As palestras de Dallagnoll e a arte de sofismar no direito

Luis Nassif

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  1. professor de estatistica do ITA comenta Dallagnol

    Caro Nassif, aposentei-me no início deste ano, mas fui professor de probabilidade e estatística no ITA por mais de 35 anos.  Em setembro do ano passado, eu e um aluno meu de pós-graduação que é procurador federal publicamos um artigo no JOTA sobre o Teorema de Bayes e o chamado Teste de Integridade.  O artigo está disponível em https://jota.info/especiais/bayes-contra-o-teste-de-integridade-03092016.  Ele ilustra justamente a surpreendente magnitude dos erros que podem ser cometidos a partir de raciocínios probabilísticos equivocados.  Ainda não tive acesso à peça acusatória de Dallagnol ao ex-presidente Lula, mas se for verdade o que você diz, dela ser baseada em argumentos probabilísticos, trata-se de um completo absurdo.  Lembra o famoso julgamento de Sally Clark, condenada à prisão perpétua pelo assassinato de dois filhos com argumentos probabilísticos absolutamente errados.

  2. A arte de torturar os números até que esses digam o que queremos

    Pela estatística, o mundo, como o conhecemos, não existe.

    A probabilidade da existência de vida complexa como a existente na terra, talvez seja única no universo, p<0,000…001.

    Portanto, se a probabilidade é extremamente baixa, logo a vida não existe no planeta terra. Sendo assim, Lula não cometeu crime algum pois, nós não existimos pela estatística.

  3. As questões abordadas nesse

    As questões abordadas nesse vídeo, bem como em outros de vários canais, são relacionadas a crimes que já deveriam ter sido julgados com os criminosos devidamente punidos. No entanto, estamos cada vez mais perplexos ao assistir, em todos os canais de informações, desde os pequenos blogs até a grande imprensa, matérias jogando para o ar crimes de alta gravidade, como se a própria divulgação fosse um tipo de salvo conduto já que o assunto é alardeado e crimes nunca foram tão abertamente confessados com divulgações e alardeamentos. É a transformação dos crimes em carne de vaca. O próprio xadrez do Nassif chegou a um ponto, em que os crimes viraram apenas quebra cabeças para os cabeças de enxadristas ocuparem seu tempo, com crimes o quanto mais bizarros mais empolgantes, pouco importando cobranças e ações que forcem as devidas e severas punições. Isso é enxadrismar os crimes ao invés de combatê-los.  E vale aqui salientarmos, que a forma com que esses crimes são apresentados pelos jornalistas, caracterizada pela indignação maviosamente conivente, com ares, trejeitos.fisionomias, semblantes e feições permissivas, sem maiores indignações e contundências congruentes a tamanhos crimes, alguns até hediondos. Ó que a grande imprensa fazia com os governos do PT, onde os jornalistas transpareciam indignações monstruosas em suas feições e tons de voz, com apenas uma tapióca de R$ 10,00 comprada por um ministro de Lula no cartão corporativo, hoje sumiram, dando lugar para aquela cara de migué ao falar da mala de R$500mil do criminoso temer sendo transportada por seu lacaio. Essa contundência ou não, imprimida por jornalistas da grande imprensa de acordo com seus interêsses, passou a ser adotada pela maioria dos blogs sujos, que passaram a obedecer as regras de conduta interna da globo, dos marinhos e dos kamels, onde é proibido falar dos crimes e desabonos do mafioso fernando henrique cardoso, por exemplo. A cada dia que passa, milimétricamente as barbaridades que assolam o país estão pendendo para um ponto de equilíbrio, do tipo um serrista como reinaldo azevedo estar apoiando Lula provávelmente para equilibrar seu posicionamento retrógado radical resultado de obediência cega aos seus donos, que agora esses mesmos donos lhe impõem conduta mais ao centro, provávelmete para tentar puxar a cambada toda. Toda essa mudança nos está levando cada vez mais para longe das realidades e das ações que deveriam ocorrer, deixando mais e mais os espaços abertos para figuras totalmente afetadas e alguns até doentes mentais e psicopatas, como por exemplo fhc, esse dallagnol, moro, gilmar… bem como todos que os tratam de forma complacente e até blindadamente.

  4. Nós trabalhadores somos

    Nós trabalhadores somos proíbidos de recebermos brindes; tais como: bonés, camisetas, canetas, canecas, lanches e etc…

    Porque esse procurador pode?

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