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Edvaldo da Silva Alves, 19 anos, estava desde o dia 17 de março internado na UTI do Hospital Miguel Arraes, em Paulista – Pernambuco. Ele respirava com a ajuda de aparelhos e, segundo boletim divulgado pelos médicos, apresentava uma melhora lenta e progressiva. Mas na madrugada desta terça-feira (11) não resistiu.
Edvaldo foi atingido por uma bala de borracha disparada por um policial militar quando participava de um protesto pacífico na rodovia PE-75. A manifestação pedia o aumento do policiamento na cidade de Itambé, a 87 quilômetros do Recife, por conta de uma onda de violência. Não se esperava que aqueles que deveriam proteger os cidadãos fossem os responsáveis pela agressão que chocou os pernambucanos e repercutiu nas redes sociais por todo o Brasil.
Em vídeo gravado por um dos manifestantes fica clara a ação arbitrária e violenta dos policiais militares. Ao se aproximar de Edvaldo um deles questiona se o jovem será o primeiro a levar um tiro ali. Ato contínuo, o outro PM atira a queima-roupa. Caído no chão e sangrando bastante, o jovem é arrastado pelos policiais e agredido no rosto enquanto é colocado na parte traseira da viatura.
A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco disse que instaurou inquérito policial e procedimento administrativo para investigar o caso. Os policiais foram ouvidos e afastados do trabalho nas ruas até o fim das investigações.
Na manhã desta terça-feira o Governo do Estado divulgou nota sobre o falecimento do jovem: “O Governo do Estado de Pernambuco lamenta profundamente o falecimento de Edvaldo da Silva Alves. O Governo reafirma o seu firme compromisso de desautorizar e impedir qualquer abuso de força por parte das polícias do Estado. Toda ocorrência será tratada com a firmeza e responsabilidade necessárias. A apuração do ocorrido está em andamento, estando os policiais envolvidos no caso sendo devidamente investigados. Por meio da Secretaria de Saúde do Estado, foi prestada toda assistência médica qualificada a Edvaldo desde o momento do seu atendimento. O Governo do Estado se solidariza com os familiares e os amigos de Edvaldo. E fará o que estiver ao seu alcance para que todo o episódio seja esclarecido e que a Justiça seja feita”.
O tom da nota não tem respaldo nos fatos. O Governo do Estado de Pernambuco tem atuado de forma burocrática e pouco transparente nos recorrentes casos de abuso de autoridade contra movimentos reivindicatórios pacíficos. Foi o que aconteceu no dia 21 de fevereiro quando policiais militarem prenderam dez integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) durante ato em frente à Companhia de Habitação e Obras de Pernambuco (Cehab). No dia seguinte ao protesto, a Justiça ordenou a soltura dos presos por falta de provas de seu envolvimento em supostos atos de vandalismo.
Outro caso recente que repercutiu fortemente nas redes sociais foi a apreensão arbitrária pela Polícia Militar de adereços e fantasias da Troça Empatando a Tua Vista, no sábado de Carnaval, quando seus integrantes se preparavam para desfilar no Galo da Madrugada em protesto contra a especulação imobiliária, o prefeito Geraldo Julio e o governador Paulo Câmara, ambos do PSB.
Em todos esses episódios, o mesmo modus operandi: arbitrariedade dos policiais militares envolvidos nas ações de rua e respostas burocráticas e protelatórias do Comando da PM e do governador Paulo Câmara (PSB). A morte de Edvaldo da Silva Alves não deve ser apenas lamentada, mas devidamente apurada e os responsáveis punidos. Deve também gerar uma mudança drástica na forma como o Governo do Estado se relaciona com os movimentos sociais em Pernambuco: mais democracia e respeito, menos truculência e impunidade.
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Minha Nossa! Que absurdo!
O
Minha Nossa! Que absurdo!
O que é isso!?!?!?!
Onde vamos parar?!?!?!?
Igual aos nazistas.
Ganham roupinha, dinheirinho e afaguinho daqueles poderosos que se escondem, com o c* na mão, do povo.
Fora a oportunidade de desviar a atitude de enfrentar o poder batendo em quem não tem poder.
Mais uma comprovação de
Mais uma comprovação de caráter trágico que o aparato policial, em especial as polícias militares, são: despreparadas, truculentas, arbitrárias e, estranhamente, odeia seus iguais, o povo.
Um caso desses requereria, de imediato, o afastamento e inquérito de todos os policiais e de toda a cadeia subjacente de comando. O ato foi de um crueldade extrema, bem próprio de psicopatas que jamais poderiam estar servindo a uma corporação tão essencial para a cidadania.
Eis a consequência do discurso de ódio de reacionários tipo Bolsonaro. Imaginemos só por um segundo se esse cidadão por um azar do destino se tornasse presidente do país.
Os CARAs MATAm …
E eles afastam eles por “uns dias”… é assim que funciona! Pobre morrer e não morrer é a mesma merda. Se fosse filho de um ricaço a conversa seria outra. Se fosse filho de um político.. vigê! Pobre tem que se ferrar .. é o que governo do PE e muitos outros pensam. E é o que a gente sabe acontece há muito tempo! Pra família do rapaz uns tostões, um caixão bem arrumadinho e coroa de flores do governo lamentando o episódio. As PMs? hum … não ligam de conviver com frutos podres. Bota o guardinha no serviço administrativo por uns meses e depois solta o animal na rua novamente. É assim!
Sem novidade, sem surpresa: a real.
Triste. Mas acho que isso é o normal: polícia reprime classe média trabalhadora – sim, a mesma a que a maioria de nós pertence – quando protesta, eventualmente executa. E quando é inevitável, uns policiais perdem o emprego, podendo até ficarem presos por um tempo. A mídia diz à população trabalhadora o que sentir: indignação contra aqueles indivíduos policiais. Indignação mas não muita, não a ponto de suprimir o que dizem “bem feito, quem mandou protestar? Devia estar trabalhando, o vagabundo.” E menos ainda a ponto de deixar transparecer que execuções assim são institucionais tacitamente. Esse é o certo segundo a cartilha prática – e não a teórica, devidamente emuldorada e pregada na parede – das polícias.
E na próxima manifestação, tudo igual de novo, tudo… normal.
Polícia de Pernambuco: despreparada.
A Polícia de Pernambuco sempre foi assim: super despreparada, nervosa, truculenta, autoritária. Sou da terra e já presenciei alguns absurdos deles.
E o alto comando , bem como a SSP são coniventes com esta truculência descontrolada.
Estou falando de despreparo de 25 anos atrás e pelo jeito mudam os policiais , mas o modus operandi se mantém. É uma cultura jamais alterada.
As PM’s nordestinas são das mais mal preparadas do Brasil. Recrutam homem sem cultura, que não compreendem civilidade, incapazes de manter 1 minuto de conversa com alguém num ambiente de tensão, simplesmente não dialogam. Partem logo para a grosseria e não raro apelam para a violência gratúita e indiscriminada. É como bravata grátis.
Certa vez, após um jogo de futebol, vi a PM empurrando os torcedores . Reclamei a um cara que parecia ser o superior. Ele disse para ficar tranquilo que ía parar aquilo. Quando virei as costas ,um dos PMs da tropa me deu uma cacetada no meio das costas que cai de dor. O tal superior não fez nada para evitar e se eu não me levanto e saio correndo, talvez não estivesse aqui contando a história.
Volto a dizer : falo do que vi e vivi. Não moro mais em Pernambuco, mas sei muito bem do que estou falando. A Polícia pernambucana precisa de reforma urgente.
A propósito , isso aí é homicídeo. O PM atirou sem necessidade alguma, pois não havia ameaça, nem perigo para ninguém. Era discusssão tensa, mas … bom , assassinaram um cidadão que reclamava por direitos de algum modo, gratuitamente.