O absorvente de Bolsonaro e os crimes de Paulo Guedes: TVGGN com Ivan Valente

Luis Nassif e Marcelo Auler conversam sobre a situação do ministro da Economia, com participação do deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP)

Jornal GGN – Nassif começa o programa falando da marca de 600 mil mortes de covid-19, e destaca os números do dia: 15.011 casos na média semanal (queda de 11% ante sete dias) e 453 óbitos (11,7% a menos ante sete dias)

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) conversa com Luis Nassif e Marcelo Auler sobre o cenário político brasileiro. “Estava vendo na Globonews que a Damares (Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos) falou que o Bolsonaro tinha que fazer uma escolha de Sofia entre liberar os absorventes para as nossas estudantes pobres, ou vacina. Isso é a cara do governo Bolsonaro. Para o Ministério da Defesa, não tem ajuste fiscal”, diz Valente.

Ivan Valente afirma que o veto em torno da distribuição de absorventes deve ser derrubado pelo Congresso. “Eu acho que foi uma estupidez. Você lê as razões do veto e é algo assim tão burocrático e insensível, que a bancada feminina como um todo foram para cima”

“Eu estava vendo o Paulo Guedes falar, porque o Paulo Guedes não deu nenhuma entrevista ainda sobre a offshore dele de R$ 51 milhões ganhando em dólar,. e agora ele falou para investidores estrangeiros que isso aqui é puro noise (barulho)”, diz Valente

“Então, ele (Guedes) não consegue falar para dentro, mas foi um negócio interessante também”, diz o deputado do PSOL. “A convocação (de Guedes) foi feita por mais de 300 votos aprovados em plenário, com apoio do PP do Lira. Então, tem coisas acontecendo aí”.

Na visão de Valente, Bolsonaro recuou após os manifestos de 07 de Setembro. “Ele (Bolsonaro) fez uma grande aposta no dia 07 de Setembro, e aquilo foi um investimento brutal. E esse investimento miou, porque ao não dar sequência aos fatos, às ameaças frente ao STF, ele esvaziou o próprio balão que ele encheu”.

“Então, ele vai continuar torpedeando a democracia, vai continuar negando a pandemia, vai continuar fazendo tudo isso mas ele quer manter os 22, 23% para ir para o segundo turno”, explica Valente.

“De certa forma, a última pesquisa que foi essa depois do Datafolha deu 20% para ele. E eu acho que, na hora que ele cair para 17,18%, a situação começa a ficar perigosa e vocês sabem que o centrão, mesmo com emendas do ‘tratoraço’ (…) eles carregam o caixão mas não descem na cova”, afirma o deputado.

Redação

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