agora já falei demais…

    Tem que ser demitido imediatamente, o que infelizmente não acontecerá.

  2. Monitoramento GPS já existe

    “é preciso haver mecanismos de avaliação […] Por exemplo, controlar de forma eficiente as viagens determinadas e as realmente realizadas com uso de GPS.”

    Isso já existe. Todos os 15.000 ônibus tem GPS e a prefeitura já tem um sistema que os monitora em tempo real, inclusive com a quantidade de viagens realizadas. Dá até pra ver o ponto exato do veículo no mapa.

     

    1. Falta cruzar GPS com contratos?
      O sistema de monitoramento por GPS existente em São Paulo foca em disponibilizar informação ao usuário. A questão é se ele está sendo utilizado para fiscalização dos contratos, e se há previsão legal para isso nos contratos das concessões.
      Porto Alegre faz isso há bastante tempo com um sistema que utiliza detectores de passagem em pontos estratégicos da cidade.

      1. Gustavo,
        além dos aplicativos

        Gustavo,

        além dos aplicativos e websites feitos para os usuários, como o Olho Vivo e aqueles que podemos baixar nas lojas de apps para smartphones (Cadê o ônibus, Moovit etc), a prefeitura possui o SIM – Sistema Integrado de Monitoramento, de acesso restrito. O endereço é sim.sptrans.com.br (obviamente não há acesso ao público).

        A prefeitura utiliza, entre outras coisas os indicadores deste sistema SIM na avaliação periódica das empresas de ônibus. A cada avaliação é dada uma nota de 0 a 100 e isso inclui as partidas realizadas, que são mensuradas justamente por este sistema.

        Essa nota é inclusive utilizada na mensuração da tarifa. A remuneração das empresas pela prefeitura é bastante variável e segue vários cálculos. O problema é político.

        Recentemente a principal empresa de ônibus da zona norte de SP foi achincalhada na imprensa (em especial na TV Record). E mesmo com os péssimos serviços a empresa recebia a maior remuneração entre todas as empresas (cerca de R$2,60 por passageiro se não me engano, um absurdo). A desculpa: a empresa assumiu para si investimentos e melhorias que no modelo correto caberiam ao estado.

        Nem quero imaginar o que são realmente esses “repasses turbinados”. E nem vou levantar nada pois da última vez fui censurado aqui no blog mesmo citando um fato notório que foi coberto pela mídia.

        Já falei isso aqui uma vez. As raposas dominam o galinheiro e vai ser sempre assim enquanto o $$$$$ de campanha vier deles.

  3. MPL
    Aos poucos sistema de transporte vai se transformando.
    Lendo as reivindicações do Movimento Passe Livre, que acho justo em sua maioria, acho que a coisa caminha pra estatização.
    O lucro das empresas pode vir apenas e restrto das vendas de equipamentos e relacionados.
    O metrô é mais controlado pois tem um sindicato mais atuante.
    Entretanto, pode-se muito bem fazer uma auditoria dessas por lá.
    Caso seja candidato a governador, quem sabe…? Mas vai fazer falta na capital.

  4. Seria um absurdo pensar em reajustar tarifa para cima!!!!!

    As faixas exclusivas de ônibus trouxeram duas consequências:

    – Aumento dos usuários no sistema municipal, sabendo que quase 90% do sistema é custeado pelos próprios passageiros.

    – Redução de custos, sem ônibus parado nos engarrafamentos há menos prejuízos e desperdícios.

    A prefeitura erra ao reduzir os subsídios, a melhorar maneira de custear: aumento dos salários de motoristas, trocadores, diesel, manutenção.

    1. Faixas exclusivas para ônibus

      trazem algumas conseqüências físicas bem interessantes: 

      Aumentam a velocidade média dos ônibus;

      o que obviamente diminui a duração da viagem;

      que diminui um pouco o consumo de combustível;

      que aumenta a disponibilidade de transporte; 

      que permite diluir um pouco mais a depreciação do veículo; 

      e que melhora um pouco o lucro das empresas. 

       

      Lembro do case Gol (a voadora): no plano de negócios inicial estva previsto que a dita só voaria no sudeste e para Brasília, predominando o losango SP-BH-Rio e Vitória. 

      Na hora de dimensionar a aeronave, descobriram um motor um pouco mais forte, que poderia reduzir a duração das viagens dentro deste losango em uns 10% de cada vez. Uma aeronave normal, fazendo 10 viagens ao dia, gerava uma disponibilidade 10 x 10% = 100% de uma viagem, isto é, os motores mais fortes permitiam realizar a 11ª viagem no dia.

      Com isso, em vez de depreciarem a aeronave em 10 viagens ao dia todo mês, depreciavam em 11 viagens, o que diminuía o custo da depreciação. 

      Outro caso é o dos antigos ônibus da Viação Cometa: por terem carroceria inteiramente de alumínio, eles eram mais leves do que ônibus com carrocerias de aço, nem necessitando do terceiro eixo. Isto permitia aos ônibus da Cometa serem 10 a 15% mais rápidos do que a concorrência. 

      Assim, o mesmo efeito da Gol, a Cometa obtinha em viagens curtas, por exemplo entre São Paulo e Campinas: conseguia fazer viagens a mais. 

      Se esse tipo de raciocínio nunca passou pela cabeça das operadoras de ônibus urbano, todos eles deveriam fazer cursos de administração de empresas, por exemplo no SEBRAE. 

       

  5. Haddad…

    vai se transformando a cada dia num calo imenso pras forças do atraso.

    Não é a toa que Datena todo dia arranja um motivo pra detonar ele na Band.

    Lembro que até 2012 os trantornos das chuvas eram “obra da natureza”, em 2013 e 2014 a Band voltou a carga total contra a Prefetura… e dá-lhe as marginais paradas devido a “má gestão na cidade”.

    Avante Prefeito Tranquilão!

  6.  
     
    Que beleza. Tão simples.

     

     

    Que beleza. Tão simples. Falta condenar judicialmente as empresas por retirar um onibus a cada dez. Mais uma grana pra prefeitura.

  7. NassifJá paou pra

    Nassif

    Já parou pra pensar: 

    Dos supostos R$ 3,40 que as mídias propagam, para R$ 2,90.

    A tucanaiada vai ficar muito p da vida.

    E o que o PG vai dizer…..vai omitir….

    2015 promete heim….

    Força Haddad.

    1. Seria um barato ele reduzir a

      Seria um barato ele reduzir a tarifa para R$ 2,80 referindo-se aos protestos de junho/2013 por causa dos R$ 0,20 hahahahahaha.

      Segundo essa auditoria, a prefeitura municipal economizará R$ 300 milhões anualmente, pelo que estou entendendo a tarifa pode reduzir ainda mais. Mas para isso precisa aumentar a frota de ônibus para o sistema não entrar em colapso. 

  8. Rs..Roubar o discurso da

    Rs..

    Roubar o discurso da “galera” sugere retaliação imediata,

    2015  é o ano “X” do Haddad..vem fogo de todo lado!Vai dar

    caldo,  o homem sabe com quem contar e tem o apoio 

    de velhos e jovens realmente progressistas, uma

    minoria “gigantesca!

    Vai Haddad!

  9. Pois eh, isso me faz lembrar

    Pois eh, isso me faz lembrar do “metro” de Belo Horizonte. A imprensa vive metendo o pau no Governo Federal – que o metro nao sai do papel, que o governo nao investe em Minas, e por ai vai. So nao comentam que as empresas de onibus em Belo Horizonte formam um verdadeiro cartel com o apoio da prefeitura e governo do estado. Passagens caras, onibus caindo aos pedacos e lobby contra o metro. O ex-senador Clesio Andrade eh intimamente ligado a essa mafia das empresas de transporte publico de Minas Gerais. Nao sei se e isso que acontece nos outros estados, mas em Minas eh um verdadeiro buraco negro.

    1. É o mesmo aqui em Pernambuco!

      É o mesmo aqui em Pernambuco! O PSB é ligado intimamente com as empresas de ônibus, o metrô de Recife é um completo lixo, tem trens que rodam desde os anos 90, a estações são péssimas e toda semana tem alguma falha grave (não duvido que seja coisa desse cartel de empresários, eles têm poder o suficiente).
      Tanto que tinha um projeto de metrô e VLT aqui pra Copa que foi trocado por BRT (que é muito menor, está sendo superfaturado e atrasado em mais de um ano, assim como todos os terminais de ônibus prometidos e não entregues ainda).
      E os ônibus são um lixo também , itinerários que não são analisados há décadas, falta linhas de ônibus, veículos antigos e só metade das viagens agendadas por dia são realizadas.
      Acho que vocês ainda conseguem estar em uma situação menos ruim do que aqui, porque tá muito complicado aqui e sem chance de mudar essa carrocracia neocoronelista recifense.

      1. Essas empresas sao tao, mas

        Essas empresas sao tao, mas tao safadas, que, com a desculpa de fazer cadeiras mais confortaveis, mudaram as estofadas para umas de plasticos que ocupam um espaco major, sao duras pra cacete. Com isso, aumentaram o espaco para os “em pe”. Ou seja, a verdadeira lata de sardinha. E ninguem escarafuncha isso!!!

    2. Tirando São Paulo, onde a

      Tirando São Paulo, onde a população está muito acostumada com o metrô e o exige, acredito que é assim em todo lugar.

      Já li histórias terríveis sobre o cartel das empresas em Brasília, parece que lá a coisa é feia

  10. Crime organizado

    ELe pretede acabar com as cooperativas de onibus  estao todas na mao do PCC  e de policiais ,se mexer com isso corre risco de vida ,sera que avisaram isso a ele !

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