Coronavírus

GGN Covid: média de casos continua caindo

A média de casos continua recuando. Ontem estava em 17,8% abaixo de 7 dias atrás.

A distribuição pelos casos no mundo mostra uma distribuição maior e uma concentração menor entre grandes países.

Há queda na média em todas as regiões.

Ontem, 15 países registraram novo pico de casos. Dos 15 países, 6 são da Europa e 6 da Ásia.

Desses países, as piores situações (per capita) são da Holanda e da Alemanha,

Já os óbitos continuam em crescimento,

Em 7 dias houve aumento de 6,5% na média de óbitos.

Luis Nassif

Luis Nassif

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  • Covid-19

    E a África, hein, qual é o milagre, por que não escalou?
    Por Edivaldo Dias de Oliveira

    Não tá sentindo falta de nada nesses tempos de pandemia? Me refiro a ausência de algo concreto.

    Tem acompanhado os informes sobre a pandemia em todos os tipos de mídia, desde as grandes até as chamadas independentes, alternativas?

    E os informes sobre a escalada da doença pelos mais respeitados institutos de pesquisas em todo mundo, vem cobrindo tudo realmente, não tem faltado nada, ou tem acobertado alguma coisa?

    Nos gráficos em forma de pizza, ou pirâmide, tá tudo lá? Reparou que o continente africano quase não aparece e nas raras vezes em que aparece é um traço horizontal nos gráficos, um nada?

    Bem, se você acha que está tudo certinho e agora com meu alerta entrou em choque, saiba que este choque eu levei há cerca de três semanas apenas, nesses dois longos anos de pandemia e desde então só penso nisso, ou melhor, no(s) por que(s) dessa ausência monstruosa, desse silêncio gritante.

    O continente africano, com seus 54 países é o que menos recebeu vacinas contra a doença, apenas 9,4% de sua população de 1.364.497.688, o que significa menos de 130 milhões de pessoas. O maior índice de vacinação está, pasmem, na América do Sul, com 63% total e 12% parcial, totalizando 75%, depois vem Europa com 61, América do Norte com 58 e Ásia com 55.
    Reparem que a Ásia, 4ª colocada, com 55% possui mais de cinco vezes mais vacinados do que os 9,4% da África, última colocada.

    No entanto, o continente africano é entre todos o que apresenta o menor índice de casos e óbitos na pandemia.

    Diante desse quadro, como explicar que os países de toda a África não estão escalando no número de infecções e óbitos, com exceção da África do Sul?

    Quem não se recorda no início da pandemia do apelo desesperado do presidente da OMS, o etíope Thedros, pedindo, implorando por mais cooperação por parte dos países ricos para ajudar os pobres, notadamente os africanos?

    Naquela época esse ateu pensou; Meu Deus, o vírus vai dizimar a África e esse continente vai ser um celeiro de novas cepas.

    E agora que nada disso aconteceu, ou parece que nada ou quase nada, o que aconteceu de verdade?

    Por que todos os grandes organismos de estudos e pesquisa não estão todos focados lá para tirar alguma lição? Por que a mídia não pautou a África assim que os sinais antes alarmantes, acabou por não se verificar, com a única exceção da África do Sul, apenas 1 entre 54 nações?

    A ciência médica em geral, já tão fustigada nesses tempos terríveis de negacionismo, nos deve uma explicação. No entanto, penso que ela não está só com essa dívida e precisa chamar o auxílio luxuoso de outras ciências como a filosofia, história, demografia, sociologia, cultura e porque não, teologia e os meios de comunicação em geral.

    Até lá, até que se pronunciem, pontuei algumas questões que achei pertinente para se explorar, sem considerar o seu grau de importância.

    *Cobertura da mídia. É difícil acreditar numa conspiração do silencio envolvendo todos os tipos de mídia, de todos os tamanhos e cortes ideológicos, em todos os países do mundo. Que o mundo inteiro tenha se articulado para tirar a África do radar por todo esse tempo. Que o continente africano tenha sido cancelado, apagado, silenciado.

    *Precaução. As nações africanas, de um modo geral, estão habituadas com o pouco caso do rico ocidente em relação a elas e resolveram sozinhas tomar suas precauções. Eles sabem por experiencia histórica, que quando americanos e europeus deles se aproximam é para roubar as imensas riquezas de suas terras, matar e escravizar seus povos e impor lhes goela abaixo um Deus eurocristão, que também lhes foi levado e europeizado. Também estão habituados a enfrentar diversas epidemias ao longo da história com pouca ou nenhuma ajuda verdadeira do resto do mundo e assim chamaram para si, de forma coletiva, a responsabilidade pelo enfrentamento do vírus.

    *Negacionismo. Por que os negacionistas em sua totalidade não usam a África como exemplo de baixa contaminação e óbito, apesar de praticamente inexistir vacinas para esse povo? Por que a África não é sua menina dos olhos, sua garota propaganda para sua pregação antivacina?
    A resposta pode estar no mito, ou melhor, no embuste da supremacia branca. Reconhecer o sucesso dos irmãos e irmãs africanos no enfrentamento de tão terrível doença é também dar a mão a palmatória e admitir, reconhecer que não existe raça superior a outra e que nossos irmãos e irmãs da África e sua cultura milenar, nada fica a dever a cultura de qualquer povo e pode muito bem nos ajudar no enfrentamento da pandemia, mas principalmente eu teria que dizer que esses grupos, diferente dos que citei acima, tinha sim ciência do sucesso africano e propositadamente silenciaram.

    *Disciplina e liberdade x Libertinagem. Os dados auspiciosos que chega da África parece apontar para uma questão que é muito, mas muito cara mesmo, ao ocidente. Me refiro a questão da liberdade, que para nós, via de regra, é um valor absoluto, inegociável, irrenunciável e principalmente nos tempos que correm, não pode ter regra ou regulamento, em que o bom é o homem ser o lobo do homem, né Hobbes? É voltar ao estado de natureza a que Lucke se referiu em Carta Acerca da Tolerância.

    Penso que a liberdade pode ser mais e melhor usufruída, percebida e sentida quando é precedida ou se faz acompanhar, ombrear, pela disciplina, muitas vezes aquela sem essa se transforma em libertinagem, o libertário, sem se dar conta, se transforma num libertino e aí a liberdade desanda, perde o sentido.

    Não descarto a ideia de que muitos que açulam a massa a exigir liberdade de forma imoderada, tem muito claro que estão a incentivar o exercício da libertinagem, como alguém que entorpece a sua vítima para lhe roubar. Quem faria isso, quem? O mercado, o capitalismo, que acham?
    Penso, melhor, intuo, que os povos africanos sabem muito bem a importância da disciplina como companheira inseparável da liberdade e esse pode muito bem ser a razão do êxito de seus povos no enfrentamento da pandemia.

    *O fracasso euroamericano na pandemia e a Ucrânia como cortina de fumaça.
    Em nenhum outro continente como na Europa e América do Norte, especialmente EUA, sobram vacinas em quantidades suficientes para imunizar as suas populações com todas as doses recomendadas. No entanto são eles que lideram todas as listas de casos e óbitos pelo vírus. Se isso não é um claro exemplo de fracasso no enfrentamento dessa doença, preciso rever meu conceito de fracasso.

    Que fazer então, para ocultar de seu povo tamanha hecatombe?

    Faça uma guerra.

    A Ucrânia, que tem problemas de fronteira com a Rússia desde 2014, quando nazistas apoiados pela OTAN/EUA derrubaram um presidente eleito, ameaçando metade de sua população de origem russa, obrigando a Rússia a retomar, depois de um plebiscito, a Criméia que lhe foi cedida pela URRS – União Soviética, até meses atrás não se falava em confronto iminente.

    De repente, não mais que de repente, assim que começou a ficar patente o descontrole desses países, mas principalmente dos EUA no enfrentamento da pandemia, a Rússia entrou no radar como potencial invasora do país vizinho, apesar de reiteradas declarações da Rússia em sentido contrário.

    Reparem que a cada notícia de escalada da pandemia nos EUA, principalmente, há uma declaração da Casa Branca com ameaças de bloqueio e retaliações, é pari passo, numa clara tentativa de pautar a mídia, com grande sucesso, diga-se, para desviar sua atenção. Ou será que os grandes conglomerados midiáticos possuem interesses escusos e se deixam pautar?

    A pandemia avança por lá, mas o que faz Biden, é preciso perguntar:
    - Hey Joe, onde você vai com essa arma na mão?
    - Eu vou, vou sair pelo mundo arrumar uma treta, uma provocação.

  • Saudades do fora de pauta, né minha filha?
    Postei meu comentário abaixo todo separadinho e com espaço por parágrafo, título e etc, pois sabia que era grande. Foi um artigo que escrevi e postei num grupo de ZAP de ex dirigentes bancários.
    Olhem como foi públicado?

    Falta de capricho...do autor claro.

    Naqueles aureos tempos se podia inclusive importar um arquivo a trazer para o fora de pauta ou mesmo no comentário. Acabou, chorare.

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