Maira Vasconcelos
Maíra Mateus de Vasconcelos - jornalista, de Belo Horizonte, mora há anos em Buenos Aires. Publica matérias e artigos sobre política argentina no Jornal GGN, cobriu algumas eleições presidenciais na América Latina. Também escreve crônicas para o GGN. Tem uma plaqueta e dois livros de poesia publicados, sendo o último “Algumas ideias para filmes de terror” (editora 7Letras, 2022).
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Retratos da violência contra a mulher 2, por Maíra Vasconcelos

Retratos da violência contra a mulher 2, por Maíra Vasconcelos

Delegacia da Mulher em Belo Horizonte

Quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017 –  14 às 16 horas

Fabiana, 39, do Vale do Jequitinhonha, mora em Belo Horizonte.

“Eu vivo com uma pessoa já tem 11 anos, e tenho dois filhos que não são dele. Então, esses meninos cresceram, e devido ao alcoolismo, porque ele consome muito, ele fica agressivo, fazendo ameaça. Os meninos agora já estão partindo pra cima dele. Então, antes que eu veja meu filho ou a minha filha fazerem alguma coisa mais séria com ele ou ele fazer com eles, eu decidi que vou separar. Não vou mais lutar por ele, porque eu acho que não tem conserto mais, perdi as esperanças que ele mudasse.

Qual a idade dos seus filhos?

Têm 23 e 19 anos. Muitas brigas dentro de casa, palavrão, um monte de coisa que a gente até fica com vergonha dos vizinhos, dos próprios filhos. Como eles não são filhos dele, pode ser que ele não tenha dó de “arrumar uma coisa” neles, ou vice-versa, eles não têm dó de “arrumar” nele. Então, eu quero evitar uma tragédia, só que ele não quer separar. Ele agora fala que vai me matar, que ele vai me matar, que ele vai me matar. A conversa dele é só essa, ele dorme falando isso, acorda falando isso. E como já fui vítima de marido assim, estou começando a ficar com muito medo. E decidi… decidi que eu vim hoje registrar um boletim de ocorrência contra ele e espero que seja resolvido. Porque ele fala comigo que se eu sair de casa, que aonde eu for ele vai atrás.

A gente mora numa invasão, onde eu construí tudo que eu ganhei, tempo de serviço, eu construí nessa invasão. Portanto, eu estou lá porque eu não tenho aonde ir, e agora estou desempregada. E ele só bebendo cachaça, o que ele faz é pra beber cachaça, cachaça, cachaça, você tem que ver. Você olha pra ele assim, pensa até que é um morador de rua. Entendeu?

A casa é sua?

A gente construiu, eu entrei com o dinheiro, e ele ajudou com o trabalho. Na verdade, é dos dois. Se eu tiver que sair, não ligo não, eu saio.  Eu quero é ser… poder ficar tranquila, poder deitar. Porque eu não estou tendo sono, como ele está com essas ameaças. Eu saio do quarto, estou lá dentro da casa, porque ele está num quarto e eu em outro, à noite, o tempo todo, eu vejo ele me olhando da porta. Ele arrasta cadeira, ele abre geladeira, ele bate armário, é um tormento. E no outro dia eu tenho que sair para trabalhar, com sono, cansada. Eu emagreci nove quilos em duas semanas, devido a esses tormentos. Então, não quero mais, decidi que eu não quero mais, eu não tenho amor por ele também. Não vou ficar tentando mudar uma pessoa, se ele não quer ser ajudado. Não vou mais.”

*

Aparecida Clarete dos Santos, 55, de Belo Horizonte. Mãe que foi acompanhar a filha vítima de violência doméstica.

“Estou aqui por causa da minha filha. Tive cinco filhos. Nós dormimos na rua e ele dormia dentro de casa, e o que eu conseguia para eles comerem, ele chegava na hora e jogava tudo no chão, fazia tudo “na lei”. Corri e consegui (quando Aparecida buscou a delegacia). Quando eles falaram que iam me dar proteção, me levaram na.. não sei se era delegacia ou o que era aquilo, pra proteção da mulher. Mas chegou lá só eu que ia ficar lá, e meus filhos iam ficar dentro de casa. Então, eu falei, não, então eu vou embora. E na época não tinha esse negócio pra proteção das mulheres, não. Ah, proteção da mulher, não tem proteção nenhuma, todo dia eu estava machucada.  

Então, a senhora foi encaminhada para um abrigo de acolhimento de mulheres vítimas de violência e seus filhos ficaram em casa?

Eu não fiquei não, não cheguei a ficar lá nem duas horas. O que? Eu morro, mas meus filhos não ficam lá não (em casa com o marido). E aí foi aquela.. quando chamava a polícia. Ele cortou a mão do filho dele, quase… mais um pouquinho ele… Do nada, o homem surtava, o homem surtava do nada, podia estar bêbado ou são, surtava do nada. Aí eu vim na cidade (centro da cidade de BH) pra tirar carteira de identidade do outro (filho), ela veio comigo. Muitas vezes nós estivemos na delegacia do Barreiro.

Quantas vezes a senhora já veio à delegacia denunciar o seu marido?

Ah, eu perdi a conta. Tanto que a última vez que um moço foi entregar um papel que tinha que entregar na mão dele, ele falou que não ia comparecer, o rapaz falou comigo, é melhor a senhora deixar a “cobra” (a arma) perto da senhora. Aí eu comecei a me defender mesmo, mandava pro hospital, pegava faca, pedra. E na hora que a polícia vinha, eu falava, vocês vão me prender? Vocês não prenderam ele, por que é que vão me prender?

Os meus meninos viveram sobre a graça de Deus. Cinco filhos. Já colocou fogo. E ele pegou a panela de pressão quente, ele pegou do fogo, eu dormindo, tenho a marca até hoje. É algo assim, que eu falo mesmo, é Deus que tem me socorrido até hoje.

E hoje a senhora veio aqui à delegacia…

Ah, porque o dela (o marido da filha), só Jesus na causa também. Nossa, já ameaçou ela várias vezes. Agora ela já tem neném, e ontem chutou o balde. Eu falei, graças a Deus, espero que o dela dê certo. Ah, não, as mulheres da família tudo apanhando, não pode não, né? A minha irmã também apanhou, só que ela “buuufff” deu o troco. Porque se apanha, dá o troco. Porque se chama a polícia, a polícia fica lá conversando.

Uma vez, chamou a polícia, ele amolou a faca e disse, hoje eu vou comer carne de gente. E meu menino desse tamanho… Chamou policial e veio a viatura. Falei com eles, não entra lá dentro porque ele sabe lutar. O policial jogou ele no chão. A ficha dele é extensa.

E seu marido…

Ele está lá em casa até agora. Porque depois eu virei a vilã, aí ele adoeceu. A mãe dele do lado de lá, que era de São Paulo, acorde meu filho, mas ele não quis dar o divórcio. Aí ele começou a morar lá, ah, mas falei não coloca a mão em mim, se colocar mão a faca vai comer. Estou me defendendo. Porque quando ele começa assim, que ele está assim… Hoje, em vista do homem que ele já foi, hoje ele é outra pessoa, está indo à igreja. Mas no dia que ele tira para tomar umas e outras, ninguém merece. Ele corre atrás, quer bater, só que em mim não, eu só olho de rabo de olho pra ele, falo assim, tenta colocar a mão em mim ou em qualquer um dos meus filhos, porque dessa vez eu já falei pra você, não vai ser a polícia que eu vou chamar não.

(Aparecida volta a falar sobre o caso da filha).

Ela foi agredida, apenas uma das agressões que ela sofreu. Tem um neném de quatro meses, ele passou a mão no neném e levou, e ficou esperando que ela fosse buscar. E o policial falou para ele não entrar lá, ele esperou a polícia ir embora e entrou lá, falou que só queria ver o menino e pegou o menino. Eu que olho o menino para ela ir trabalhar. Aí eu falei com ela, você não está preocupada, não? Ela falou, eu achei que ele não ia ficar com ele. Mas eu falei, ele está fazendo isso para você ir lá, mas se você for a agressão vai ser pior. Eu pensei assim.

Mas então eu falei com ela, coração dos outros é terra que ninguém vai. Hoje pode falar que não faz isso, mas faz, a pessoa quando ela está com a… ela vira um animal, eu sei como é que vira, porque eu passei por muita coisa, muita coisa. Até hoje vivendo casada, ali, só sofrimento, só sofrimento; ele cortava água, jogava as minhas contas tudo fora, tinha que correr atrás de tudo de novo.

Hoje, primeiramente Deus, meus filhos estão todos crescidos e criados. E a única que cuida de mim é ela, ela já foi comigo ao médico. Tenho que fazer cirurgia no peito novamente. O médico tinha falado comigo, não passa mais raiva, porque muitas vezes essas coisas trazem esse tipo de doença. Mas não adiantou não. Porque eu tenho só ela de menina, o resto tudo é rapaz. Na hora que viram que era hora de me ajudar, eles foram morar sozinhos.

Mas eu espero que a polícia agora esteja mais… Tem uma promotora, que a vontade dela era de enforcar um. Porque na hora que a gente vai lá conversar, ele ia junto comigo, porque eu não sabia andar direito na cidade, ele ia me cutucando, se você falar qualquer coisa, a hora que a gente sair de lá eu te mato, eu jogo você na frente do ônibus. Aí eu fui e cheguei lá e fiquei assim… (e faz uma expressão de desespero torcendo o rosto). Aí ela (a promotora) falou pra mim, ele está te ameaçando? Eu falei, está. E o que ele te falou? Ele falou que quando sair daqui vai me matar. Ela falou, então vamos ver se ele vai matar. Então, ele tinha que cumprir serviços, e não cumpriu nada. Ah, eu falo, esses homens de hoje… já perdi muitas amigas.”

*

Não quis se identificar, 22 anos, de Belo Horizonte.

“Ele pôs fogo na minha casa, me colocou dentro do carro com mais quatro caras, me bateu, cortou meu cabelo. Está me ameaçando até hoje, falando que vai me matar. Aí tem os áudios no meu telefone, dele me ameaçando, falando que vai dar de cima da minha mãe, falando que vai me matar, matar meu filho. Todo dia ele fica me ameaçando.

É a primeira vez que você vem à delegacia?

Não, já é a segunda. Já fiz corpo delito, já. E agora vou esperar para ver o que vai acontecer.

O filho é dele?

Não.

Vocês moram juntos?

Não. Tenho os áudios dele me ameaçando o tempo todo.

(Em seguida, a vítima diz que não quer falar mais nada, pega o celular e coloca os áudios do agressor para que eu escutasse).”

*

Não quis se identificar, 24, de Belo Horizonte.

“Na verdade, eu tinha uma medida protetiva, desde 2015, contra o pai da minha filha. De 2015 pra cá, a gente achou que estava na lei, mas quinta-feira ele começou a me ameaçar de morte, pelo whatsapp, por áudio, falando que ia me matar, ia me matar, ia me matar, ia me matar. Na sexta-feira, fiz um boletim de ocorrência e fugi, deixando minha filha na responsabilidade da minha mãe. Só que passou sábado, passou domingo, quando foi na segunda ele conversou com meu padrasto e estava tudo ok. Mas quando foi ontem, na terça, ele achou que minha mãe não estava deixando ele ver a Ana e fugiu com a menina. Então, eu fiz o boletim de ocorrência, aí depois ele apareceu com a menina. Só que o advogado dele imprimiu os dois boletins de ocorrência, aí ele chegou lá ameaçando, falando que ia me matar, matar minha mãe, matar minha filha, ia matar todo mundo, que pra ele Lei Maria da Penha não é nada, que ele seria preso, ficaria três dias, depois ia ser solto e voltar pra terminar com todo mundo.

Por muito tempo, quando convivi com ele, eu sofria, ele me batia, era hematoma. Mas chega um tempo, e eu não estou com a pessoa… descobriu que eu estava grávida, descobriu que eu estava com outra pessoa e começou a ameaçar que ia me matar, que ia matar a Ana, ou então ia fugir com a menina. Só que ele é uma pessoa muito agressiva, muito violenta, não posso deixar ele com minha filha. Eu sei que ele vai fazer alguma coisa com ela.”

*

Mãe da vítima, 47, filha, 24, de Belo Horizonte.

“A minha filha tem sido agredida pelo marido, pelo marido dela, e a família dele toda tem ameaçado ela. Principalmente o cunhado tem ameaçado muito ela, e ela tem ficado muito deprimida com isso. O que trouxe a gente aqui hoje para poder dar parte dessa história, porque não dá para continuar dessa forma. Ela está grávida de quatro meses, e ela está sendo ameaçada. Ela fica com medo de sair de casa, fica com medo de sair sozinha, sabe? Inclusive tive que vir com ela aqui hoje, ela tem essa criancinha de três anos e está grávida de outro neném. Então o irmão (o ex-cunhado) fica ameaçando ela também, ameaçando o tempo todo. Aí de repente ele chega em casa e eu não estou, ele fica agredindo muito ela com palavras, fisicamente. A gente quer dar um basta nisso. Não pode ficar dessa forma.

Eles não estão mais morando juntos?

Não, ele não está morando com ela, foi embora para a casa da mãe. E ela está na minha casa, eu sou mãe dela, sabe? E eles não estão morando juntos, mas para ver a filha, ele acaba brigando com ela, fazendo confusão e, às vezes, não estou em casa. Eu trabalho fora, eu e meu esposo, então a gente fica preocupado de alguma hora ele chegar lá e fazer alguma coisa com ela, agredir brutalmente mesmo. A gente fica preocupado demais da conta com isso. Ele não quer ter responsabilidade com a família, e a gente tem.

E o que piorou mais agora é a família dele ficar agredindo, a mãe, o irmão, ficarem ameaçando. A sogra ameaçando que vai fazer alguma coisa com ela, que vai pegar ela na rua, bater nela, que vai mandar os outros darem uma surra nela. Ameaça o tempo todo, ameaça pelo celular, pelo whatsapp, ligando, liga no telefone fixo que eu tenho. E ela atende, porque não sabe que são eles. Tem sido um transtorno, sabe? Um transtorno mesmo.

E trouxe ela aqui hoje. Vamos ver o que eles vão poder fazer para que o pai da criança não vá lá em casa. Eu quero ele afastado lá de casa. Ela está grávida e daqui a pouco está ganhando neném. Eu quero preservar ela mais, pra ela não ter problema no parto, não ter problemas depois. Então, quero ele afastado lá de casa. Que ele não vá, e também a família dele, ninguém ter contato com ela. Vamos ver o que eles vão falar pra ela lá dentro.”

*

Não quis se identificar, 36, de Presidente Bernardes (MG), mora em Belo Horizonte.

“É a primeira vez que estou fazendo uma ocorrência, não é violência física, é psicológica. E, ás vezes, é mais difícil de provar, até mesmo por isso que eu nunca tinha vindo aqui. Só que estou divorciada, desde novembro do ano passado, e já estamos separados de casa, só que ele no andar de cima e eu no andar de baixo, ou seja, muito próximo, né. Por outros motivos, não teve como ser de outra maneira, tem que dividir, tem partilha de bens.

Ele simplesmente não me deixa em paz. Não faz nada que tenha como eu provar, mas não tem como eu receber visita na minha casa, por exemplo. Domingo, recebi a minha irmã na minha casa, ele chegou a cuspir na minha irmã, lá de cima da casa dele, entendeu? E fechou a água, me deixou sem água enquanto ela estava lá, entendeu? Tenho um filho de cinco anos, e ele assistindo a tudo isso, entendeu? E eu deveria ter chamado a polícia na hora, mas por que que eu não fiz? Por causa do menino. Porque ele se coloca como vítima, se você conversar com ele, vai achar que ele é vítima e eu sou a bandida da história. Então, até por isso, eu nunca coloquei a polícia na história. Só que agora chegou no limite. Aí eu fiz a ocorrência e estou aguardando. E vão pedir uma medida protetiva para ele sair de lá. Então, a situação é muito complicada.

E a casa…

A casa são dois andares, mas são entradas diferentes, entendeu? Independente. São dois andares, mas a entrada dele é uma, a minha é outra. Só que como a minha casa na entrada tem grade na frente, então visualmente ele vê, aí ele começou a fotografar, ele chegando na minha casa, falando que era visita indesejada, esse tipo de coisa, sabe? Baixo nível. E o problema é a criança assistindo a tudo isso. É a tia dele, que cuida dele desde quando ele era nenenzinho, é como se fosse mãe dele também, e ele no meio disso tudo, uma criança de cinco anos de idade, entendeu? Então, ele faz terapia, porque a imunidade dele abaixou com essa confusão toda.

É uma pressão psicológica que estou vivendo, tem dois anos. O filho é a única arma que ele tem. Ele ficava dentro da minha casa, e eu não consegui tirá-lo enquanto não teve a audiência do divórcio. Ele não saía, dizia que iria me incomodar até o fim. E está incomodando ainda.

Tem dois anos que dei entrada no divórcio litigioso. Eu chamei ele pra conversar quando chegou no limite. Lógico que teve a gota d’água, né? Ele falou que não, que não me dava o divórcio de maneira alguma, teve duas audiências de conciliação e nada, o juiz é que determinou o divórcio. Ele não me deu, foi em novembro do ano passado. E ele convivendo comigo, dentro da minha casa, sendo meu inimigo, nem conversar comigo ele conversava.

Dois anos e um mês de tortura psicológica, nem uma violência física, mas eu não sei qual que é pior. Acho que todas as violências são. A diferença é que eu não tenho como provar. Ele já deixou o gás aberto, várias vezes, umas três vezes. Eu acordei com o cheiro do gás, tinha que dormir com meu quarto trancado por dentro, entendeu? Agora, sim, eu troquei a chave e posso dormir com a porta do meu quarto aberta, mas antes não. E estávamos eu e meu filho dentro de casa, acordei era meia-noite, sufocando com o cheiro de gás. E no dia da audiência do divórcio, eu relatei tudo isso, aí ele falou que tinha esquecido (o gás ligado), aí o juiz falou, é normal, esquece mesmo. Foi isso o que eu ouvi. E ele tranquilinho no dia do divórcio, aceitou, concordou com todos os termos, não teve nenhum problema. Eu estava preparada para uma guerra que não teve. Ele não questionou nada, só que por trás ele não está cumprindo. Não recebo correspondência na minha casa, ele pega todas, entendeu? Meu plano de saúde, a minha carteirinha do plano de saúde, a minha e do meu filho está vencida, liguei pra lá, ela foi enviada pra mim no dia 20 de dezembro, mas eu não recebi. Quer dizer, chega e ele pega. Ele chega mais cedo, acho que nem está trabalhando, ele chega mais cedo e aí pega. Então, resumindo dois anos, é isso aí.”

Leia a primeira matéria da série: Retratos da violência contra a mulher, por Maíra Vasconcelos
Maira Vasconcelos

Maíra Mateus de Vasconcelos - jornalista, de Belo Horizonte, mora há anos em Buenos Aires. Publica matérias e artigos sobre política argentina no Jornal GGN, cobriu algumas eleições presidenciais na América Latina. Também escreve crônicas para o GGN. Tem uma plaqueta e dois livros de poesia publicados, sendo o último “Algumas ideias para filmes de terror” (editora 7Letras, 2022).

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