A epidemia de ebola e os cuidados necessários

O Senegal conseguiu interromper a transmissão do vírus ebola. A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou recentemente o fim do surto da doença naquele país. A boa notícia traz novas esperanças ao mundo, preocupado com os avanços de uma das doenças mais mortais que existem, segundo avaliação da organização Médicos Sem Fronteira (MSF). 

É importante destacar, porém, que o Senegal não está entre as nações mais afetadas pelo recente surto de ebola, que são Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria. Há mais de dois meses a MSF informava que o surto de ebola estava fora de controle nessas localidades, obrigando esforços mundiais para estabilizar a situação e impedir a propagação da doença em outras partes do mundo.

O vírus ebola é altamente infeccioso, matando cerca de 90% das pessoas que o contraem. O primeiro caso suspeito no Brasil foi identificado há poucas semanas, na cidade de Cascavel, no Paraná. Mas felizmente a possibilidade do guineano Souleymane Bah, de 47 anos, ter contraído a doença foi descartada. 

Foi apenas um susto, mas todos os dias milhares de pessoas chegam ao país, portanto o desenvolvimento de uma estrutura para contenção da entrada de doenças deve ser vista como uma necessidade permanente no Brasil.

Para debater este tema, o apresentador Luis Nassif recebe a coordenadora da Comissão Científica de Influenza e Virologia e Clínica da Sociedade Brasileira de Infectologia, Nancy Bellei; o especialista em saúde coletiva e professor do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo, Expedito Luna; e o supervisor do Ambulatório Geral Especializado em Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Max Lopes. 

Doença importada. O ebola não é o único perigo, o Brasil já tem contabilizado 337 casos de infecção pelo vírus chikungunya, doença parecida com a dengue, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O vírus veio de algumas regiões da África. Segundo o Ministério da Saúde, 299 foram transmitidos dentro do próprio país. Outros 38 casos registrados são de pacientes infectados durante viagens a outros países. 

https://www.youtube.com/watch?v=26is7zW7uN0

Redação

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