Professor da USP vê força no MPL e “suicídio político” de Haddad

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Debora Melo

Da CartaCapital

“A população está mais insatisfeita e o MPL, mais determinado”

O aumento de 30 centavos (de R$ 3,50 para R$ 3,80) nas tarifas de ônibus, trens e metrô de São Paulo neste início de 2016 tem potencial para provocar uma nova onda de grandes manifestações na maior cidade do País. A opinião é de Pablo Ortellado, professor de gestão de políticas públicas da Universidade de São Paulo e co-autor do livro Vinte Centavos: A Luta Contra o Aumento, sobre as manifestações de junho de 2013.

O primeiro grande ato contra a tarifa, que reuniu ao menos 3 mil pessoas na sexta-feira 8, terminou com forte repressão da Polícia Militar, 17 detidos, alguns feridos e ônibus e agências bancárias depredadas por adeptos da tática black bloc. Nesta terça-feira, uma nova manifestação está marcada para as 17h, na Avenida Paulista. 

Para Ortellado, o momento atual do Brasil cria condições para uma nova vitória do Movimento Passe Livre (MPL), que em 2013 liderou os protestos que derrubaram a alta da tarifa em várias cidades do País. “Tivemos protestos contra a tarifa em janeiro de 2015, mas agora a população está mais insatisfeita e o MPL está muito mais determinado”, disse Ortellado em entrevista a CartaCapital. Segundo ele, ao cenário de crise econômica soma-se à indignação diante do segundo aumento consecutivo das tarifas e, ainda, à sensibilidade política do ano eleitoral.

Leia trechos da entrevista:

CartaCapital: O que o senhor observou na manifestação de sexta-feira?

Pablo Ortellado: Foi um festival de abusos. É da natureza de uma manifestação desse tipo que ela seja aberta, que qualquer cidadão possa participar. O movimento social não tem poder de polícia sobre uma manifestação aberta, não pode prender as pessoas que estão em uma manifestação. Quem tem poder de polícia é a polícia, mas a polícia não faz isso.

O que a polícia faz é usar o ato de uma ou duas ou poucas pessoas como pretexto para suprimir o direito de manifestação de milhares, embora tenha capacidade logística de atuar contra aquelas pessoas de forma localizada. As cenas que a gente viu são resultado dessa política repressiva, porque o direito de manifestação é, no fundo, uma força política muito ameaçadora.

CC: Então a polícia não é mal preparada, ela é treinada para agir dessa forma?

PO: Na minha opinião, ela é mal preparada para uma sociedade democrática, mas é bem preparada e instruída para fazer isso. Não existe nenhuma dificuldade técnica em intervir para conter um episódio isolado, mas a saída é jogar bombas de estilhaço no meio de uma multidão e espancar dezenas, centenas de pessoas. Existe absolutamente uma determinação política para agir assim.

CC: O governo do Estado e a Prefeitura estão agindo em conjunto nessa determinação?

PO: A responsabilidade da Polícia Militar é do governo do Estado. No entanto, o governo municipal está articulando essa ação de enfrentamento do movimento social que pede a redução da tarifa. No dia da manifestação, a primeira agenda do prefeito Fernando Haddad foi se reunir com o secretário da Segurança Pública. Depois, não houve manifestação do governo municipal frente às cenas de abuso que aconteceram na sexta-feira, inclusive com um manifestante tendo um explosivo plantado na sua mochila e espancamentos sendo gravados em vídeo.

CC: O senhor acha que é possível derrubar o aumento da tarifa, como em 2013?

PO: Claro que é possível. Claro que é possível. Aconteceu mais de 15 vezes no Brasil nos últimos dez anos, não foi só em junho de 2013. Se vai acontecer, é muito difícil dizer, mas as condições me parecem muito propícias. Tivemos protestos contra a tarifa em janeiro de 2015, mas agora a população está mais insatisfeita e o MPL está muito mais determinado. O movimento também está organizado e tem o apoio dos secundaristas, que acabam de vir de uma grande vitória.

Estamos no meio de uma recessão econômica e tivemos um aumento sequencial de tarifas. Desde 2003, os aumentos de tarifa ocorrem a cada dois anos, em anos não eleitorais. Nós tivemos um aumento no ano passado e agora este, que entrou em vigor no sábado. Isso rompe a tradição e dá para a população a sensação de que o aumento veio numa sequência muito próxima do anterior, o que permite uma maior pressão do movimento social sobre o setor político. E estamos em ano eleitoral. Mas vai depender da capacidade de mobilização do movimento, de como a população vai reagir, de como os meios de comunicação vão cobrir, de como as diferentes forças politicas vão aderir ou rejeitar esses protestos. São tantas variáveis que é absolutamente imprevisível.

CC: O aumento, então, pode prejudicar a reeleição do prefeito Fernando Haddad?

PO: Esse aumento é inexplicável. Um suicídio político. Primeiro porque ele vem em uma sequência de outro aumento. Segundo porque vem na sequência do maior levante popular da história da Nova República. Ele viu tudo da janela do escritório dele e não foi capaz de incorporar essa nova demanda.

O que a população falou em junho de 2013 é que transporte é uma questão sensível e que a administração precisa dar prioridade orçamentária a isso. A resposta dele, desde junho de 2013, é a de que aquelas demonstrações públicas de insatisfação não devem ser levadas em conta. Eu acho que isso explica a atitude dele, um pouco desafiadora, de ter aumentado a tarifa em 2015 e agora, de novo. Ele está convidando o movimento social a entrar numa queda de braço em ano eleitoral. Acho isso extremamente perigoso e, acho, inclusive, que ele vai ser derrotado.

CC: Quais alternativas os governos teriam para evitar esse aumento?

PO: No curto prazo, aumentar o subsídio. No longo prazo, precisam reestruturar todo o sistema de transporte, as planilhas são pouco transparentes. As saídas de longo prazo incluem, ainda, você ter uma empresa pública de transporte e um controle muito mais efetivo sobre os operadores não públicos. No curto prazo é preciso dar prioridade orçamentária para manter a tarifa de transporte público no nível que está ou até reduzi-la.

Alguns desses passos já foram dados pelo prefeito. Ele tem uma proposta que foi engavetada, mas que é uma proposta muito avançada de municipalização da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, o imposto da gasolina) para subsidiar o transporte. Era uma saída bem desenhada e tecnicamente viável, mas, em vez de usar a força do movimento social para cacifar a proposta que ele tinha nas mãos, ele preferiu jogar contra o movimento, e a proposta acabou engavetada.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

33 Comentários

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  1. Eu só não entendo uma coisa.

    Eu só não entendo uma coisa. As maiores manifestações politicas ocorridas no Brasil contra a corrupção e o Governo Dilma organizados pelo Vem para a rua e MBL ocorreram na maior paz sem quebradeira, vandalismo e incidentes. Com milhões de pessoas na rua. Esses movimentos contra o aumento da tarifa do onibus e metro que arregimenta um pouco mais do que meia dúzia sempre causam baderna, vandalismo e confusão. De quem é a culpa?

    1. A culpa é do MPL

      As manifestações de rua que o MPL articulou em 2013 resultaram em 7 mortes, incluindo o cinegrafista da TV Bandeirantes, que teve a morte cerebral decretada em 2014.

      7 mortes: esse foi o resultado trágico da porraloquice do MPL até agora. Nunca fizeram uma autocrítica, nem pediram desculpas às famílias das vítimas.

      Na semana passada, os caras destruiram 2 agências bancárias, no centro de SP, perto de onde trabalho. A violência totalitária que não admite nenhum tipo de contraponto ou diálogo está no DNA do MPL.

    2. Policia

      Acho que a propria policia infiltrada ou não. Eles so esperam uma faisca acontecer para despejar o canhão de violência que carregam com eles. 

  2. Calendário de eventos da cidade.

    Por fim, os protestos anuais do MPL já fazem parte do calendário de eventos da cidade.

    Outros são o carnaval, a Parada Gay, as manifetsações contra Dilma, o GP de Interlagos, a São Silvestre e o Reveillon na Paulista.

  3. Esse MPL já cansou!

    1) Não se pode negar que o MPL é formando em sua maioria por estudantes. Eles já tem passe livre. Querem mais o que? Dizem que querem “passe livre pra geral”… falou combinar com a geral… estão querendo ser protagonistas de uma luta que nem seira deles.

    2) Nos ultimos meses tivemos protestos contra Dilma, contra Cunha, contra reorganização escolar, contra golpe e contra o aumento do ônibus. E onde os black blocs se ‘infiltram’ manisdestações? Só nos atos do MPL. É muuuuita coincidênica, não é?

  4. Mais uma vez sem entender

    Só achei mais uma vez estranho e tendencioso a citação do prefeito quando se fala das ações da PM. o professor cobra uma resposta do Haddad sobre os casos (que são muitos) de abuso da polícia mas não cobra a mesma energia do governador, que é o ‘chefe’ dessa quadrilha.

    Quanto ao tema de morte política do prefeito, não acho que chega à tanto, mas pode perder as eleições pelos alinhamentos com o governo do estado, com certeza!!!

  5. Eu faria diferente: deixava a

    Eu faria diferente: deixava a tarifa como está. Se o Haddad não for reeleito daqui a um ano o seu sucessor vai tacar a tarifa a 4,50 e a Globo vai convencer os paulistanos por A + B – C que o aumento é justo, correto, maravilho e faz parte da vida. E todo mundo vai acreditar, inclusive a turma do MPL….

  6. MPL

    Não concordo em tudo com o MPL, mas achei que a passagem esta cara. O Haddad tem que pressionar para mudar o corrupto sistema viario de SP (como em todas as outras cidades brasileiras). Como diz o professor, poderia ter o MPL como parceiro e não inimigo.

    Aposto que a proposta da municipalização da CIDE foi engavetada pela Câmara paulistana. E o MPL não protestou.

  7. Porta voz chique da franquia do MPL/Black Blocs

    A franquia MPL/Black Bloc tem um porta voz chique em São Paulo, e uma porta-voz mais chique ainda no Rio. Ficamos no aguardo, ávidos, pelo artigo da Ivana.  Comentário postado em 31.12.2015: 

    Os black blocs já preparam os porretes       31/12/2015 – 16:35

    Os black blocs já estão passando sebo nos porretes e a Ivana Bentes (*) já prepara uma série de artigos para publicar no site da revista Forum em apoio aos “lindinhos”. E a PM do Alckmin vai assistir de longe os “lindinhos da Ivana” quebrarem tudo para a conta do quebra-quebra, da baderna cairem no colo do Prefeito de São Paulo e do Governo Federal. Enredo manjado. 

    (*) sem esquecer do anarquista de 42 anos da USP, o Pablo Ortellado e do anarquista senior Eduardo Viveiros de Castro. 

     

    1. Estás falando da secretária

      Estás falando da secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC), a professora Ivana Bentes?

      Que caricatura essa que fazes aí, hem?

       

       

      1. Sim, estou falando da madrinha de bateria dos black blocs,

        a irresponsável Ivana Bentes 

        Dos Black Bloc aos Big Brothers: formação política por contágio

        novembro 1, 2013 15:25

        Dos Black Bloc aos Big Brothers: formação política por contágio

          

        Percussão, música, funk, Pink Bloc, Black Bloc, socorristas, advogados e movimentos da periferia participaram juntos da retomada do território urbano

        Por Ivana Bentes

        Entre os Black Blocks e os Big Brothers cabe um mundo de desejos, táticas, articulações em nome de um Comum (Mídia NINJA)

        O Grito da Liberdade começou com uma ala de Black Block de braços dados e em silêncio e acabava com uma ala muito maior de Policiais no final. Entre esses dois extremos um mar de gente, movimentos, desejos.

        Emocionante calar a Av. Rio Branco inteira com 2 mil pessoas atravessando em silêncio a avenida ao som compassado e solene das batidas de tambores, só cortado pelos nomes lembrados de presos nas manifs, ativistas e sonhadores de todos os tempos.

        O Grito, como todas as manifestações têm sido, foi um ato de formação política, que teve que superar a autofagia (antropofagia dos fracos que comem e detonam o parceiro mais próximo) para tomar as ruas de forma linda e potente, recuperando o sentido estético e das diferentes linguagens nas manifestações políticas.

        O que prova essa manif? Que é inútil e simplista dividir os manifestantes entre “vândalos”, “mascarados” e os manifestantes pacíficos. Se gritam é uma dor que dói. Ou uma intensa alegria. Estamos todos juntos!

        É impressionante ver como os garotos da periferia do Rio estão se apropriando e emponderando da linguagem politica e estética das manifestações e vice-versa. Porque ali, de máscara ou cara lavada, com táticas lúdicas (performance, fantasias, carnaval politico) ou violência real e simbólica o que está sendo viralizado e se propaga por contagio e intensos debates é um desejo de transformação. Uma escola de ativismo em fluxo, processo político.

        Os Black Blocks, mas não só eles, todos os que sofrem o poder no corpo (jovens negros das favelas, população de rua e agora ativistas e midialivristas) colocam de forma muito explicita uma questão decisiva para todos nós: o monopólio da violência pelo Estado. E toda a pauta politica que isso implica: do fim das mortes nas favelas até a total desmilitarização da policia e a neutralização do poder de morte do Estado. Biopoder, poder sobre a vida, escancarado e colocado em xeque.

        Ao mesmo tempo está tomando corpo uma guerrilha popular de combate aos poderes nas ruas. Não se trata aqui de ficar com medo ou condenar. Mas de observar eentender, antes de tudo.

        E se os garotos do tráfico estão chegando junto das manifestações e se misturando nelas não se trata de expulsa-los ou denuncia-los, mas trazer para o lado de cá! Ou teremos fracassado não como manifestantes, mas como sociedade!

        Entre os Black Blocks e os Big Brothers (policia, mídia, todos os poderes) cabe um mundo de desejos, táticas, articulações em nome de um Comum.

        Fica menor (mesmo que necessário e parte do processo) o debate mal colocado contra os atores e atrizes “da” Globo que apoiaram o Ato, se posicionando como sujeitos políticos nessa disputa. É possivel e preciso politizar tudo, em diferentes níveis e esferas, inclusive a escolha dos aliados, nem sempre óbvia. Quem quiser apostar nos dualismo, no purismo, no moralismo, já perdeu! .

        O final do ato na Lapa _depois de uma manifestação com percussão, música, funk, Pink Bloc, Black Bloc, socorristas, advogados que estão nas ruas, garotos recém saídos das prisões arbitrárias, movimentos de periferia, silêncios, gritos de retomada dos territórios urbanas _ ainda vimos a aparição do Batman forte e do Batman pobre nos Arcos da Lapa junto com uma faixa pedindo a liberdade dos presos nas manifs.

        As manifestações brasileiras estão reinventando os super-heróis! Vindos das ruas e/ou dos quadrinhos. Batman “rico” e pobre, homem-aranha, um bandeirante, Saci Pererê…

        A Lapa virou uma praia noturna, onde ficaram todos pelo simples prazer de estar juntos. O fato destoante era o helicóptero da policia rondando do alto como num game em que se procura um alvo no chão, ameaçadoramente. Nós somos o alvo de um poder que foi por nós constituido? Nós, poder constituinte (Antonio Negri), a nós nos cabe romper com esse estado de coisas.

        Em um momento de tensão se descobriu um P2 no meio da dispersão. O que poderia virar um ataque ou linchamento no corre-corre foi desarmado e contido pelos próprios manifestantes e pelos Black Blocs, tornados força de paz.

        Ao final, os “quinhentos” (eram muitos!) policiais também fizeram a sua rodinha de convivência e bate-papo, tão a vontade que ficaram de costas para a aglomeração na praça tomada da Lapa.

        O que prova esse Grito no meio de uma escalada de repressão e ódio?

        Que podemos recomeçar tudo de novo e reinventar as manifestações e a cidade do Rio de Janeiro, todo dia.

        (Rio, 31/10/2013)

         

    2. Estás falando da secretária

      Estás falando da secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC),  do governo Dilma e apoiadora do PT, a professora Ivana Bentes?

      Que caricatura essa que fazes aí, hem?

       

       

      1. Quem dera

        eu tivesse a capacidade de fazer uma caricatura da Secretária do MINC Ivana Bentes.Ela por ela mesmo é imbatível, não chego aos pés. 

  8. O governador Geraldo Alckmin

    O governador Geraldo Alckmin não é sequer citado no artigo. Já o Haddad é criticado por não ter se posionado com energia contra a repressão policial. Vai vendo aí.

  9. A CULPA É DO
    A CULPA É DO HADADD,KKKKK!!!!
    DA DILMA,LULA,PT,FALCÃO E ETC…
    FASCISTA É MATO,ESTÃO EM TODO LUGAR
    A CULPA SEMPRE É DOS OUTROS
    JÁ OS “NOSSOS”,SÃO SANTINHOS,NÉ PSDB Q
    MANDA NA JUSTIÇA, PF,MP,PIG!!!!

  10. o cara é um profeta do

    o cara é um profeta do caos.

    .grande mestre da falacia de culpár o haddad pela violencia

    policial e ler a mente do prefeito ao dizer que haddad é contra o mocimento….

  11. Um bando de imbecis

    Um bando de imbecis que são usados pela diretia mais reacionária do Brasil!

    Esses patetas do MPL não conseguem enxergar o próprio nariz!

  12. pior mesmo é se esse profeta

    pior mesmo é se esse profeta do causpuiano estiver mais interessado em renovar

    a edição do seu livro ou de escrever outro tão retumbantemente quanto sua fala falaciosa…

  13. A má fé do professor fica

    A má fé do professor fica escancarada quando omite completamente o Alckmin. Alckmin é o chefe da polícia militar, do Metrô e dos trens mas o culpado é o Haddad.

  14. Cara, tá ficando manjado

    Cara, tá ficando manjado esses atos. O MPL convoca, a polícia se arma até os dentes (e faz suas armações), o pau come e no final das contas, o transporte público em São Paulo muda pouco. Repito meu questionamento em postagem anterior: por onde andaram no aumento de 2015? Por onde andaram sobre a imensa picaretagem no Metrô de SP? Por onde andaram para não pressionar auditoria aprofundada no sistema de transporte de ônibus da cidade de São Paulo? Esse papo de intelectual de mesa de bar sobre momento certo da revolução é pra lá de manjado, por isso que considerável parte da esquerda brasileira continua desinformada e deslumbrada (sobre a super atrasada direita brasileira, bem deixa pra lá, não perco tempo ……). 

  15. esse movimento,…

     

    … era ligado ao partido que a Marina tentou criar, a Rede.  Agora, que a Marina está ensaiando uma nova investida, …  a grana pra financiar os caras deve ter começado a fluir novamente,…. nem os demo-tucanos nem os petistas apoiam esses caras, …..  vem grana de fora, canalizada por aquele banco que gosta muito da Marina….

  16. A violência está no DNA do MPL
    Violência é a principal ferramenta de luta do MPL. A indiferença cínica pelo caos que sua ação desencadeia é a sua grande marca.
    Tudo no MPL é pensado a partir da violência. Sua ação de rua só se sustenta pelo apoio de grupos prototerroristas: Anonymous, mercenários do Otpor, carecas, neonazis.
    Em 2013, a porraliquice do MPL resultou em 7 mortes. Não foi diferente na batalha campal de hoje em SP. Mais caos, mais violência e mais mídia, que é o que buscavam. E mais vitimização e fingimento.
    Esses caras não me representam.

  17. “”Pablo Ortellado””: PAU

    “”Pablo Ortellado””: PAU MANDADO DA DIREITA GOLPISTA.

    É a pseudo esquerda causando embraraços pra esquerda verdadeira.

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