Uma das citações mais conhecidas de Keynes é “Economics is a science of thinking in terms of models joined to the art of choosing models which are relevant to the contemporary world.” (carta Roy Harrod em 1938). Sob esse ponto de vista, o que os economistas fazem é selecionar alguns aspectos do mundo percebido (que nos é dado pelos sentidos, pela história, pela cultura), ignorando deliberadamente os demais, para elaborar um conjunto não contraditório de relações pensadas, por meio do qual pretende-se tornar parte desse mundo inteligível.
Um modelo é isso. Ele pode ser expresso em diversas linguagens, inclusive nas linguagens matemáticas. A escolha da linguagem não é um caso de mera apresentação de ideias. A linguagem é parte constituinte do processo de investigação. O uso das matemáticas (assim mesmo, no plural) proporciona ganhos e impõe restrições. Qualquer que seja a linguagem na qual se elabora o modelo ou a teoria, existe um afastamento do senso comum, afastamento que é consequência do rigor conceitual que se almeja e é necessário.
O ensino de economia consiste (ou deveria consistir), em grande parte, em possibilitar ao aluno o domínio dessas linguagens, para lhe permitir o acesso a uma disciplina que já é velha de alguns séculos. No limite, trata-se de ensinar a pensar nos termos da ciência econômica, ou seja, a discutir e a fazer modelos.
(Eu já havia colocado parte desst comentário, mas por alguma razão não saiu… ).
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