Silvio Almeida aciona AGU contra Nikolas Ferreira por fake news e Moro entra na mira

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Bolsonaristas disseminaram fake news sobre a “obrigatoriedade” de banheiros unissex no país

O ministro Silvio Almeida na Comissão de Direitos Humanos no Senado
Crédito: Reprodução Youtube

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, acionou a Advocacia-Geral da União (AGU), nesta sexta-feira (22), contra os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Filipe Barros (PL-PR) pela disseminação informações falsas sobre obrigatoriedade de banheiro unissex no país.

Na tarde desta sexta, os deputados bolsonaristas divulgaram vídeos em suas redes sociais afirmando que governo Lula (PT) “instituiu” banheiros unissex nas escolas brasileiras. As publicações foram, inclusive, repercutidas por outros parlamentares, como o senador Sergio Moro (União-PR).

As postagens tem como plano de fundo uma  uma resolução do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, que conta com integrantes do governo federal e da sociedade civil, e estabelece determinados parâmetros para a inclusão sobre “orientação sexual” e “identidade de gênero”.

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O texto sugere a “garantia das condições de acesso e permanência de pessoas travestis, mulheres e homens transexuais, e pessoas transmasculinas e não binárias” em instituições de ensino públicas e privadas.

No ofício enviado à AGU, Almeida desmente tenha havido a instituição de banheiros unissex e esclarec que o conselho é autônomo e não responde ao governo federal. “Ao contrário do que alegam os parlamentares, não há banheiros unissex; há, sim, banheiros individuais”, afirma o documento.

Trata-se de divulgação de fake news que claramente tem como objetivo provocar o pânico moral e expor ainda mais as pessoas LGBTQIA+ ao ódio e à repulsa social provocada pelo preconceito e pela discriminação”, diz o documento.

Em nota, a AGU afirmou que os parlamentares disseminaram informações “deliberadamente falsas” e que determinou à Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD) que “analise o caso para a tomada de todas as medidas extrajudiciais e, eventualmente, judiciais cabíveis“.

Moro na mira

Em publicação no Twitter (X), Almeida afirmou que “serão tomadas as providências” contra “um sujeito que já teve seu mandato cassado por desrespeitar mulheres de um país em guerra e outro, um senador da República que quando juiz de direito envergonhou o Poder Judiciário“, em referência ao deputado cassado Arthur do Val e o senador Sergio Moro.

Com informações do Uol

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