Fernando de Noronha, arquipélago de Pernambuco

Sugestão de Antonio Francisco

Fernando de Noronha

Na foto, a Ponta da Sapata

Redação

7 Comentários

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  1. Um porém s/ F. de Noronha, distrito de Pernambuco,

    “Turista É Aquele Que Viaja Pra Ver O Que todo O Mundo Vê” (Sérgio Augusto num artigo,ou foi outro?).Estive p/25 dias na ilha,sempr falo c/ pessoas do povo,de várias idades,sem fantasia de turista:propagandas, revistas de turismo e turistas não percebem (ou omitem).Num livro vendido na ilha(mais palavras do que imagens sensacionais, pouco vendido,ou pra leitura posterior,se houver(ou mais um souvenir a se guardar, procurei tese-dissertação de uma das autoras,antropológa da Fundaj-Recife,q confima e mais ainda:A face oculta de FN,a herança militaresca de ex-presídio,um tipo de catequização na escola.O lixo e esgoto já aparece em praia.Civilidade,coisa rara em nosso Brasil.Plim-Plim.

  2. Fiz muitos trabalhos em

    Fiz muitos trabalhos em Fernando de Noronha qdo estava no WWF, em parceria com o Projeto Tamar, há mais de 10 anos atrás. Os recursos vinham do WWF-Finlândia, que tinha um programa de proteção de Parques Nacionais Marinhos mundo afora. Creio que investimos cerca de Us$ 1 milhão na estruturação das trilhas e de centros de visitantes da Ilha, especificamente no Parque Nacional, assim como em programas de educação ambiental de mão dupla – envolvimento das crianças na proteção das tartarugas marinhas e tornando-as agentes educativos nos programa de visitação com turistas e, desse modo, educando-os também. Ao mesmo tempo formamos diversos jovens como guias e instrutores turísticos, trabalhando com os conceitos de mínimo impacto ambiental na visitação, ao mesmo tempo em criávamos expectativas de futuro para estes jovens na própria ilha. O programa finalizou há 10 anos, mas o legado está lá. Hoje o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha teve seus serviços turísticos terceirizados a empresas e os ingressos triplicados, uma política que não concordo mas que vinha sendo uma tendência de posição do MMA desde FHC e que continuou com Dilma/Marina. Para mim, parques são públicos e não podem limitar o ingresso de visitantes de diferentes classes de renda.

    Ops, desculpe, esqueci que estou num blog onde muitos acham que ONGs são pilantras, que o meio ambiente é um problema inteiro, onde o WWF faz parte da máfia verde que quer inviabilizar o Brasil, financiados por impérios e conglomerados monstros, que seus colaboradores no Brasil são uns vendidos apátridas e que as tartarugas marinhas contribuem para a Ilha manter suas desigualdades sociais…

    1. Parabéns, Sergio SS

      Dizem que Fernando de Noronha é muito acolhedor, e certamente isto tem a ver com o traballho de inúmeras pessoas que por lá estiveram, inclusive você.

       

      1. antônio, dizer ou ouvir dizer q é acolhedor é coisa de turista

        de turista,esse povo q adora ser enganado com o “exótico”,o que sai como a melhor praia do Brasil (Porto de Galinhas, tb em Pernambuco,no continente,um comercial da revista Viagem&Turismo,e seus leitores q bem a merecem).Numa edição da revista Forum,há um ponto de vista de q o dito turismo ecológico na verdade destrói o que há de autentico no lugar,no povo – q é o que importa.Em Jericoacoara,onde estive 3 vezes somente,conversando com o povo do lugar,q nasceu e cresceu lá, idosos, eles chamam a vila badalada de Serrote(q parece mesmo enorme serrote).Tenho impressáo de q o batismo de Jericoacoara foi uma bela jogada de  marketing e da lenda de q,do alto mar,indígenas viam aquela pedra furada parecer um jacaré ao sol,coarando.Ah,em Cuba,há quem fale fluente português pela qualidade de ensino naquele pobre país economicamente.Presenciei cubanos dizendo o que já sentiam que tal ou qual turista já tinha preconcebido,então, falava maravilhas pra uns,e falava das coisas negativas e do inferno pra outros…

        1. É verdade sim que o turismo

          É verdade sim que o turismo modifica a paisagem, causa diferentes tipos de impactos sociais, ambientais e até econômicos, como a inflação de produtos e da terra. O turismo de massa é um grande predador e arrasa com a paisagem que antes era o motivo da visitação. Aconteceu com Santos, primeiro balneário de massa no Brasil, depois Guarujá e agora expandindo para todo o litoral norte e sul de SP. E assim acontece em todo o litoral brasileiro. Importante é buscar a sustentabilidade por meio de planejamento territorial dos locais de visitação e também, e principalmente, na educação do visitante, que muitas vezes não se desconecta do ambiente urbano e “exige” facilidades que modificam a paisagem original. E o poder público, que deveria ser o grande mediador, permite que operadores privados (meios de hospedagem principalmente) sejam os grandes agentes da deterioração do local.

          O turismo é um importante fator de desenvolvimento econômico, mas seu poderio de investimento deveria ser melhor ordenado visando o bem estar da população local e a segurança e lazer do visitante.

      2. Obrigado Antonio e Nick.
        É

        Obrigado Antonio e Nick.

        É verdade que a Ilha (até por ser uma ilha) tem verdadeiros dilemas sociais e ambientais, ao mesmo tempo em que é admirada por visitantes do mundo todo. A contradição é que poucos visitantes observam ou são informados dos problemas de abastecimento de água e de destinação de resíduos sólidos e de esgotos domésticos. E ainda da falta de perspectivas dos jovens por conta das falhas no sistema de educação local e do pouco estímulo ao empreendorismo diversificado, que fuja da “monocultura” do turismo.

        Mas a diversidade de paisagens terrestres e marinhas é mesmo fascinante. Noronha é um dos patrimônios mundias da natureza pela UNESCO. Parabéns pela lembrança.

    2. Sérgio SS,são áreas e perspectivas diferentes.Parabéns pelo seu

      Sérgio SS, são áreas e perspectivas diferentes. Parabéns pelo seu trabalho. Apenas levantei outro ângulo. A discussão do que seja mais relevante é secundária. Complementam-se. Respeitam-se.

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