– Cercar ou sitiar, exemplo: um exército cerca uma cidade quando em guerra; sitiar um local a fim de dominá-lo; tomar para si;
– Perseguir com, insistir, importunar, ameaçar, molestar com tentativas de contato ou relacionamento sexual; Insistência junto a alguém com perguntas, propostas, pretensões etc. com a intenção de obtenção de vantagens (assédio moral ou sexual).
Niveis de Assédio.
Podemos classificar o assédio, seja ele moral ou sexual, em três níveis distintos:
1º. – Assédio Descendente – Este tipo de assédio é o mais comum encontrado nas empresas; ocorre de maneira vertical, ou seja, de cima para baixo – do chefe ou gestor para o subordinado (a). As principais intenções do agressor são em desestabilizar o subordinado de maneira que este produza mais por menos, sempre passando a impressão de que ele não esta cumprindo ou alcançando os objetivos que foram determinados pela empresa, embora na maioria das vezes estes objetivos já foram alcançados e ate mesmo ultrapassados;
2º. – Assédio Ascendente – Este tipo de assédio é um pouco mais raro, mas não impossível de se observar nas empresas; ocorre de maneira vertical, mas de baixo para cima – do subordinado para seu gestor.
O normal de se observar é que este tipo de assédio é praticado do grupo ou equipe de trabalho contra seu gestor (a); As principais intenções dos subordinados, geralmente são em virtude de ambição excessiva pela posição ou cargo. É quando um dos subordinados influencia os outros integrantes com o objetivo de conquistar a posição do gestor e contar com os outros como aliados, uma vez que já se uniram para “puxar o tapete do chefe”;
3º. – Assédio Partidário – Este tipo de assédio também não é difícil se observar dentro das empresas; ocorre quando um grupo de funcionários isola e assedia um de seus integrantes. As intenções principais nesta situação são em eliminar a concorrência, principalmente se este integrante vem se destacando frequentemente perante seus gestores e recebe constantes elogios pelo seu desempenho.
Fases do Assédio.
O assédio dentro do ambiente de trabalho ocorre em quatro fases distintas e que se forem atentamente observadas pela empresa poderá ser evitado sem causar maiores transtornos e efeitos:
1ª. Fase – É muito natural e normal ocorrerem conflitos entre funcionários ou integrantes de uma equipe de trabalho em virtude das diferenças de interesses. O fato é que se observado esses conflitos logo no inicio, estes podem ser facilmente solucionados através de diálogos com os grupos ou em conversas individuais, evitando problemas e danos maiores, caso nada seja feito, iremos presenciar o aparecimento da segunda fase do assédio.
2ª. – Fase – Está é a fase onde o agressor “marca” o individuo ou grupo de indivíduos e coloca em ação todo seu planejamento estratégico para iniciar a humilhação, lançando mão de todas as maneiras perversas e possíveis com a finalidade de ridicularizar, ironizar e isolar do convívio dos demais a vitima no seu dia a dia. Nesta fase a vitima ou grupo não acredita no que está se passando e inicia um processo de negação mediante aos demais.
3ª. – Fase – Está é a fase onde há extrema necessidade de que a empresa intervenha; onde se instala o conflito que em suma, ultrapassa á gestão da empresa.
Ação Positiva da Empresa – Quando a alta administração ou superiores hierárquicos tomam conhecimento do ocorrido e convocam o Departamento de Recursos Humanos a investigar as razões que levaram a esse conflito e trocam a vitima ou o agressor de local, setor, cargo ou função desenvolvendo meios ou mecanismos para que não volte a ocorrer o conflito.
Ação Negativa da Empresa – Quando a alta administração ou superiores hierárquicos tomam conhecimento da situação e passam a ver a vitima como “o centro” do problema e não tomam nenhuma atitude tornando-se cúmplice na situação.
4ª. Fase – É conhecida como a fase da marginalização ou exclusão da vitima do meio social da empresa. Nesta ação a vitima sente-se totalmente desamparada e desprotegida, acaba por abandonar o trabalho, pedir demissão e muitas vezes quando se sentem em uma situação sem saída começa a pensar em suicídio. Algumas das vitimas em virtude da depressão, angustia e sentimento de incapacidade, chegam até mesmo a concretizar o ato.
Na maioria dos casos de assedio, o agressor busca forçar a vitima a desistir do seu posto de trabalho. Os gestores que se utilizam desse subterfúgio normalmente possuem as seguintes características:
Ø Geralmente são sádicos;
Ø Acham-se muito mais importantes do que realmente são;
Ø Possuem uma necessidade excessiva de afirmar seu poder;
Ø São narcisistas – necessitam ser admirados pelos subordinados;
Ø Possuem personalidade e comportamento extremamente arrogante;
Não podemos nos esquecer de que alguns gestores/líderes se tornam agressores por estarem constantemente sendo cobrados e pressionados pela alta administração da empresa para que cumpram as metas e os objetivos predeterminados. Quando presenciamos esta situação, a questão de assédio moral torna-se uma questão estrutural da empresa.
NBdeSousa
Consultoria e Serviços Para Pequenas e Médias Empresas.
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