Wesley Batista é preso em operação que investiga venda de ações da JBS

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Foto: Reprodução/TV Globo
 
 
Jornal GGN – O sócio proprietário da JBS, Wesley Batista, irmão de Joesley Batista, foi preso na manhã desta quarta (13) em São Paulo. Segundo informações da Folha, o mandado foi expedido no âmbito da investigação sobre a compra de dólares e venda de ações da empresas no mercado financeiro, dias antes da delação da JBS estourar e atingir o governo Temer.
 
Nesta segunda fase da chamada Operação Tendão de Aquiles, Joesley também foi alvo de um pedido de prisão. Porém, ele já está detido em Brasília desde domingo (10), por conta das polêmicas envolvendo a delação da JBS e o procurador Marcelo Miller.
 
Folha afirma que o pedido de prisão é preventiva — sem data para sair— e se eventualmente Joesley for liberado da custódia em Brasília, será transferido para cumprir a ordem dada pelo juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
 
“Se não houver pedido de prorrogação de temporária ou reversão para preventiva da prisão de Joesley no Distrito Federal, o empresário deve ser transferido para São Paulo, onde cumprirá esse segundo mandado de prisão”, explica.
 
Um dos pontos investigados nessa operação diz respeito ao que se chama, no mercado, de “insider trading”. “Documentos apresentados pela JBS à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) mostram que pessoas ligadas aos irmãos Batista venderam R$ 200 milhões em ações da empresa alguns dias antes da divulgação do acordo com a PGR, em 17 de maio deste ano.”

“O suposto crime na CVM não foi relatado pelos executivos da JBS no acordo de colaboração premiada. Os irmãos prestaram depoimento em julho e negaram que tenham manipulado o mercado”, acrescentou Folha.

O caso não tramita na jurisdição de Rodrigo Janot, procurador-geral da República que fez o pedido de prisão de Joesley ao Supremo Tribunal Federal, na semana passada.

Assine

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador