do Huffpost Brasil
Delegado diz que segurança envolvido em morte de jovem no Extra foi ‘imprudente’
“Eu não tenho elemento concreto que o vigilante queria a morte dele. O que eu tenho é ele tentando conter o jovem, da pior maneira possível”, afirmou.
por Ana Beatriz Rosa
O delegado Cassiano Conte, responsável pela investigação da morte de um jovem dentro do supermercado Extra, no Rio de Janeiro, afirmou que o segurança Davi Ricardo Moreira foi “imprudente na técnica” ao tentar conter o jovem. A afirmação foi feita em entrevista ao jornal O Globo.
Nesta sexta-feira (15), Pedro Henrique Gonzaga, de 25 anos, morreu dentro do estabelecimento na Barra da Tijuca. Segundo Conte, o segurança vai responder por homicídio culposo – quando não há a intenção de matar.
O crime prevê uma pena de até 4 anos de prisão. Davi Ricardo foi preso em flagrante, mas deixou a Delegacia de Homicídios da capital ainda na manhã de hoje. A defesa não revelou o valor da fiança.
O delegado explica que não há elemento concreto que possa afirmar o dolo na ação, uma vez que Moreira estava no exercício de sua profissão.
“Eu não tenho elemento concreto que o vigilante queria a morte dele. O que eu tenho é ele tentando conter o jovem, da pior maneira possível”, disse Cassiano Conte.
“Ele exagerou, ele foi imprudente na técnica, mesmo tendo o conhecimento”, completou.
Pedro Henrique estava com familiares dentro do supermercado. De acordo com o depoimento da mãe, o jovem estava sob efeitos de drogas e iria ser internado em uma clínica de reabilitação em Petrópolis.
A mãe de Pedro Henrique estava no caixa quando o jovem se afastou e foi detido pelo segurança.
Ela teria avisado à equipe de segurança que o filho estava sob efeitos de substâncias, e o jovem teria ficado nervoso com o comentário da mãe.
No depoimento do segurança, ele afirmou que a vítima estava passando mal e abaixou para prestar os primeiros socorros, mas “percebeu que ele estava simulando” e que “não tinha nenhum problema”.
Davi Moreira afirma que Pedro Henrique teria pegado a arma que ele usava e por isso ele o imobilizou com força.
Foi então que Moreira deu uma “gravata” no jovem e permaneceu com o corpo por cima dele por cerca de 2 minutos, de acordo com depoimento de testemunhas.
Em vídeos que circulam nas redes sociais, outros clientes que assistiam à cena avisaram ao segurança que o jovem estava desacordado e pediram para que o soltasse.
Um deles chegou a afirmar que a mão de Pedro Henrique estava roxa e que ele não possuía nenhuma arma.
“Você está mentindo”, repete Moreira no vídeo.
O que diz a defesa
Segundo o advogado da empresa Group Protection, da qual Davi Moreira é funcionário, o jovem teria simulado um desmaio e a contenção do garoto seria em legítima defesa e de terceiros.
A mãe do rapaz assistiu à imobilização do seu filho e testemunhou os apelos dos outros clientes. O Corpo de Bombeiros chegou a prestar atendimento ao jovem, mas ele não resistiu.
Em nota, o supermercado Extra afirmou que repudia qualquer ato de violência e disse que o segurança será afastado.
O crime repercutiu nas redes sociais. No Twitter, os termos “vidas negras importam” e “a carne mais barata do mercado” estavam entre os assuntos mais comentados do dia pelos usuários, que demonstram indignação diante do ocorrido.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Não queria mas matou, apesar dos apelos de que o rapaz estava ficando roxo. Assassino. Mas com tanto criminoso, laranja, caixa2, e fantasma no governo tudo bem. O povo que se dane.
Quer dizer que esse assassinato não foi doloso, foi culposo?
My God, save us
O que acontece é o seguinte: O mata-leão é uma técnica da arte-marcial que dá um sincope na pessoa. A constrição das veias do pescoço por enforcamento (enforcamento controlado), corta o fornecimento de sangue para o cérebro da pessoa. Sem oxigênio no cérebro, a pessoa desmaia. O desmaio é um black out do corpo humano, que dá um reset para que o corpo vá ao chão na tentativa de salvar a pessoa por falta de circulaçao sanguinea, falta de oxigênio. É um acontecimento de altíssimo risco pois o corpo pode não voltar com esse “reset”.
Resumindo: O vigia realizou o procedimento de “resetar” o cidadão, o fez, com sua inteira responsabilidade de assumir o risco do blackout completo do corpo do cidadão. Por óbvio não é um procedimento adequado, por se tratar de alto risco (a pessoa pode ter outros problemas, como drogas, que pode levar ao seu colapso, passar mal e morrer), Foi o que ocorreu, agora é tudo simples, terá que pagar por seu ato de colocar deliberadamente uma pessoa diante da morte.
Esse cara e um assassino nato,devia responder pelo crime na prisão, não ter direito a fiança nenhuma, e um psicopata,arrogante,que gosta de se exibir, mas infelizmente a lei proteja esse tipo de gente
Esse troglodita insano deve pagar pelo crime doloso. Ainda que eventual. Pois assumiu o risco de provocar o resultado morte. É lógico que ele conhece as consequências daquele procedimento. Vai Brasil mostra a tua cara.
mais ridículo ainda são os colegas dele que deixaram ele fazer isso e só ficaram assistindo agora a empresa deles está queimada o extra vai acabar tirando toda a empresa da jogada e outras empresas tb irão começar a sair dos contratos com essa empresa e muitos desses que ai ficaram só olhando ficarão desempregados em breve
Maldito desgraçado! assasinou o rapaz! é impossível que esse monstro não seja ainda punido!