Jornal GGN – Segundo a Folha de SP, a presidente Dilma disse a assessores que não “não é mais possível ficar esperando sua aprovação para adotar ações destinadas a estimular o crescimento”. Com isso entra em cena os esforços para aprovação das medidas da segunda fase do ajuste fiscal. Segundo o jornal, a presidente quer que a equipe se esforce para criação de medidas que possam ser colocadas em prática rapidamente ajudando a resolver a crise fiscal.
No cenário, dois problemas podem se agravar em 2016. O primeiro é a retração da economia e o segundo é a perda de grau de investimento, o que colocaria o setor privado em situação pior que a atual.
A Folha evidencia que o temor do governo é da possibilidade de perda de selo de bom pagador no início de 2016, o que pressionaria ainda mais o dólar e encareceria o custo para refinanciamento de dívidas de empresas.
Em cenário pessimista ao extremo, o jornal evidencia que há quem veja, dentro do governo, o risco de quebradeira de empresas que estão muito expostas a endividamento externo, o que desaceleraria ainda mais a economia e levando a uma recessão perto de 3%, o índice já esperado para 2015.
No quesito fiscal, o governo avalia, segundo noticiou a Folha, que será preciso novas medidas para compensar a falta da CPMF, caso não seja aprovada, ainda este ano. Diz a matéria que pode ser através de um aumento da Cide – contribuição que regula o preço dos combustíveis – além de outros impostos que não dependem do Congresso, como IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
Na área do crédito, os assessores – não nominados pelo jornal – dizem preferir a liberação de recursos para a retomada dos investimentos, mas atendendo ao pedido de Dilma para impulsionar oferta de dinheiro ao consumo.
Segundo a Folha, a discussão dentro do governo é a dar um gás para setores que têm capacidade de gerar rapidamente resultados positivos, como venda de imóveis e de carros.
Técnicos não nominados pelo jornal, avisam que pouco adianta liberar crédito para o consumo sem que a questão fiscal tenha horizonte provável de ser resolvido, para que o mercado e empresários voltem a confiar no governo.
Segundo um assessor, sem assessorado nominado, hoje não há farta oferta de crédito, mas nem tampouco falta. O que há é carência de confiança de consumidores e empresários para se endividar.
“Essa confiança só voltará, reconhece o Planalto, quando o governo mostrar capacidade de superar as crises fiscal e política, que arrastam o país para um quadro de recessão prolongada combinada com inflação e desemprego em alta”, diz o texto.
Segundo a Folha, a presidente é pressionada em várias frentes, inclusive pelo ex-presidente Lula. Vem daí a orientação para atacar com urgência o desequilíbrio das contas públicas.
A Folha afirma que Lula, em conversa com a equipe de Dilma, disse que o governo não pode entrar em 2016 só falando em ajuste fiscal, que é preciso gerar esperança de que a economia vai começar a se recuperar. E mais, segundo o jornal, Lula foi “aconselhado por empresários e economistas a focar sua cobrança também na aprovação das medidas do ajuste fiscal”.
Matéria da Folha: Dilma quer medida para evitar ‘quebradeira’ em 2016
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Mais uma matéria baseada em
Mais uma matéria baseada em fontes do além. É o jornalismo psicografado, produto da escola de jornalismo espírita que tem formado a maioria dos jornalistas que trabalham nas grandes empresas de comunicação nacional. Por que não aproveitam as fontes e perguntam sobre aquela grana que o Sérgio Guerra embolsou na lava-jato?
Um mês de pressão do PIG!!!
E o Zé arrocho sai rapidinho do MF...
Que tal olhar para as empresas que a lava jato esta levando
falência! Pé no impcheament do Eduardo e bora pra frente.
Reduza os juros presidenta!!!
O Banco Central não é independente e responde ao governo;
Comunique ao BC, o dinheiro economizado não será gasto, será usado para fechar as contas, ao mesmo tempo o efeito na inciativa privada é multiplicador.
Se em 2015 a inflação ficara em 9%, estabeleça meta de 7% (2016), 5% (2017) e assim sucessivamente, assim o BC tem margem para não fazer um grande esforço fiscal levando a taxa de juros para patamares civilizados.
Estabilidade cambial, redução do compulsório e da taxa Selic
Além da venda de swaps, é necessário colocar parte das Reservas Cambiais como disponíveis para venda no mercado à vista, e venda de dólar com compromisso de recompra, para financiar os exportadores.
Com a estabilidade cambial a inflação caminhará para a meta estabelecida pelo CMN.
A redução dos juros da Selic estimularia o financiamentos de bens de consumo, além reduzir o risco do aumento das operações de carry trade.
A redução gradual do compulsório, reduziria o custo de captação do setor financeiro contribuindo para a redução dos juros dos financiamentos.
Não temos pressão de demanda sobre os preços, muito pelo contrário, o que permite um alívio nas condições monetárias, desde que tenhamos também uma estabilidade cambial.
Como a maior parte das Reservas Cambias foram compradas quando o dólar estava abaixo dos R$ 2,00, a venda de parte da Reservas Cambiais daria um lucro ao Tesouro Nacional que ajudaria significativamente as condições para obter um melhor resultado fiscal em 2016.
Desde ponto de vista a perspectiva de aumento dos juros americanos vem em boa hora, já que permite vender parte das Reservas cambias sem que ocorra o risco de queda do preço do dólar no Brasil.
Além disso com a estabilidade Cambial o BC deixaria de sofrer perdas com a vendas de swaps cambiais, o que também contribuiria, e muito, para obtenção de um melhor resultado fiscal.
Temos todas as ferramentas necessária para acelerar o ritmo da atividade econômica, já que o mais difícil, que é uma correção significativa da taxa de câmbio já foi realizado, agora temos que trabalhar para manter a taxa de câmbio no atual patamar, e aliviar gradualmente as condições monetárias, com a redução dos juros da Selic e redução gradual do compulsório.
Concordo contigo
mas o governo tem que sinalizar claramente que oo patamar de4 reais por dólar é que vai prevalecer jogando com as reservas para causar prejuízos em quem apostar contra o real.
Dilma tem que perceber que...
está refém da oposição e de parte importante da tal base aliada. Para se tornar independente basta tomar de imediato as medidas que não dependem deles: aumento da CIDES, do IOF, e outros que dependem do Congresso. Ao mesmo tempo encaminha um pacote de reforma fiscal ao Congresso. Enquanto eles nãoaprovarem os aumentos anteriores ficam garantindo o equilíbrio fiscal