Por PROTESTE Associação de Consumidores
A presidente Dilma Rousseff vetou na última quinta-feira (22), o aumento do limite de empréstimo consignado de 30% para 40% da renda do trabalhador. A PROTESTE Associação de Consumidores havia enviado ofício à presidente pedindo o veto porque a medida estimularia o endividamento, que já se encontra em patamares elevadíssimos no país.
“Num período em que a economia está praticamente estagnada e há ameaça de aumento do desemprego, iniciativas como esta elevam o risco de crescimento das dívidas das famílias”, alerta Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE.
Ao sancionar a Lei nº 13.126, decorrente da aprovação da Medida Provisória 661, a presidente argumentou que “sem a introdução de contrapartidas que ampliassem a proteção ao tomador do empréstimo, a medida proposta poderia acarretar um comprometimento da renda das famílias para além do desejável e de maneira incompatível com os princípios da atividade econômica”.
“A proposta levaria, ainda, à elevação do endividamento e poderia resultar na ampliação da inadimplência, prejudicando as próprias famílias e dificultando o esforço atual de controle da inflação”, segundo publicado no Diário Oficial da União.
O crédito consignado é a modalidade de crédito favorita dos brasileiros pela baixa taxa de juros, pouca burocracia e prazos maiores para pagamento. O crédito é descontado direto do salário ou do benefício da previdência. Somados aos demais descontos em folha, há o risco de o trabalhador receber menos da metade do salário no fim do mês. Por isso, deve ser avaliado com muito critério antes de ser contratado.
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Deveriam proibir os juros
Deveriam proibir os juros abusivos , isso sim que esta levando as pessoas ao endividamento , quando o aposentado não tem mais margem eles vão em busca do credito que desconta na conta corrente onde a taxa de juros passa de 15% ao mês , ficando sem receber pagamento pois eles chegam a comprometer mais 30% isso sim deveria de ser proibido , ao me ponto de vista esses bancos não passa de agiotas regularizados , sem contar com a taxa de juros do rotativo dos cartões de credito , se a pessoa se apertar em um mes não consegue mais pagar a fatura total pois os juros passa de 19% ao mês .