Relembre alguns ativistas que, infelizmente, perderam a vida na luta para proteger a Amazônia
A Amazônia brasileira é palco constante de uma guerra alimentada por garimpeiros, grileiros, narcotraficantes, madeireiros, pescadores e caçadores ilegais.
Historicamente, os defensores das riquezas da Amazônia e os povos originários são as principais vítimas desses criminosos.
O caso do jornalista inglês e do ambientalista brasileiro brutalmente assassinados, está no contexto dessa guerra desigual.
Dom e Bruno
O repórter inglês Dom Phillips e o indigenista Bruno Araújo Pereira desapareceram em Atalaia do Norte, no Vale do Javari, em 5 de junho de 2022.
A dupla explorava pela região para um livro desenvolvido por Dom. Bruno havia dedicado sua carreira à defesa dos indígenas sob ameaça de invasão, ajudando a demarcar terras.
Dez dias após o desaparecimento, seus corpos foram encontrados na mata. A Polícia Federal investiga os detalhes do assassinato brutal.
Assim como Bruno e Dom, outros ambientalistas morreram defendendo a Amazônia. Conheça a seguir suas histórias...
ATIVE O SOM
Chico Mendes
Líder político no Acre, defensor dos direitos humanos e florestas, lutava contra atividades associadas à extração de borracha. Foi assassinado a mando de grileiro, em 1988.
Dorothy Stang
Missionária norte-americana, atuava em pastoral e buscava gerar emprego e renda com reflorestamento no Pará. Foi assassinada em 2005 por disputa de terras.
Zé Cláudio e Maria
Eram um casal de ambientalistas do Espírito Santo. Recebiam constantes ameaças de madeireiros e criadores de gado. Foram assassinados em 2011.