TV GGN: A Odebrecht e o porto de Cuba, por Luis Nassif

Entrevista de Marcelo Odebrecht explica o mecanismo dos financiamentos à exportação do BNDES

Redação

11 Comentários

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  1. O assunto da licitação, uma vergonha , um escândalo, foi magistralmente destrinchado por Nassif. Este é o verdadeiro jornalismo que deve ser praticado com mais intensidade pela mídia em geral.A informação dos fatos sem ideologismos e o jornalismo investigativo são os pilares da imprensa como um todo, que ajudam o fortalecimento da democracia.Saúde LN.

  2. O problema do brasileiro é a dificuldade de interpretação.
    Quando o Marcelo diz que o Lula vendia muito bem o país lá fora, os nossos ignorantes interpretam como crime, ainda que seja obrigação de chefe de governo e chefe de estado – ambos na pessoa de Lula – promover negócios internacionais em favor de nossas empresas para criar divisas, crescer em importância econômica e se consolidar enquanto liderança na América do Sul.
    Quando efetivamente os bens do país são vendidos pelos governos a baixo preço ou em troca de nada, então não é crime, é medida econômica de contenção de despesas e enxugamento da máquina.
    Demos vivas, pois, aos governos absorventes, lamentemos nossa omissão nas urnas e trabalhemos para o enriquecimento da nação alheia.
    O problema do brasileiro não é a ignorância, é a burrice.

  3. A Central de Neologismos Político-Sociais (CNPS) acaba de criar mais um termo:
    IGNOCRENÇA
    Que vem a ser a característica dos IGNOCRENTES.
    Aqueles que por ignorância, crença ou ambas acreditam em MITOSCOS, presidentes ADOLINQUENTES, terraplanismos, gurus car(v)alhistas, honestidades milicianas, patriotismos simbólicos e quetais.
    Fenômeno eminentemente alimentado por manchetismo (sem leitura do conteúdo), branco/pretismo (ou preto/branquismo, para neutralizar conotações), avaliações raso-superficiais, opiniões emocionais e evidentemente as fake-news engolidas e revomitadas de pronto pelos zumbis da míRdia, igrejas dizimáticas (não se sabe se derivado de dízimo ou de dizimar a consciência, o conhecimento e o bolso dos desavisados e distraídos) e interessados escusos.
    Nas últimas eleições, este processo vitimou quase 58 milhões de eleitores brasileiros.

    1. Pois é, parece que quisemos dizer quase o mesmo.
      O brasileiro médio, cidadão de bem, assim como o brasileiro crédulo-crente, não são ignorantes,
      eles padecem de deficiência cognitiva, mal irreversível e assimilado pela sociedade como comportamento natural e aceitável. Sucede que tais cidadãos, quando alçados ao poder, por acharem-se normatizados, aplicam a sua visão de mundo ao mundo em que eles acreditam: terra plana, juízo final, arrebatamento dos justos, milagres da fé, dias de louvor e passeatas sagradas. Nessa hipnose em que mergulharam os ignorantes iludidos e os burros de fato, por mais que se queira, só vão acordar os ignorantes através da dor e do conhecimento.Os deficientes cognitivos serão mantidos como um exército forte a serviço do poder, qualquer poder.

  4. Nassif, infelizmente não há mais como consultarmos nossos posts antigos aqui no GGN. Se o fosse poderia ter resgatado os que postei, há anos, desde que surgiu essa argumentação fajuta e marota sobre o “uso” do BNDES em favor de países bolivarianos, africanos ao tempo em que se desviavam recursos do Banco para o PT. Não irei estender-me no assunto, apenas irei pontuar o óbvio ululante que está aí para qualquer um com o mínimo de boa vontade, mais de dois neurônios, minimamente alfabetizado e que não esteja buscando pelo em ovo para criminalizar a política de desenvolvimento do País e o regular funcionamento de suas instituições, dentre as quais, destaca-se o BNDES.
    1 – os financiamentos de serviços de engenharia, máquinas e equipamentos e instalações foram feitos dentro de linhas tradicionais do BNDES (Exim pré e pós embarque) que foram criadas há anos antes do governo petista;
    2 – destinam-se a dar funding aos exportadores nacionais para que, gerando emprego, renda e tributos no Brasil, possam encontrar amparo financeiro para competir com concorrentes de outros países que trazem, no pacote, linhas de crédito similares, muitas deles bancadas pelas suas instituições nacionais de fomento ao comércio exterior;
    3 – pela forma e diferentes esferas a que se submete internamente é impossível (friso o impossível) o BNDES, montar, enquadrar, aprovar, contratar e liberar uma operação de crédito dessa natureza que não encontre amparo técnico, que não siga as políticas operacionais do Banco e que não preencha todas os requisitos de mérito e normativos para seu trâmite.
    A pergunta que salta é porque, se isso é fato, o corpo técnico do BNDES não veio a público e matou essa história da carochinha no nascedouro? Eu encontro uma única resposta. A exemplo do que vimos em outras instituições públicas e na classe média, onde o pessoal do Banco se insere, reinou o sentimento de repúdio aos governos populares e ao PT e a adesão irrestrita ao golpe. Combater a versão seria enfraquecer o discurso golpista e, na ótica dessa gente, o fim justifica os meios e escolhe-se o mal menor.
    Acredite quem quiser…

  5. A grande herança que Lula nos deixou foi seu lado nacionalista em querer fazer do Brasil uma potência econômica, produzindo no país navios, máquinas, tecnologia, etc. Esta política de vender serviços via empreiteiras está inserida neste foco, assim como agregar valor às nossas riquezas de commodities, ao invés de exportar petróleo, refinar e desenvolver indústria petroquímica que é a maior âncora de sustentação e de desenvolvimento de tecnologia. Isto foi abandonado pelo governo atual que está vendendo refinarias. Pergunto se alguém acredita que alguma empresa estrangeira vai criar uma refinaria em MT. O centro-oeste é de uma pujança imensa em nossa economia, mas tem a base desta economia está fundada na commodities grãos e via exportações de commodities nenhuma nação será uma grande economia no cenário mundial, vide os produtores e abastecedores de petróleo no mundo desde a década de 50 o que são são hoje.

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