As procissões de Sexta Feira Santa pelos muitos Brasis

Aqui, alguns exemplos, uma música pouco conhecida de Paulinho Nogueira, uma procissão em Muzambinho

Ah, as procissões da Semana Santa, especialmente em Minas Gerais e arredores.

Os cânticos de Verônica, a irmandade do Santíssimo, os lenços brancos, os bares silenciando em respeito.

Aqui, alguns exemplos, uma música pouco conhecida de Paulinho Nogueira, uma procissão em Muzambinho



Luis Nassif

3 Comentários

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  1. Várias lembranças da Sexta-Feira Santa…

    Quando eu era criança pequena, lá em Belém do Pará, Sexta-Feira Santa era dia de não fazer nenhum barulho. Até brincar era repreendido. Nas três horas da agonia, então… Silêncio absoluto! De preferência dormir, pra garantia de não fazer nenhum ruído. Ver TV ou ouvir música durante as três horas da agonia, nem pensar!

    Tinha a abstinência de carne (juro que nunca entendi a relação da carne com a morte do Cristo…), e numa casa portuguesa, com certeza, isso significava bacalhau no almoço. E de manhã cedo saíamos de casa pra visitar sete igrejas, em cada umaa uma parada pra oração diante do Senhor Morto. Lembro que a capela do colégio Santo Antônio tinha uma estátua do Senhor Morto em tamanho real, trabalho muito realista que sempre me impressionava. Parecia mesmo um cadáver!

    Na véspera, na Quinta-Feira Santa, já tínhamos ido à missa, com a cerimônia do Lava-Pés. Papai sempre era chamado a participar, e meu “rito de passagem” foi o dia em que, já adolescentes, o padre chamou também eu e meu irmão mais velho. Fiquei vivamente impressionado a ver aquele gesto de extrema humildade de perto, o padre ajoelhado a beijar os pés de um desconhecido! 

    Bons tempos aqueles…

  2. Santa sexta-feira

    Nóis cá de Materlâdia (MG) temos uma Sexta-feira Santa sui generis: a região é produtora de muito queijo minas, tipo queijo do Serro. Nessse dia não se produz queijos, então, como é tradição os fazendeiros distribvuem gratuitamente o leite para a população. Eu mesmo peguei 35 litros!. Toda a população se esbalda em tomar leite e comer paçoca, porque também é tradição.

    O problema é na procissão: Os fiéis soltam muitos gases e que faz com que ocorram clarões no cortejo e muitos risos.

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