Exército, em nota, nega que intervenção seja de cunho militar

Jornal GGN – O interventor no Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto, pediu ‘sacrifício à sociedade fluminense’ em nome da paz social e da segurança. O apelo foi feito através de nota emitida pelo Comando Militar do Leste (CML) nesta terça, dia 20.
A nota rebate que a intervenção na segurança do Rio seja de cunho militar. E traz a informação de que haverá continuidade das operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio, e que a equipe que vai trabalhar com o interventor está sendo formada, com divulgação nos próximos dias.
‘Salienta-se que a intervenção é federal; não é militar. A natureza militar do cargo, à qual se refere o Decreto, deve-se unicamente ao fato de o interventor ser um oficial-general da ativa do Exército Brasileiro’, diz o documento.

A nota garante que a atuação conjunta federal e estadual será cada vez mais percebida, e conta com o ‘apoio e sacrifício’ da população.
‘O interventor destaca a necessidade da participação da sociedade fluminense nesse esforço conjunto. O processo demandará, de todos e de cada um, alguma parcela de sacrifício e de colaboração, em nome da paz social e da sensação de segurança almejadas’, destaca o texto do CML.
A nota ainda aponta que a intervenção tem caráter colaborativo, sendo que os órgãos de segurança pública estadual estão em funcionamento normal, sendo que o objetivo é o aperfeiçoamento gerencial e operativo dessas instituições. Assim, diz a nota, os resultados de natureza institucional serão percebidos a médio e longo prazos.
Com o decreto de intervenção assinado por Michel Temer no dia 16, Braga Netto pode nomear e demitir funcionários, incluindo os comandantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, o chefe da Polícia Civil e o tituloar da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap).
Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  • Verdade.
    Os soldados estão

    Verdade.

    Os soldados estão desfilando nas ruas desarmados.

    Portando apenas plumas e paetês.

    Vários deles pretendem realizar uma parada gay verde-oliva.

    Nada de foder o povo.

    Os oficiais querem é ser fodidos.

    Vem negão, vem negão... disse um general de fio-dental fazendo topless. 

    Na boa mano.

    Quem acredita que o Coelho da Pascoa bota ovo de chocolate pode até acreditar que o Exército não é uma instituição militar que realiza operações militares. 

  • Não há paz social nem segurança se a população é sacrificada

    A intervenção vai piorar a situação, além da aus~encia de paz social e de segurança, o sacrifício da população vai aumentar.

    What a shit

  • Xerox não é fax!

    "Salienta-se que a intervenção é federal; não é militar."

    Corretíssimo. Intervenção militar foi a da escola de samba Tuiuti. A verdadeira, não a fake do sábado pós carnaval.

    Nesse Brasil do golpe sobram prestidigitadores. E de fake news!

  • Perguntar não ofende

    Então por que o militar da ativa, que deve estar assoberbado com questões de defesa nacionale  fronteiras, não recusou o cargo de interventor e deixou o abacaxi fluminense para um civil?

  • Olhaessa intervenção vai

    Olhaessa intervenção vai expor de vez as forças armadas. Sendo realista e achando que cada cabeça é uma sentença, mais fácil acreditar que o exército está dividido, vendo como será a intervenção veremos qual a força de cada lado.

    O exército golpista, tipo etchegoyen, passivo e conservador, vai ser o cachorrinho de Temer, mordendo o pobre a abanando o rabo para o grande traficante. Querem ser cúmplices.
    O exército minion, tipo bolsonaro, quer intervenção militar total e é o cão bravo que morde todo mundo. Vai para cima do pobre, para o pôr no lugar, e vai pra cima do grande traficante, porque o grande é aliado do adversário e quer uma bananalândia, com justiça permissiva e seletiva. Um poder que não pode ser ignorado.
    O exército legalista, tipo Villas-Boas, quer ser profissional, é o cão escaldado, sabe que a ditadura de 64 fez merda, sabe que intervenção não funciona e, no máximo, para não perder a moral com a poulação mas encerrar a intervenção, vai partir para cima do grande traficante, fazendo fuzuê com os poderosos para não serem chamados de volta.

    Meu palpite é o que o exército racha entre os grupos. Quero só ver se o racha vai ser igual ao que aconteceu entre os cidadãos brasileiros, pois se for, vai se resolver na bala.

     

  • Golpistas são mentirosos...

    a) O golpe de 64 foi para restaurar a democracia 

    b) O que foi implantado em 64 não foi uma ditadura militar, pois os "presidentes" trajavam ternos e gravatas

    c) A Presidenta Dilma não sofreu um golpe, sofreu impeachment

    d) O salafrário José Chirico Serra nunca ouviu falar em NSA 

    e) A Farsa a Jato é para combater a corrupção

    f) O supreminho nunca se apequena 

    g) As ffaa é um braço forte em defesa da nação brasileira 

     

  • Gostaria que os moradores de
    Gostaria que os moradores de Ipanema/ Leblon tbêm participassem desse sacrifícios, em especial os moradores da Vieira Souto maior

    Que o sacrifício fosse estendido entre Barra/ Recreio nas regiões nobres .

    Se o sacrifício ficar apenas na zona norte e regiões carentes, não vai adiantar nada.

    Se querem realmente acabar com o tráfico de drogas na cidade (duvido que acabe), tem que passar um pente fino em toda cidade, em especial zona sul.

    Traficante top, não mora em comunidades, mora nos bairros elegantes da cidade.

    Não me engana não Gal.! estou muito velho para acreditar em mula sem cabeça.

    O sacrifício tem que ser de toda cidade.

    • A Boca Tem Dono

      Gilson: peraí. Vamos com devagar. A boca Leblos/Ipanema já pertece a um senador mineiro. Ficou acertado no Jaburu que área demarcada ninguem toca. Num salga o pirão nem inventa novidade...

  • Parece, Mas Não É.

    Nassif: pelas palavras do interventor, trata-se de uma intervenção DENOREX ---

    os soldados são das Forças Armadas;

    as armas foram cedidas pelas Forças Armadas;

    o Decreto assinado por MT diz que as Forças Armadas assumiriam o policiamento cívil e militar, até que fesse afastados os meliantes não cadastrados pelo Jaburu;

    o comandante do caso é um oficial de grande patente das Forças Armadas;

    a nova Lei autoriza que a soldaddesca das Forças Armadas pode ferir e matar civís e ficar impune;

    o "cérebro" da operação das Forças Armadas, dirigente do serviço de inteligência, é também oficial de altissíma patente, que conspirava contra o governo deposto quando comandava setores da Caserna.

    Esta seria uma verdadeira operação "Viuva Porcina", a que parece mas não é...

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