Casal perfeito é lenda, por Xico Sá

Enviado por Odonir Oliveira

Do El País

“Casal perfeito”, famoso ou anônimo, é lenda   

O casal perfeito é uma ficção, no cinema ou na publicidade de salsicha. Casal bom é o casal bagaceiro, meio torto, “guache na vida”, errante e passional no romantismo

O “casal perfeito” é apenas uma definição perversa para ampliar o futuro escândalo conjugal na praça.

Quando o casal perfeito do prédio ou do bairro se separa, o cruel vizinho saliva de felicidade, a baba de veneno e sarcasmo chega a escorrer no canto da boca. Alguns amigos da onça soltam fogos, os rojões da vingança riscam os céus do subúrbio, é uma festa, um zunzunzum na repartição ou na firma. Quem mais comemora nesse momento, pode prestar atenção, é aquele marido canalha, sujeito nada virtuoso, cansado de ouvir a própria esposa fazer o samba-exaltação sobre as qualidades do homem exemplar que morava ao lado: “Está vendo, mulher, a casa do maridinho certinho caiu, desmoronou”, diz.

O casal perfeito é uma lenda urbana. Seja na Belém da dupla pop Joelma e Chimbinha, na Los Angeles/Nova York de Tom Brady e Gisele Bündchen… Seja na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapê. Na riqueza ou na pobreza, na saúde ou na doença, famoso ou sob o véu e grinalda do anonimato.

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Redação

36 Comentários

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  1. Meu bem, meus bens

    É como dizia um internauta neste blog:

    Antes do casamento a mulher trata o homem por meu bem.

    Depois da separação ela grita MEUS BENS, MEUS BENS! 

    Se você for rico, é bom contratar uma dezenas de advogados 

      1. Haja machismo tolo

        Vcs nao têm vergonha nao de tanta exibiçao de machismo? Seriam capazes de exibir racismo tb? Mas nao há diferença, preconceito é preconceito, sempre execrável.

          1. O pior é a falta d noçao Nao s contentam em ser tolos exibem iss

            Se acham engraçadíssimos sendo idiotas e preconceituosos. Como se tolice fosse uma glória.

          2. Só para fazer graça.

            Moças, não me levem tão a sério, nem eu me levo.

            É domingo, no meio de um feriado e está chovendo em Sampa.

          3. Ode ao amor completo.

            Eu sou volúvel.

            Reconheço e confesso-o

            Sem nenhum cuidado maior.

            Antes, com um certo orgulho.

            Que só não digo depravado,

            Pois que todo orgulho é depravado.

            Este, deliciosamente depravado.

            Meu coração não é volúvel,

            Nada tem de leviano.

            Meu coração é fiel.

            Ama todas as mulheres da minha vida.

            Cada uma delas,

            Um amor único e insubstituível.

            Complementar,

            Como o almoço o é do jantar.

             

          4. A velha desculpa de sempre: é “humor”

            Para começar, nao é. Humor de verdade faz a gente rir da gente mesmo, por identificaçao com a comum humanidade do outro, nao é escracho do outro.

            E se fosse uma piada racista, vc tb daria a mesma desculpa? Porque tb já foi muito “engraçado” fazer “piadinhas” de negros…

            E nao é engraçado. Só é engraçado para um bando de machos machistas se identificarem entre si na própria imbecilidade do machismo, se sentirem em ordem unida.

            E o fato de ofender as mulheres é um mero detalhe, né? Nao é importante…

            O blog nao é vestiário masculino. Favor reservar esse tipo de humor para esse tipo de ambiente.

  2. A Gisele se meteu nessa fria

    A Gisele se meteu nessa fria porque não quis nada comigo, bem feito, agora tome juizo e venha me procurar !

  3. Amor e turbulência- filme

    Sobre deslizes, perdões etc. etc.

    Assisti agora cedo no TELECINE.

    FILME:

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=jqtHthFfTNg%5D

     

     

    Sinopse

     

    Em um voo de Nova York a Paris, Antoine senta-se justamente ao lado da ex-namorada com quem teve um rompimento desagradável há três anos. Agora, eles vão reviver os altos e baixos da relação que tiveram. E apesar dela estar noiva, e ele ainda ter medo de compromisso, a química entre eles é inegável.

     

    Diretor: Alexandre Castagnetti

    Atores: Ludivine SagnierNicolas BadosJonathan Cohen

     

     

    1. Mas esse é um casal perfeito.

      Outro é esse aqui: Casal Sem Vergonha

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=HGng83rnELM%5D

      A minha vida é um mar de rosa
      Em tua companhia
      Brigamos mil vezes ao dia
      Mas depois as brigas
      Retorna a harmonia
      Às vezes ela é dengosa
      Às vezes é bicho de peçonha
      Sem vergonha
      Somos um casal sem vergonha
      Sem vergonha
      Somos um casal sem-vergonha

      Nós brigamos por ciúme
      Costume, queixume
      Ou coisas banais
      Não quero que ela fume
      Ela quer que o perfume
      Que eu use não cheire demais
      Brigamos quando sou bravo
      Brigamos até quando banco o pamonha
      Eu já disse porque meu bem
      Sem vergonha
      Somos um casal sem vergonha

      A minha vida
      A minha vida é um mar de rosa
      Em tua companhia
      Brigamos mil vezes ao dia
      Mas depois as brigas
      Retornam harmonia
      Às vezes ela é dengosa
      Às vezes é bicho de peçonha
      Sem vergonha
      Somos um casal sem vergonha
      Sem vergonha
      Somos um casal sem-vergonha

      Às vezes ela provoca, às vezes sou eu o provocador
      Quando fazemos as pazes
      Nós somos os ases na arte do amor
      Mesmo brigando esperamos
      Por muitas visitas à Dona Cegonha
      Eu já disse porque meu bem

  4. Ora bolas!

    Vejam esses dois trechinhos do artigo:

    “Casal bom é o casal bagaceiro, meio torto, ‘guache na vida’, errante e passional no romantismo…”

    “Chimbinha e Joelma, que não saíram na Vanity Fayr porém são tão populares no Brasil quanto a caipirinha e a feijoada completa…” (essa parte não está aí em cima, mas no texto completo, no site do El País)

    Não é guache, é gauche.

    Não é fayr, é fair.

    Preciosismo? Cara, isso é o mínimo que aquele que escreve deve a seus leitores: escrever corretamente. Não dá um pingo de trabalho. É o título de uma revista americana? Vc vai no Google, digita ‘vani…’ e o complemento já vem automaticamente: vanity fair.

    E se no mesmo Google vc começa a digitar o verso de Drummond de onde o autor tirou a expressão “gauche na vida”, acontece o mesmo: se vc coloca vai carlos, logo aparece: ser gauche na vida.

    Ora bolas!!!

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