Imposto de Renda: MP com reajuste da tabela é publicada no Diário Oficial

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Diário Oficial da União publica hoje (11) a Medida Provisória (MP) 670, que traz os reajustes da tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas. O acordo para o reajuste tabela foi fechado ontem (11) entre líderes do Congresso e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

A MP vai estabelecer a correção escalonada na tabela: nas duas primeiras faixas salariais, o imposto de renda será reajustado em 6,5%. Na terceira faixa, o reajuste será de 5,5%; na quarta faixa será reajustado em 5%; e na última faixa – que contempla os salários mais altos – será reajustado em 4,5%.

Com a correção, quem ganha até R$ 1.903,98 estará isento do imposto. Na faixa entre R$ 1.903,99 e R$ 2.826,65, o contribuinte pagará 7,5% de IR. A alíquota de 15% passará a incidir sobre as rendas entre R$ 2.826,66 e R$ 3.751,05. Na quarta faixa, estão os cidadãos que ganham entre R$ 3.751,06 e R$ 4.664,68, que pagarão imposto de 22%. A maior alíquota, de 27,5% passa a ser aplicada a quem recebe a partir de R$ 4.664,69.

De acordo com a MP, a correção vale a partir de abril do ano-calendário de 2015 ou seja, não terá efeito para as declarações que estão sendo entregues até o dia 30 de abril.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

10 Comentários

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  1. Sorte nossa…

    … que temos um governo da classe assalariada, digo trabalhadora… pois quem ganha salário é trabalhador, certo?… desde os anos 90 que a tabela do imposto de renda está defasada em mais de 60%…. mas como temos há 12 (DOZE) anos um governo dos “trabalhadores”, a correcão este anos será menor do que a inflacão…  Viva o partido dos trabalhadores do Brazil –  êpa!… Brasil…

    … agora, tabelar o capital e heranças, nem pensar, né mesmo?!…. 

    1. Correção da Tabela IR no 1996

      Correção da Tabela IR no 1996 : zero, 1997: zero, 1998: Zero, 1999: Zero, 2000:Zero, 2001: Zero.

      Nem todos são trouxas para se esquecerem do que o queridinho do Depto de Estado, fez com o Brasil.
       

      1. Eu entendo a frustração do
        Eu entendo a frustração do Flics.

           Não estamos falando de nenhuma medida comuno-bolivariana, mas de algo que é feito até mesmo nos EUA.

           Sim, os EUA têm um imposto muito mais alto para os ricos do que o Brasil:

           28% para a faixa acima de $87,851 (R$ 272 mil por ano)
          33% para a faixa acima de $183,251 (R$ 565 mil por ano)
          39.6% para a faixa acima de $400,001 (R$ 1.2 milhão por ano)
           

        No Brasil o imposto máximo é de 27.5%, não importando se o sujeito ganha 18, 87, 183 ou 400 mil ou 1 milhão de dólares por ano.  

      2. Não… a gente não esqueceu
        Não… a gente não esqueceu – ou o comentário não diz anos 90?… tanto não esqueceu que segue votando no partido dos (ex?)trabalhadores. .. como a esperança é a última que morre, a gente fecha o nariz e risca 13…

    2. Na Holanda toda riqueza acima

      Na Holanda toda riqueza acima de 28 mil euros (90 mil reais) é taxado em 1.2%.

      Entram nessa taxa poupança, investimentos, imóveis que não sejam para uso pessoal, etc.

      Por que não fazem o mesmo no Brasil? Nem que fosse uma taxa de 1% para quem tem mais de R$ 1 milhão.

      Já seria um começo.

  2. sugestao

    … seria mais facil a criaçao de aliquota de 35% – mais uma faixa, para abranger os grandes salarios.  e manteria-se a correçao linear de 6,5%.

  3. Na Holanda quem ganha mais do

    Na Holanda quem ganha mais do que 55 mil euros por ano — o equivalente a um salário bruto mensal de 15 mil reais — entra na alíquota de 52%.

    Ou seja: para um salário bruto de 16 mil reais por mês, apenas os mil reais excedentes são taxados em 52%. Na prática, a maioria das pessoas ganham menos do que esse valor.

    Por que não criam alíquotas desse tipo no Brasil, nem que fosse para pegar quem recebe mais de 50, 100 mil reais?

  4. O grande país em que vivemos.

    O grande país em que vivemos. Uma renda acima de 5.91 mínimos já entra na faixa de máxima tributação. Pelo menos para pagar imposto o pobre é tratado como rico.

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